O professor e advogado Bento Vieira deu entrada na manhã desta quarta-feira, 28, dia da sessão semanal da câmara de vereadores de Bacabal, em uma representação que pede a apuração e consequente abertura de processo de cassação por improbidade administrativa contra o prefeito de Bacabal José Alberto Oliveira Veloso (PMDB).
Na documentação apresentada o professor e advogado bacabalense mostra que Veloso cometeu o crime alegado quando comprou, com recursos próprios, uma casa, a doou por termo ao sobrinho José Alberto Oliveira Sobrinho, e, esse, por sua vez, firmou contrato com duração de 12 meses com a prefeitura municipal de Bacabal, no valor de 4 mil e 500 reais, na modalidade dispensa de licitação, para que no prédio funcione a secretaria municipal de assistência social, cuja titular é a mulher do prefeito primeira dama Sílvia Cristina Braga Veloso.
A denúncia de Bento Vieira teve como base matéria produzida pela assessoria de comunicação social do município onde no afã de exaltar o trabalho de José Alberto Veloso, sua esposa Silvia Veloso, afirmou categoricamente que o prefeito havia doado onde funciona a secretaria para a prefeitura municipal de Bacabal. O professor e advogado partiu então para levantar os dados e acabou descobrindo que o prefeito, na verdade, doou o prédio para o seu sobrinho.
Nova Representação e contra a câmara
Bento Vieira adverte que, caso os vereadores de Bacabal, dentro do prazo legal não tem as medidas cabíveis, a exemplo da abertura da comissão processante e do afastamento do prefeito José Alberto Veloso pelo período de 180 dias, ela entrará com nova representação, desta fez junto ao Ministério Público Estadual pedindo não só a cassação do prefeito, mas, também de todos os 17 vereadores da câmara municipal de Bacabal pelo crime de omissão.
Um general chinês chamou na terça-feira (28) os Estados Unidos o maior ciber-ladrão do mundo, dizendo que a força de espionagem cibernética dos EUA deve ser condenada por outros países.
"Em termos de inteligência militar e política e segredos de comércio, os EUA é o maior ciber-ladrão e sua força de espionagem deve ser acusada", disse Sun Jianguo, vice-diretor do Estado-Maior Geral do Exército de Libertação Popular, na ocasião de um seminário sobre segurança internacional.
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na semana passada uma acusação contra cinco oficiais militares chineses por alegado ciber-roubo comercial. "É ridículos o lado dos EUA dizer que a ciberespionagem de inteligência política e militar é prática comum enquanto o roubo de segredos comerciais é ilegal", disse Sun.
"Até onde a segurança do país seja de interesse, a inteligência política e militar não é mais importante que segredos comerciais?", disse Sun.
Sun disse que a ação dos EUA é como "um ladrão gritar 'pega ladrão'," o que viola severamente as normas que orientam as relações internacionais e prejudica as relações entre a China e os EUA.
Durante o lançamento, ocorrido em 24 de maio no Memorial da Resistência do Estado de São Paulo, muitos chegaram curiosos e sabendo pouco sobre o livro, que circulou muito restritamente nos anos de chumbo, mas que causou impacto com denúncias que os brasileiros não podiam ver na imprensa da época. Estiveram presentes ao lançamento pessoas que sofreram as atrocidades ali relatadas e que tiveram contato com a publicação à época. Também compareceram jovens que apenas agora estão tomando contato com o tema.
A coordenadora do Memorial da Resistência, Kátia Filipini afirmou que o lançamento do livro é também uma homenagem aos antigos militantes de AP (Ação Popular), entre os quais, aqueles que fizeram o livro, e a tantos outros que lutaram e tombaram naquele período. “A memória do país está em disputa. Enquanto a Marcha com Deus, em defesa do golpe militar não reuniu nem mil pessoas em todo o país, conseguimos realizar 450 atos simultâneos em repúdio à ditadura, sendo que, só no Doi Codi, aqui em São Paulo, tínhamos 1400 pessoas”, destacou ela.
Representando o Núcleo de Preservação da Memória Política, Ivan Seixas coordenou o debate com exposições dos autores, os jornalistas Bernardo Joffily, Carlos Azevedo e Duarte Pacheco Pereira. O autor da capa do livro, o designer Elifas Andreato, também participou da sessão de autógrafos, ao final do evento. Ele lembrou que o livro foi feito em gráfica clandestina, datilografado numa IBM, desenhado em estêncil.
