Rio Mearim sobe 21cm de nível em 48 horas e põe Bacabal em alerta

Já há familias desalojadas

CRÔNICA DO DIA:

O legado de Diomar, o Pajé!

O Controverso Caso do Clube Recreativo Icaraí em Bacabal

Sócios do club alegam ter direitos à suas cotas

domingo, 27 de novembro de 2022

Crônica: O Dia em que a Tia Preta parou

 

Sou desses boêmios mais observadores  que etílicos. Gosto de degustar a noite na terra da Bacaba como se fosse o ultimo dia de minha vidas. Sou avesso  à informação, não me dizem nada a não sei o que já sei. E só “sei que nada sei”. Depois de ter tomado todas num bar pouco frequentado na Avenida Mearim, me desloquei para BR 316 , agora muito bem iluminada com canteiros coloridos.

Desde o principio da minha jornada achei estranho. O número de usuários de drogas ilícitas, por que as lícitas os “cidadãos de bem” usam como se fossem agua, havia aumentado e diminuíam quanto mais me aproximava da Tia Preta. A Tia Preta não é um Bar, mas uma família de restaurantes populares que pensam ser um clube dançante.

Lá é o point da madrugada, quando os “cidadãos de bem”, esquecem que são casados e vão em busca de “afogar o ganso” numa fuga semanal da rotina caseira, mesmo que no setor só se ofereça comida caseira.

Estranho! Não ouço o som da música nem sempre bem tocada, mas que agrada aos ouvidos. O esquema não estava lá, os músicos talvez estivem em outros... esquemas.

As mulheres de cheiro barato também não estavam lá. Nem mesmo as  senhoras com 60 anos ou mais com suas maquiagens estranhas e roupas de periguetes novinhas, também não estavam lá.

A Garçonete mau vestida da qual sempre comprava uma cerveja fiado por semana, também não estava lá.

O homem de lata, uma figura exótica em situação de rua, também não estava lá. O moto taxi clandestino que já sabia a hora de me levar pra casa, também não estava lá.

Os repórter policias que iam à Tia Preta em busca de noticia, também não estavam lá.

No Fuzuê havia um zum-zum-zum, eram os frequentadores do lugar que expressavam seu amor pelo novo Delegado da cidade que resolveu não expedir a licença para  realização da tradicional festa do caipirinha.

Com essa deu até vontade de tomar uma caipirinha, dessas bem brasileiras com cheiro do Mearim. Será o Benedito? Não Dr. Benedito não faria uma coisas dessas, ele também é cliente do lugar, afinal depois da meia noite o local é frequentado por gente da “melhor qualidade”

O fato é que o novo delegado, dentro da lei é claro, fez toda uma cadeia produtiva da cultura parar, com isso consegue também diminuir o índice de violência, bebedeira descontrolada, prostituição e circulação de drogas. Coisas que fazem parte do cotidiano da vida e que passam despercebidas pelas pessoas envolvidas na matrix.

É dentro da lei também que essas mesmas pessoas, na falta de outra ocupação, tiram dessas atividades nem sempre tão dignas, o sustento de suas famílias. Aí está a outra face da moeda. E agora José? E agora Maria? Que fazer?

Nos senadinhos da cidade já se comenta que o delegado não ficará muito tempo , nada mau num estado onde as autoridades comemoram a transferência para capital como uma promoção. O fato é que em cidade pequena a vida continua pequena, um jogo de cartas marcas onde não há vencedores. Não aprendemos que a realização de festas exige o mínio de segurança, principalmente quando parte dos frequentadores não inspiram confiança.

Quer saber de uma coisa? Vocês que são brancos que se entendam. Esse angu tem muito caroço.  E não adianta vir atrás de mim. Não concedo entrevistas. A minha lei sou eu que faço.  Como amigo leitor? Quem sou eu? Eu sou você que critica a “Tia Preta” e vou pra lá depois da meia noite...

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

CRÔNICA: Imparcialidade: a face oculta do jornalismo!

A imparcialidade pode ser classificada como o maior conflito íntimo do jornalismo, já que o fazer jornalístico não consegue livrar-se das amarras politicas ou ideológicas de quem o produz.

Quem faz jornalismo o faz sempre a serviço de uma classe ou grupo social, às vezes possível ou passível  de ser fotografado como uma mistura homogênea, mas composta de interesses contrários que aguardam momentos de tirarem suas máscaras sociais. Com o advento da internet perder-se num labirinto da ignorância de quem o produz sem o devido conhecimento técnico que deve ter a produção da informação

A mesma informação poderá ser transmitida por diversas mídias de maneira diferente, mesmo que tenha o mesmo conteúdo, diferenciando-se na exposição do ponto de vista de quem a produziu. Vendo as coisas por esse ângulo podemos afirmar que não há imprensa imparcial, não existe imparcialidade no jornalismo, pois os veículos de comunicação, grandes ou pequenos, estão direta ou indiretamente a serviço de alguém, seja pessoal, física ou um coletivo de interesses. O texto jornalístico traz em si uma carga semântica que se exterioriza através da linha editorial que segue.

A tez marrom do jornalismo ajuda a maquiar a realidade, gera conflitos existências , criar avatás da informação num mundo paralelo e conveniente  aos que dominam  os meios de produção da noticia.

