Camilla Andrade
“Não existe nenhum tipo de adaptação para cegos, lixeiras, orelhões, rampas e faixas em locais impróprios" |
A simples travessia em uma faixa de pedestres para um deficiente visual pode se tornar uma tarefa bem árdua tendo em vista a imprudência dos motoristas no trânsito de São Luís. Se o semáforo sonoro existisse na Avenida Daniel de La Touche, próximo a Escola de Cegos do Maranhão, facilitaria a passagem e evitaria o risco de acidentes de vários alunos que necessitam diariamente passar pelo local.
O simples toque de um botão permitiria ao usuário a acessibilidade sem necessitar da ajuda de terceiros, ou correr o risco de atropelamento. Para pessoas comuns o que nos indica a travessia são as cores vermelhas e verdes, e para eles um som emitido através de uma capainha toda vez que a travessia estiver permitida.
Desde o ano de 2007 a instalação do semáforo adaptado foi solicitado pela Escola de Cegos a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). O diretor da instituição Antonio Ferreira Rocha, contou que o sinal foi pedido, mas como não foi instalado, então a SMTT resolveu colocar um sinal de trânsito comum.
O professor de informática da escola e deficiente visual, Douglas Valter Soares de 37 anos, ao utilizar um sinal comum ele se guia pelo barulho que são emitidos pelos veículos, ônibus e motocicletas. O problema é que a diminuição do barulho pode significar um simples engarrafamento e acarretar em um grave acidente. Ele mesmo foi vítima.
“Sem esse sinal próprio para nos deficientes a tendência é que os riscos devido ao crescimento do trânsito a cada dia se agravem, às vezes um cidadão nos ajuda a atravessar quando isso não acontece temos que adivinhar, ou prevê quando o sinal está liberado para a passagem”, explicou.
Além dos sinais, ele reclama da má sinalização nas Ruas da cidade.
“Não existe nenhum tipo de adaptação para cegos, lixeiras, orelhões, rampas e faixas em locais impróprios, sem contar nas calçadas estreitas e na grande quantidade de buracos”, reclamou.
O defensor público e coordenador do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa Portadora de Deficiência e da Saúde, Fábio Magalhães Pinto, que tem atendido ao pedido dos deficientes visuais, disse que um prazo de 15 dias foi disponibilizado para que a SMTT respondesse um ofício do pedido de instalação do semáforo sonoro, porém um posicionamento ainda não foi dado à defensoria. Caso a SMTT não venha a dar um parecer outro ofício será enviado e posteriormente uma ação será movida.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que estudos de viabilização estão sendo realizados para a concretização de um projeto de instalação do semáforo. O projeto prevê que cerca três sinais sonoros sejam instalados em toda a capital.
Você sabia?
Na Rua Goldofredo Viana, próximo a Praça João Lisboa em São Luís existiu um semáforo para deficientes visuais? Segundo o Antonio Ferreira Rocha da Escola de Cegos do Maranhão, o sinal funcionou no máximo oito meses e depois ficou inutilizado devido à falta de manutenção da campainha que emite o som.
FONTE:O Imparcial
O simples toque de um botão permitiria ao usuário a acessibilidade sem necessitar da ajuda de terceiros, ou correr o risco de atropelamento. Para pessoas comuns o que nos indica a travessia são as cores vermelhas e verdes, e para eles um som emitido através de uma capainha toda vez que a travessia estiver permitida.
Desde o ano de 2007 a instalação do semáforo adaptado foi solicitado pela Escola de Cegos a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). O diretor da instituição Antonio Ferreira Rocha, contou que o sinal foi pedido, mas como não foi instalado, então a SMTT resolveu colocar um sinal de trânsito comum.
O professor de informática da escola e deficiente visual, Douglas Valter Soares de 37 anos, ao utilizar um sinal comum ele se guia pelo barulho que são emitidos pelos veículos, ônibus e motocicletas. O problema é que a diminuição do barulho pode significar um simples engarrafamento e acarretar em um grave acidente. Ele mesmo foi vítima.
“Sem esse sinal próprio para nos deficientes a tendência é que os riscos devido ao crescimento do trânsito a cada dia se agravem, às vezes um cidadão nos ajuda a atravessar quando isso não acontece temos que adivinhar, ou prevê quando o sinal está liberado para a passagem”, explicou.
Além dos sinais, ele reclama da má sinalização nas Ruas da cidade.
“Não existe nenhum tipo de adaptação para cegos, lixeiras, orelhões, rampas e faixas em locais impróprios, sem contar nas calçadas estreitas e na grande quantidade de buracos”, reclamou.
O defensor público e coordenador do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa Portadora de Deficiência e da Saúde, Fábio Magalhães Pinto, que tem atendido ao pedido dos deficientes visuais, disse que um prazo de 15 dias foi disponibilizado para que a SMTT respondesse um ofício do pedido de instalação do semáforo sonoro, porém um posicionamento ainda não foi dado à defensoria. Caso a SMTT não venha a dar um parecer outro ofício será enviado e posteriormente uma ação será movida.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que estudos de viabilização estão sendo realizados para a concretização de um projeto de instalação do semáforo. O projeto prevê que cerca três sinais sonoros sejam instalados em toda a capital.
Você sabia?
Na Rua Goldofredo Viana, próximo a Praça João Lisboa em São Luís existiu um semáforo para deficientes visuais? Segundo o Antonio Ferreira Rocha da Escola de Cegos do Maranhão, o sinal funcionou no máximo oito meses e depois ficou inutilizado devido à falta de manutenção da campainha que emite o som.
FONTE:O Imparcial