Caráter democrático e indignado
Joffily começou ressaltando a importância da publicação, dizendo que se trata de um livro que “vale a pena ser lido em 2014”. Para ele, o Livro Negro da Ditadura Militar é a prova que derruba as tentativas de inocentar os ditadores de então, ao dizer que se tratava de uma guerra entre vilões de direita e de esquerda. “Ninguém há de negar que este livro tem um profundo e entranhado espírito democrático, indignação e força nas denúncias que faz , de coisas que estavam acontecendo ali. Tem a plataforma explícita, a amplitude e a noção de que a luta era de todos, da igreja, de Rubens Paiva, de quem pegava em armas e de quem não pegava. Era uma batalha de todo brasileiro que tinha vergonha na cara”, explica Joffily. Para ele, é este caráter amplo e democrático que garantiu a derrota dos ditadores. “Perdemos todas as batalhas militares e ganhamos de goleada a guerra político-ideológica”.
Embora houvesse obras do comandante Carlos Marighella sendo distribuídas clandestinamente, à época do Livro Negro da Ditadura, Bernardo lembra que aquelas tinham o objetivo de orientar militarmente a resistência. “A nossa ambição era de denunciar os crimes da ditadura e alcançar uma mobilização que acabou por ocorrer”, explicou.
Bernardo lembra que tinha apenas 21 anos de idade, recém-entrando no aparato de agitação e propaganda de AP. “Escrevi uns três ou quatro capítulos e ajudei a datilografar. Nitidamente, eu e a Jô Moraes [atual deputada federal pelo PCdoB de Minas Gerais], éramos os ‘focas’ daquela redação”, contou.
Após revelar que Duarte foi “o pai da criança”, Joffily abordou a polêmica sobre a impropriedade do nome do livro na atualidade. “Hoje, nenhuma pessoa com desconfiômetro daria um nome como esse”. Mas, salienta que a atenuante para o caso está no fato de que este debate sobre o uso discriminatório e racista das palavras – como denegrir – estava ainda em gestação à época da elaboração do livro. Como ainda estava no começo a luta anti-racista. “Em 1972 estávamos concentrados na luta contra a ditadura militar. Enquanto não acabássemos com ela, não poderiam aflorar a quantidade de movimentos e demandas que vieram depois”.
Circunstâncias editoriais
O jornalista Carlos Azevedo, que foi um dos criadores da revista Realidade, disse que, no início, subestimou a proposta de reedição do Livro Negro. Relendo o trabalho ele voltou a constatar que aquele “é um levantamento primoroso tendo em vista o momento em que vivíamos, feito na mais profunda clandestinidade”, afirmou. Azevedo destacou as dificuldades que implicava participar de um projeto como aquele. Não podendo se reunir em casas ou em escritórios, era preciso marcar encontros periódicos em pontos na rua, com tempo de espera calculado, sempre caminhando. “Costumávamos dizer que uma boa reunião ia da Penha à Lapa para resolver todos os problemas”, brincou ele, referindo-se as caminhadas entre os distantes bairros da Zona Leste e da Zona Oeste de São Paulo.
“Puxa, que documento que se fez naquelas circunstancias, enfrentando um inimigo extremamente poderoso que não respeitava o direito de ninguém.” “Aquela equipe não era mole não!” disse Azevedo sob aplausos do público. Azevedo também fazia o jornal Libertação, órgão oficial da AP, que foi publicado mensalmente durante oito anos, entre 1968 e 1975. A gráfica nunca foi pega pela repressão.
Força e limite do Livro Negro
Duarte Pacheco Pereira afirmou que a diferença fundamental do Livro Negro da Ditadura Militar dos demais livros de denúncia publicados na época era o público alvo. Queriam que as informações sobre sequestros, tortura, mortes e desaparecimentos dos opositores chegassem aos brasileiros para estimular a resistência, enquanto outros documentos visavam o público estrangeiro.
O jornalista Duarte Pacheco Pereira ressaltou o fato das histórias serem suficientemente dramáticas e graves para justificar o impacto que teve à época. “O Livro antecipa questões que viriam depois, como as casas clandestinas, para onde iam todos aqueles que a ditadura queria fazer desaparecer sem deixar vestígios”, disse ele. Para as casas clandestinas iam aqueles militantes que estavam nas listas para serem mortos. Uma sobrevivente, Inês Etiene, e o militar Paulo Malhães, confirmam as práticas macabras de cortes de dedos e retiradas de dentes para evitar identificação de corpos. “Os métodos descritos no Livro Negro são terríveis, inomináveis e ignominiosos, mas muita coisa bem pior viria depois de 1972”, salientando ser esta temporalidade uma das limitações do Livro Negro.