A imparcialidade portanto, vira discurso politicamente correto que não sai do campo das ideias ficando na penumbra da realidade. Ser imparcial significa ferir interesses, magoar paixões ideológicas, causar mau estar aos privilegiados, e , certamente é uma virtude que ficará para a vida futura quando o jornalismo e a sociedade que o consome atinja um crescimento moral de acordo com o exercício da práxis imparcial.

Já que não podemos ser imparciais, sejamos pelo menos éticos.

José Casanova é professor, Jornalista e Escritor membro da Academia Bacabalense de Letras

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

UNEGRO e Secretaria da Mulher realizam exposição fotográfica

 A UNEGRO - União de Negras e Negros pela Igualdade, em parceria com a Secretaria da Mulher do município de Bacabal, realizou na manha deste domingo(20) evento alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra no Salão Paroquial da Catedral de  Santa Terezinha. A ação foi  composta por uma exposição fotográfica de Denise Marques e uma roda de conversa sobre o racismo na sociedade contemporânea. 

Além destas atividades, quem foi à exposição viu de perto também outros elementos da cultura afro-brasileira como artesanato, roupas, Biojoias  e belas mulheres negras e empoderadas que encantaram a todos com seus turbantes e roupas que lembravam  o continente africano.

Varias pessoas que foram ao evento, chegaram a se emocionar com a atesmofera cultural do ambiente, gravaram vídeos para suas redes sociais, e posaram para fotos com os demais participantes do evento.

A roda de conversa contou com a participação de professores, artistas, intelectuais progressistas, representantes de comunidades quilombolas, jovens e militantes de outros grupos do movimento negro em Bacabal. O Secretário de Comunicação da Unegro- Bacabal, José Casanova afirmar que " A UNEGRO consegue unir pessoas em prol da luta contra o racismo, mesmo que pensem diferentes, e o núcelo de Bacabal abraça a causa em defesa da vida, da liberdade e do fortalecimento da democracia." Concluiu Casanova.

Um dos momentos que mais chamou atenção das pessoas foi a apresentação do grupo de Dança Máfia Crew com coreografia criativas em sua performance ao final do evento, os jovens dançarinos se filiaram a Unegro.

A Secretária Adjunta da Mulher de Bacabal, Marina,  também fez uso da palavra focando na luta contra o racismo, a coordenadora do Projeto da Exposição fotográfica  Jackcilene também fez uso da palavra e ressaltou a importância da mulher negra e que as modelos da exposição, mulheres negras em sua maioria dos quilombos, sentiram-se valorizadas com o projeto.

A professora e Assistente social Rita de Cássia, Presidente da Unegro- Bacabal mediou a roda de conversa , encerrou o evento agradecendo aos parceiros e ra todos os participantes e deixou sua mensagem  e o convite para os presentes se associarem à Unegro.


















quinta-feira, 10 de novembro de 2022

SEMED realiza forum de gestores e homenageia equipe de robótica

A SEMED - Secretaria de Educação do Município de Bacabal, realizou na manha desta quinta-feira(10) em seu próprio auditório, mais um fórum de gestores das escolas da rede municipal. O  evento começou com a entrada triunfal dos alunos da escola Francisco Vieira Lins que ficaram em segundo  lugar numa competição nacional de robótica ocorrida recentemente em São Luis do Maranhão, A Secretária de Educação Rosilda Alves acompanhava os alunos e professores e exibia com o orgulho o troféu conquistado pela cidade. Ao falar ao públicos de gestores presentes chegou a se emocionar.

A Secretária adjunta Patrícia  Teles parabenizou a equipe na abertura do evento. A Professora Leula Vieira Gestora da escola Francisca Vieira Lins ficou emocionada  com a  conquista dos alunos.

Os alunos campeões  também fizeram uso da palavra e receberam vários presentes da Secretaria de educação como incentivo à pesquisa realizada

PROJETO BACABALENSE DE ROBÓTICA

Robótica educacional é um método de aprendizagem focado na pesquisa, descoberta e construção de uma máquina como resultado da aquisição de conhecimentos. Ele depende do uso de kits prontos de montagem ou transformação de outros materiais, como sucata e itens recicláveis para compor as peças do robô. Em Bacabal o Rodolfo coordena  o projeto na SEMED   E o Professor   Douglas Pinheiro ministra as aulas no projeto de Robótica  na escola Francisco Vieira Lins. 

FÓRUM DE GESTORES

Os gestores aproveitaram o fórum para discutir entre outras coisas o projeto de robótica de 2022, fizeram  a escolha dos seus representantes para o Censelho do FUNDEB;  conversaram sobre a infraestrutura de escolas, discutiram  como serão para os anos iniciais, intervenções e avaliações do 4º ano, e,  o trauma da retenção e o pacto pela alfabetização.

Professora Rosilda  Alves, emocionada destaca a realização do fórum e a conquista dos alunos do projeto d robótica como um avanço na educação pública bacabalense.

A Realização periódica do Fórum de Gestores das escolas da Rede Municipal de Bacabal tem como meta   traçar estratégias para uma gestão escolar de sucesso.