sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

NOTAS RÁPIDAS DE JOHN CUTRIM


Dilma diz estar ‘feliz’ com Sarney na Presidência
A presidente Dilma Rousseff telefonou nesta quinta-feira (13) para o presidente da República em exercício, José Sarney, para saudar seu período no cargo e dizer que ficou “feliz” por ele ter aceitado usar seu gabinete. Da Rússia, onde cumpre agenda oficial, Dilma telefonou a Sarney por volta de meio-dia, de acordo com assessoria do presidente do Senado. Ela teria dito que está feliz por Sarney estar usando seu gabinete. O senador não queria trabalhar na sala de Dilma, mas acabou aceitando usar o sofá. Por respeito à presidente, Sarney não está usando a mesa do gabinete, informou assessoria. Ele fica no cargo até domingo (16), quando a presidente retorna ao Brasil.
Governo Sarney gerou grande crise no Brasil
Muito clima de ‘oba-oba e ufanismo pelo fato do maranhense de Pinheiro voltar a presidência da República, mas ninguém da imprensa local abordou e este blog não poderia deixar de lembrar que foi no governo do presidente José Sarney, o 31º presidente do país, de 1985 a 1990, que o Brasil passou um dos seus piores momentos. Com o falecimento do presidente eleito Tancredo Neves, Sarney automaticamente tornou-se presidente da República. A chegada dele esteve cercada por fortes desconfianças. Isso porque José Sarney integrava uma tradicional ala de políticos nordestinos que colaboraram com o regime militar, e que, posteriormente, se filiaram a partidos de tendência mais conservadora. Nos redutos da oposição política, bordões como: “O povo não esquece, Sarney é PDS” e “Sarney não dá, diretas já”.
Crise econômica
O mandato de José Sarney como presidente da República, no período de 1985 a 1990, foi maculado por uma grave crise econômica sem precedentes na história republicana do país, que evoluiu para um quadro de hiperinflação e moratória. Muitos produtos desapareceram do mercado e começou a cobrança de ágio, ou seja, o consumidor era obrigado a pagar um tanto a mais sobre o preço estipulado pelo congelamento. Só em dezembro de 1989, os preços subiram 53,55%. De fevereiro de 1989 a fevereiro de 1990, a inflação chegou a 2.751%. O governo de José Sarney terminou em 1990 com inflação de 1764,86%, em ambiente de recessão econômica, especulação financeira e ameaça de hiperinflação.
Brasil quebrou
O Brasil quebrou duas vezes nos anos 80. A primeira foi em 1983, no regime militar. A segunda, na administração Sarney, em 1987. Sem dinheiro em caixa para honrar compromissos externos, o governo de José Sarney anunciou unilateralmente a suspensão dos pagamentos aos credores da dívida brasileira, principalmente bancos. Esses calotes colocaram a imagem do Brasil no buraco e postergaram em pelo menos uma década a classificação do país como um destino seguro para investimentos. Sarney deixou o Palácio do Planalto com índices de rejeição astronômicos, que variavam de 60% a 80%. Retirou-se para o Maranhão e teve de recorrer a outro Estado – o Amapá – para se eleger senador.
Corrupção
Em 1º de dezembro de 1988, o senador Carlos Chiarelli (PFL-RS), relator da comissão parlamentar do Senado que investigava casos de corrupção no governo federal, denunciou 29 pessoas, entre elas, o então presidente José Sarney e alguns ministros de estado. Foram acusados de usar critérios escusos na liberalização de recursos públicos. Outro escândalo foi o do Ministério das Comunicações, com o grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não a José Sarney. A concessão ocorrera em troca de cargos, votos ou apoio ao então presidente Sarney.
AI-5
E todos pensando que todo esse pesadelo de 22 anos atrás tinha acabado, Sarney voltou nesta quinta-feira ao posto de presidente da República justamente no dia da decretação do AI-5 (13/12/1968), como bem lembrou a Revista Péssima: “Hoje, Dia dos Cegos, Sarney volta à Presidência. Foi num dia como este que foi editado o famigerado AI-5”.
Diplomação dos eleitos em SL
Na próxima terça-feira, dia 18 de dezembro, às 17h, o juiz Jamil Aguiar da Silva (titular da 76ª zona eleitoral) realiza a diplomação dos eleitos em São Luís em 2012. Além do prefeito e do seu vice, serão diplomados 31 vereadores e 24 suplentes (primeiro e segundo de cada partido e/ou coligação). A cerimônia acontecerá no Centro de Convenções ‘Pedro Neiva de Santana’, que fica ao lado do Multicenter Sebrae do Cohafuma.
Agora sai
A oficialização do primeiro escalão completo do governo Edivaldo Holanda Júnior, segundo informou uma fonte segura à coluna, deverá ocorrer no final da tarde de amanhã, sexta-feira. Conforme a mesma fonte, as conversações entre o prefeito e os aliados para preenchimento de espaços já estariam praticamente concluídas, faltando apenas ajustar alguns detalhes sobre perfil do restante do secretariado. (Informe JP)
Pé na porta
O deputado Chiquinho Escórcio (PMDB-MA) fez périplo na terça à tarde por gabinetes de ministros do TSE, pouco antes da sessão. Se dizia em nome de José Sarney. Ontem, explicou para a coluna que ajuda o prefeito impugnado de Belágua (MA). (Da coluna Esplanada, republicada no Jornal Pequeno)
Tucanos maranhenses se reúnem
Deputados, vereadores, prefeitos e líderes do PSDB marcaram para esta sexta-feira uma confraternização por iniciativa do deputado federal Carlos Brandão. ‘A aproximação do PSDB de suas bases vem sendo debatida amplamente em Brasília. Para isso acontecer aqui no Maranhão, é preciso que, inicialmente, o partido mantenha mais contato’, disse.
2014
A ocasião também deve servir como pano de fundo para o início das discussões sobre os rumos do partido em 2013 e 2014. “A força do PSDB, demonstrada por lideranças como Sebastião Madeira, Carlos Brandão, Neto Evangelista, João Castelo, Pinto Itamaraty, Telma Pinheiro, Gardênia Castelo e por muitos outros vai pesar nas eleições de 2014. O partido deve começar a discutir agora que caminhos tomar. E isso tendo como determinante os acontecimentos políticos do Maranhão de 2010 e 2012”, sugeriu o vice-presidente do partido em São Luís, o jornalista Linhares Jr.
Indignação
O deputado Carlos Amorim (PDT) trouxe à tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (13), a discussão sobre a ampliação de reservas indígenas no Estado, especificamente em São João do Caru, localizado na região oeste do Maranhão. O parlamentar leu uma carta assinada por vários moradores da localidade, que reclamam da demarcação de novas áreas, além das já definidas na década de 1980.
‘Tapetão’
O PDT de Barreirinhas denuncia uma manobra feita pelo prefeito derrotado daquela cidade para impedir a diplomação do novo prefeito eleito, Léo Costa. “O prefeito interventor, Sr. Albérico Filho, está inconformado com a terceira derrota consecutiva tentando ser eleito pelo voto livre e democrático da população dos Lençóis: em 2004 foi derrotado pelo Dr. Miltinho, do PT. Em 2008, outra vez derrotado pelo petista Dr. Miltinho. Em 2012, mais uma vez derrotado, agora pelo sociólogo Léo Costa do PDT”, diz um dos trechos da nota, que pode ser lida na íntegra no blog do Ricardo Santos..

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