Sobre a polêmica da luta antirracista, ele lembrou que o nome do livro foi uma contraposição ao Livro Branco, publicado pelo Governo Médici em 1971, para defender o governo fora do país, porque as denúncias já chegavam ao exterior. O livro do governo teve vida curta, pois não trouxe uma avaliação positiva para o governo.
Duarte lamentou que haja historiadores que hoje tentam defender a ditadura e argumentem que as torturas só ocorreram depois do AI-5. Ou seja, que até então não se tratava de uma ditadura. A ditadura, para ele, mata e tortura desde os primeiros momentos. Citou os casos de massacres ocorridos no Nordeste nos primeiros dias do golpe. “Centenas de camponeses foram assassinados e largados nos canaviais. Gregório Bezerra foi arrastado nu pelas ruas de Recife, à luz do dia! O corpo do sargento Raimundo Manuel Soares foi encontrado com as mãos amarradas no Rio Guaíba, em Porto Alegre, poucos dias após o golpe”, pontuou ele.
O jornal Correio da Manhã, que estimulara as mobilizações a favor do golpe, começou a criticar esses crimes cometidos pela ditadura. O jornalista Márcio Moreira Alves, em 1966, lançou o livro “Tortura e torturados”, cuja primeira edição foi apreendida. “Algumas das histórias do Livro Negro têm origem naquelas primeiras denúncias”.
As denúncias do Livro Negro da Ditadura vão se confirmando conforme os prisioneiros políticos vão sendo libertados graças aos raptos dos embaixadores. Inclusive foram feitos documentários sobre as torturas sofridas por esses prisioneiros.
No Chile, entre 1970 e 1971, foi editado um livro, produzido por exilados, tratando das violências e torturas no Brasil. Havia um capítulo sobre a violência ocasionada pelo milagre econômico, como a concentração da renda e a mortalidade infantil. Ele foi escrito por José Serra, militante da AP e economista da Cepal. Estes materiais estimularam a publicação do Livro Negro da Ditadura Militar. Como foi dito, a diferença estava no fato dele ser feito para ser divulgado dentro do país. A censura não permitia divulgar essas histórias no próprio país.
Buscava-se uma “mobilização emocional”, por isso a narrativa exigia detalhismo e veracidade. Segundo Pereira, havia até um debate sobre a possibilidade de que o livro provocasse o pânico sobre aqueles que resistiam ao explicitar a crueldade do regime. “Decidimos que não íamos fazer só o livro, mas uma campanha afirmando que a força do povo era maior que a repressão e ia derrotá-la. Existia um selo ilustrado com a figura de um operário, um camponês, um estudante e uma mulher sob os quais era colocado o slogan ‘a força do povo é maior que a repressão’”
Pereira terminou fazendo uma reflexão sobre o clamor por “Ditadura Nunca Mais”. Ele tem uma visão cautelosa sobre o assunto. “O que garante que não farão de novo?”, questiona ele. Ele lembrou que a conjuntura internacional hoje é diferente daquela na qual o presidente dos EUA, Jimmy Carter, introduziu a pauta dos direitos humanos nas relações internacionais. “Agora, a justiça estadunidense utiliza a tortura, as mortes sumárias por drones, sepultamento no mar e casas clandestinas para os acusados de terrorismo em países aliados”, afirmou.
Após o debate, as vendas do livro esgotaram os exemplares disponíveis. Juntos com Elifas Andreato, os autores enfrentaram a enorme fila daqueles que queriam autografar seus livros. Os escritores e alguns militantes, por sua vez, aproveitaram o momento para uma confraternização calorosa de colegas que não se viam há muito.
Segundo informações veiculadas pelo Blog do Cláudio Cavalcante Por questões pessoais e políticas o Secretário Waltesar Carneiro deve deixar a Secretária de Educação até sexta-feira, 30. Desde o início do mandato do prefeito Zé Alberto, Dr. Waltesar está a frente da pasta e lá realizou uma série de inovações e decisões, muitas vezes, polêmicas, mas que agora já surtem resultados positivos.
Waltesar sempre esteve a serviço de grupos políticos que nunca representaram de fato avanços para políticas públicas no município de Bacabal, mas sem a frieza tradicional dos direitistas que acham que "podem tudo", inclusive nada, o o professor Doutor se destaca por uma característica comum a pouca gente na cidade: Competência.
Sua simplicidade e maneira diferente de trabalhar faz com que mantenha amigos e parceiros até na oposição(se é que ela exista em Bacabal) o nome disso:liderança.
Ao se ausentar da Secretaria de Educação Waltesar deve integrar a equipe de coordenação da campanha do Deputado Alberto Filho e também disputar a direção do Centro de Estudos Superiores da UEMA, em Bacabal.
A Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), vinculada à CNBB, divulgou nota na última semana em que critica a execução da Ação Penal 470. O texto manifesta apoio integral à nota da Pastoral Carcerária da CNBB, divulgada quinta-feira (15), que repudia a recente decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, de cassar a autorização de saída para trabalho dos apenados da AP 470, entre eles o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Já a nota da CBJP, divulgada na quinta-feira seguinte (22), também manifesta apoio irrestrito a Pastoral Carcerária que considerou a interpretação de Barbosa sobre o artigo 37 da Lei de Execução Penal, que impediu o direito ao trabalho aos apenados da AP 470, uma decisão “descontextualizada e equivocada”, além de “constitucionalmente duvidosa”.
A CBJP também criticou a política de encarceramento em massa existente no País que, na avaliação da entidade, “penaliza especialmente negros e pobres, com inúmeras práticas cruéis, estendidas aos familiares e amigos dos presos, como a revista vexatória, atentado direto à dignidade humana”.
O texto critica ainda o comportamento do Poder Judiciário brasileiro ao afirmar que só há segurança jurídica com plenitude quando é viabilizado, sem obstáculos, “o amplo direito de defesa e a completa isenção na análise objetiva das provas”. A CBJP ainda faz uma crítica velada ao comportamento de Joaquim Barbosa ao ressaltar que as instituições “não podem ser dependentes de virtudes ou temperamentos individuais”.
Por fim, a CBJP observa que atos políticos, administrativos e jurídicos de autoridades podem “insuflar na sociedade o espírito de vingança e de justiçamento”. A nota termina com uma avaliação: os fatos relativos à execução da Ação Penal 470 revelam “a urgência de um diálogo
transparente sobre a necessária reforma do Judiciário e o saneamento de todo o sistema prisional brasileiro”.
A nota repercutiu junto a deputados do PT na Câmara. O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) parabenizou a entidade ao lembrar o passado da igreja na luta contra a ditadura militar. Segundo ele, existe hoje uma clara perseguição aos condenados na Ação Penal 470, “reconhecido inclusive por grandes juristas brasileiros”.
Em discurso no plenário da Câmara, o deputado Renato Simões (PT-SP) também destacou a nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz. “Na verdade, essa situação vivida hoje pelos nossos companheiros é useira e vezeira nos cárceres brasileiros”, disse o deputado.
Confira a nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz sobre a execução da Ação Penal 470
As decisões proferidas pela Presidência do Supremo Tribunal Federal sobre a execução da Ação Penal 470 que têm suscitado críticas e preocupações na sociedade civil em geral e na comunidade jurídica em particular, exigem o inadiável debate acerca das situações precárias, desumanas e profundamente injustas do sistema prisional brasileiro.
A Pastoral Carcerária, em recente nota, referiu-se à Justiça Criminal como um “moinho de gastar gente” por causa de decisões judiciais que levam a “condenações sem provas” e “negam a letra da lei” com “interpretações jurídicas absurdas”. Inseriu, neste contexto, a situação dos presos da Ação Penal 470 ao denunciar o conjunto do sistema penitenciário, violento e perverso, que priva os apenados “dos cuidados de saúde e de higiene mais básicos” e carece de políticas públicas para sua inserção no mercado de trabalho.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB, soma-se à Pastoral Carcerária e “repudia” o conteúdo destas decisões, bem como a política de encarceramento em massa, que penaliza especialmente negros e pobres, com inúmeras práticas cruéis, estendidas aos familiares e amigos dos presos, como a “revista vexatória”, atentado direto à dignidade humana.
A independência do Poder Judiciário somente realiza a necessária segurança jurídica em sua plenitude, quando viabiliza sem obstáculos o amplo direito de defesa e a completa isenção na análise objetiva das provas. Ela é imprescindível na relação do Judiciário com os meios de
comunicação, não se podendo confundir transparência nos julgamentos com exposição e execração pública dos réus.
A CBJP tem a firme convicção de que as instituições não podem ser dependentes de virtudes ou temperamentos individuais. Não é lícito que atos políticos, administrativos e jurídicos levem a insuflar na sociedade o espírito de vingança e de “justiçamento”. Os fatos aqui examinados revelam a urgência de um diálogo transparente sobre a necessária reforma do Judiciário e o saneamento de todo o sistema prisional brasileiro.
Informa O Globo agora há pouco que a Executiva Nacional do PT decidiu manter a aliança com o PMDB no Maranhão e apoiar a candidatura do senador Lobão Filho (PMDB-MA) ao governo do estado. Os petistas no estado estão rachados e grande parte do diretório regional, além da militância, pretende fazer campanha para o candidato Flávio Dino (PCdoB).
“A Executiva decidiu reafirmar o apoio ao PMDB e reivindicar a indicação para o Senado. Vamos chamar ao diálogo os que estão apoiando Flávio Dino” – afirmou o presidente do PT, Rui Falcão.
A matéria diz ainda que em 2010, apesar de decisão legítima em Encontro Estadual do PT de apoiar Flávio Dino ao governo, a Executiva Nacional desconheceu a resolução num golpe de força. Estava eu, representando a direção nacional do PCdoB, no mesmo dia em que meu amigo Paulo Frateschi, representando a direção nacional do PT, em São Luís, proclamou que “decisão legítima era para ser cumprida”. Não foi o que se viu na sequência. Eles indicaram o vice de Roseana Sarney, que ganhou por míseros 2% de votos a eleição.
O vice foi feito recentemente membro do TCE no Maranhão. Era para tirá-lo da cena sucessória. O PT se fragilizou, está sem perspectiva, a maioria dos petistas apoia Flávio Dino. Não representa, enquanto partido, a vontade nem dos petistas, nem dos maranhenses.
A decisão do PT, mais uma vez em apoio à oligarquia, é grave. Flávio Dino não é o anti-sarneysismo, apenas, é o pós-sarneysismo, para pôr o Maranhão em alinhamento nacional com a onda de desenvolvimento e distribuição de renda. Não há outro caminho para aquele povo valente e combativo.
O PT trai seu fundamento de existência nessa matéria, mais uma vez. Amargará o desencanto e a falta de apelo. Quisessem ser diferentes, apresentassem uma candidatura própria, para, aí sim, “chamar ao diálogo os que estão apoiando Flávio Dino”. O povo maranhense derrotará o sarneysismo e o próprio PT.
Uma das maiores organizações políticas da juventude brasileira celebra seus 30 anos, em Brasília, a partir do próximo dia 22 (quinta). A União da Juventude Socialista (UJS) reunirá cerca de três mil jovens na capital federal para seu 17° Congresso. São esperados representantes de todos os estados brasileiros em uma programação que inclui debates, atos públicos, atividades culturais e esportivas.
Um dos momentos mais esperados é a consolidação do apoio da UJS à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, pré-candidata do Partido dos Trabalhadores ao cargo. Dilma é esperada em evento no sábado (24), no Ginásio do Cruzeiro. Outros convidados do Congresso da UJS são a jovem deputada chilena Camila Vallejo – líder dos recentes movimentos de estudantes em seu país. além do ministro dos Esportes Aldo Rebelo, o presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, e a deputada federal Manuela D’ávila (PCdoB-RS).
A abertura será às 17h do dia 22 (quinta), no Minas Brasília Tênis Clube, e contará com atividade especial para a cobrança da revisão da Lei de Anistia, com punição aos torturadores , além de uma homenagem à Guerrilha do Araguaia, conflito ocorrido no centro-oeste brasileiro, durante a ditadura militar, que resultou na morte e ocultação dos corpos de dezenas de pessoas, além de outras violações dos Direitos Humanos. Entre os homenageados da atividade está Zezinho do Araguaia, um dos poucos sobreviventes do episódio.
UJS E ELEIÇÕES 2014
Em ano eleitoral, um dos objetivos do Congresso da UJS é produzir um documento contendo reivindicações e propostas e que será encaminhado aos candidatos a cargos majoritários e proporcionais de todo Brasil. Também será o momento de eleger a nova direção da UJS, que terá mandato de dois anos.
Entre as bandeiras da plataforma de reivindicação estão a reforma política, a democratização dos meios de comunicação e a defesa de uma nova política econômica que estimule o desenvolvimento do país e a valorização do trabalho.
Durante os quatro dias, os participantes terão a oportunidade de trocar opiniões sobre os rumos do país, avaliar as políticas públicas, a ação dos movimentos sociais, os avanços na área da educação, esporte, meio ambiente, direitos humanos e outros assuntos importantes que circundam o universo político juvenil. Ao anoitecer, o congresso também celebrará a diversidade brasileira com atividades culturais, shows e intervenções artísticas.
”Eu quero Copa, Saúde e Educação”
No ano de 2014 o Brasil sediará a Copa do Mundo de futebol e os meses que antecedem esse acontecimento são marcados por intensos debates. A UJS vibrou, assim como milhões de brasileiros, quando o Brasil conquistou o direito de realizar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. “Não fazemos coro com os pessimistas, não é por conta da Copa que o Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo. A Copa será uma grande oportunidade para mostrar ao mundo as transformações que o Brasil viveu nos últimos anos, e não esconderá que ainda há muito a ser feito. Por isso, queremos Copa, saúde e educação”.
“O Brasil investiu R$ 30 bilhões ao todo na Copa do Mundo. É uma leviandade colocar os problemas do país na reforma dos estádios, aeroportos, portos, segurança, telecomunicações e obras de mobilidade urbana relacionados à Copa. Para se ter uma ideia, desde 2010 o governo investiu R$ 968 bilhões em educação, saúde e infraestrutura. Ao mesmo tempo, gasta mais de R$ 200 bilhões ao ano em pagamento de juros da dívida pública. Não é a Copa que tira dinheiro da saúde e da educação, quem fala isso quer tirar do alvo o problema central, que são as taxas de juros exorbitantes que consomem mais de 40% do orçamento da União e propiciam lucros escandalosos para o capital financeiro”.
Tokarski também reforça a luta contra a elitização do futebol e convoca toda a juventude, assim como as torcidas organizadas, para defender ingressos mais acessíveis.
CONGRESSO JÁ MOBILIZOU 500 MIL JOVENS
Durante o Congresso, a nova direção da entidade é eleita, definindo os seus rumos e suas políticas de atuação para o próximo biênio. Já foram presidentes da UJS nomes importantes da história brasileira como Aldo Rebelo, Orlando Silva e Manoel Rangel.
O Congresso mobilizou cerca de 500 mil jovens em todo Brasil através de passeatas, eleições municipais, debates e festivais, realizados desde o mês de janeiro. As atividades preparatórias alcançaram os 27 estados da federação e cerca de 600 municípios.
SOBRE A UJS
A UJS foi fundada em 1984 e busca contato com todas as manifestações e organizações juvenis que defendam o Brasil, o socialismo e a juventude. São mais de 200 mil filiados que participam de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), a União Brasileira de Mulheres (UBM), além de instâncias como o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), Nação Hip Hop e Juventude da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).
A entidade participou ativamente dos últimos grandes acontecimentos no Brasil, como a campanha de incentivo do voto aos 16 anos, o protesto que resultou o impeachment de Fernando Collor de Melo e as recentes manifestações de junho.
UJS EM BACABAL
Em Bacabal a união da juventude socialista ja existe a mais de 20 anos e já foi coordenada por Joaquim Kicil, Zezinho Casanova, Índio e^Ênio da UJS.
Você acha que ser um astro de Hollywood é um sinal de extrema felicidade? No caso de Keanu Reeves, não.
Keanu Reeves mitou Hollywood com filmes como Matrix, Constantine, Velocidade Máxima e muitos outros. Tem dinheiro de sobra, consegue a mulher que quer. Mas quem disse que isso é sinal de felicidade? Apesar de todo o sucesso, ele vem de uma família gigamos…problemática.
Keanu viu sua namorada, futura esposa, morrer num acidente de carro. Seu pai não era muito bacana e foi preso quando ele tinha 12 anos. Sua mãe, para pagar as contas, virou stripper.
Mas foi a morte do amor de sua vida que lhe tirou dos trilhos. Keanu ainda afirma estar de luto, quase 14 anos depois do acidente. Quando perguntado, ele diz que se sente “absurdamente injustiçado”. Mas essa não foi a única perda do ator. Seu melhor amigo, o ator River Phoenix, morreu de overdose em 1993 e sua irmã Kim de leucemia.
Todas essas experiências o transformaram em um artista diferente. Reeves não dá muito valor ao material, a mansões, Ferraris e mulheres-troféu. Ao ser perguntado, sempre afirma que seu maior objetivo é reencontrar o amor, casar e ter filhos.
Enquanto isso, ao contrário de seus colegas, Reeves doa! Estima-se que ele ganhou cerca de $260,000,000 com a trilogia Matrix, sendo que doou $35 milhões para a equipe de efeitos especiais e maquiadores, resultando em mais de 1 milhão por membro do elenco.
“O dinheiro não significa nada para mim. Eu fiz muito dinheiro, mas eu quero curtir a vida e não me estressar construindo minha conta bancária. Nós todos sabemos que uma boa saúde é muito mais importante”.
Ele também tem uma fundação para financiar pesquisas e hospitais de câncer.
Ao longo dos anos, Keanu tem apoiado muitas instituições de caridade e causas, como PETA, Racing for Kids, SickKids Foundation, Spinal Cord Opportunities for Rehabilitaion Endowment, Stand Up To Cancer e Wildlife WayStation.
O cara é tão tranquilo que já foi fotografado comendo um sanduba com um sem-teto em Hollywood!
Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm até amanhã (23) para fazer as inscrições. Para se inscrever, é preciso acessar o site do Enem e preencher os campos solicitados. Até a noite de ontem, o exame registrou 6.221.875 inscritos, segundo balanço solicitado pela Agência Brasil ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os estados com o maior número de inscritos são São Paulo, com 968.717, Minas Gerais, com 675.517, e o Rio de Janeiro, com 458.516. A maioria dos candidatos, 3.659.233, é mulher.
Na reta final das inscrições, a recomendação do Inep é que os candidatos não deixem para a última hora, a fim de evitar problemas, como o acesso lento ao site do instituto. Segundo o Inep, os melhores horários para acessar o sistema são até as 9h, entre as 14h e as 17h e após as 21h.
Este ano, travestis e transexuais poderão ser identificados pelo nome social. Para isso, é preciso fazer o pedido pelo telefone 0800-616161, também até esta sexta-feira.
Após a inscrição, o candidato deve ficar atento à data limite (28 de maio) para pagar a taxa de R$ 35. Sem ela, a inscrição não é confirmada. Estudantes da rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são isentos.
Feita a inscrição, o candidato pode acessar a página pessoal para alterar dados cadastrais e o município onde fará a prova até amanhã. Também é possível gerar o boleto para o pagamento da taxa até o dia 28. Para isso, é preciso o CPF e a senha cadastrada. Caso tenha esquecido a senha, é possível recuperá-la no local indicado na própria página.
As provas serão nos dias 8 e 9 de novembro. A previsão é que 8,2 milhões de pessoas se inscrevam no teste deste ano, um crescimento de 13,8% em relação aos 7,2 milhões do ano passado. O exame será aplicado em 1,6 mil cidades.
Para se preparar, o aluno pode acessar o aplicativo Questões Enem, um banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne as provas de 2009 a 2013. O acesso é gratuito.
A Federação Espirita do Maranhão realizou em Bacabal dias 17 e 18 de maio o Seminário de Unificação do Movimento Espírita que teve como mediador o jovem orador Fábio Souza de Carvalho. O evento ocorreu no Centro Espirita Júlio Luz de Carvalho localizado na Cohab III. Além dos frequentadores da casa, participaram também membros da comunidade espirita de Santa Inês.
Durante os dois dias do Seminário foram estudados maneiras criativas para a prática espirita no Maranhão,incentivou-se a união dos espirita para execução do projeto de unificação do movimento no Maranhão.
O Palestrante Fábio Luz conduziu os trabalhos com muita competência e equilíbrio, analisou os principais problemas de funcionamento das casas espiritas no Maranhão apontando com muita lucides os comportamentos errôneos de alguns dirigentes de Centro
O principal resultado do seminário será a realização da tarefa de criação do Conselho Espirita do Médio Mearim como um instrumento importante de unificação do movimento espirita do Maranhão, cabendo ao município de Bacabal tomar a iniciativa para criação do Conselho.
Quem anda pelas ruas da cidade de Codó, distante 291 quilômetros da capital do Maranhão, São Luís, encontra algumas lojas especializadas em produtos esotéricos. Dificilmente, entretanto, irá perceber que em uma delas atende o pai-de-santo mais famoso entre empresários e políticos: Wilson Nonato de Souza, o Bita do Barão, com idade estimada entre 90 e 105 anos de vida – até hoje, nem ele revela, nem se sabe ao certo quantos anos de fato tem.
Partidário das chamadas “ciências ocultas”, Bita é tido como um sujeito simples e tem relação com o terecô, religião de origem africana costumeiramente associada à região de Codó. Ele atende em um escritório no centro da cidade, próximo ao mercado e em frente a um hotel de sua propriedade, enfeitado com imagens dele com a família Sarney e com dois certificados de santidade, um deles assinado pelo hoje santo João Paulo II e outro por Bento XVI.
Discreto, Bita não revela quem o procura ou o procurou para pedir ajuda espiritual. Dizem que é segredo de Estado, embora os mais próximos afirmem que ele seria o pai-de-santo oficial da família Sarney e de alguns correligionários, como o senador João Alberto (PMDB-MA). Uma das lendas que o cercam diz que, em 1985, os tambores de Codó orquestrados por Bita teriam soado durante sete dias antes do falecimento de Tancredo Neves, possibilitando a posse do hoje senador José Sarney na Presidência. Os dois lados, naturalmente, negam qualquer relação entre os episódios. Mas a proximidade de Bita com a família Sarney lhe rendeu até uma condecoração, em 1988, como comendador da República Federativa do Brasil.
Quem trabalha no terreiro comandado por Bita conta que João Alberto está entre os que prestam uma visita de cortesia ao pai-de-santo semanalmente. E que, somente em 2014, a família Sarney teria tido pelo menos quatro encontros com ele. Um deles, supostamente, teria ocorrido na sede do governo do Estado, o Palácio dos Leões. Outro que já foi visto em dias de festa é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB).
As garrafadas de Bita do Barão, pai de santo preferido de José Sarney
Este ano, por exemplo, Bita aconselhou Roseana a deixar a política de lado e cuidar um pouco mais da saúde, dos filhos e dos netos. Coincidência ou não, a governadora maranhense, mesmo contra a vontade do pai, não disputará o Senado e pode encerrar a carreira no final do ano. Se bem que Bita não acredita muito nessa tese. “Ela tem a política nas veias”, diz o pai-de-santo, que, apesar dessa relação próxima com políticos, se classifica como um homem avesso ao processo partidário. “Eu não gosto da política. Eu nem sempre saiu (sic) para votar.”
A consulta com Bita do Barão custa R$ 400. Às quartas-feiras, ele presta serviços comunitários e atende pessoas carentes gratuitamente. Gente como a dona de casa Luana Rodrigues Alvarenga, que dizia sofrer de fortes dores no corpo até conhecer Bita do Barão. Ela também procurou o médium João de Deus, que atende na cidade de Abadiânia, a 78 quilômetros do Distrito Federal, antes de se consultar com Bita. Segundo Luana, as dores foram embora apenas após os trabalhos de Bita. “Acho que não era o caso de uma operação espiritual. Por isso o Bita deu mais certo”, relata. Ainda na lista de ações do umbandista, estão situações como a oração pela Seleção Brasileira na Copa de 2002 e milagres concedidos a empresários.
Sua casa de artigos esotéricos vende um pouco de tudo: velas e garrafas com os chamados “banhos” (uma espécie de remédio espiritual) para várias situações na vida, desde melhor a situação financeira até trazer a pessoa amada. Para este último caso, ele indica uma poção infalível: “corre atrás de mim”.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva participou do Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais (4BlogProg) na manhã de hoje (16), em São Paulo, acompanhado de Alexandre Padilha, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do senador Eduardo Suplicy. No encontro com jornalistas, blogueiros e ativistas digitais de todo o país, o petista defendeu principalmente a regulação da mídia no Brasil.
Pré-candidato ao governo de São Paulo, com o discurso de alternância no estado administrado há duas décadas pelo PSDB, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se esquivou ao ser questionando por blogueiros sobre a possibilidade de também haver alternância política no estado sob o comando do grupo Sarney há 50 anos.
“Não vou responder. Não quero me ‘meter’ nesta confusão dos petistas no Maranhão”, afirmou o petista, deixando claro o seu descontentamento com a postura do diretório do PT no Maranhão, que empenhou apoio ao pré-candidato da oligarquia ao governo, Edinho Lobão (PMDB).
O senador paulista Eduardo Suplicy também opinou sobre as eleições no Maranhão. Para ele, a pré-candidatura de Flávio Dino a governador representa uma oportunidade única das oposições no estado.
“O Flávio Dino tem uma força expressiva e é importante que com ele possa haver uma renovação no Maranhão. Por tudo que eu tenho ouvido falar, constitui uma boa alternativa para aquele estado”, afirmou
Para o senador, as perspectiva em torno das eleições no Maranhão são muito boas, devido ao “histórico de lutas e trabalho pela construção de uma sociedade justa” de Dino.
A Rádio Mirante AM divulgou, ontem, um Direito de Resposta concedido ao pré-candidato a Governador, Flávio Dino (PCdoB), que se queixa de ter sido atacado em entrevista recente veiculada pela emissora na semana passada, quando Edison Lobão Filho (pré-candidato a governador pelo PMDB) chegou a oferecer R$ 20 mil a quem apresentasse denúncias contra ele.
Em pronunciamento encaminhado à emissora, Flávio Dino afirmou que vem sendo alvo de boatos e ataques sem provas pelo pré-candidato apoiado pela família por ‘jogada política’ e que não vai aceitar “baixar o nível da campanha por interesses eleitoreiros”. No pronunciamento, o pré-candidato do PCdoB afirmou que o que interessa ao eleitor é o debate de ideias para superar os problemas do Maranhão.
Dino falou ainda que não aceitará agressões contra si e contra sua família e anunciou que deu entrada em ação no Supremo Tribunal Federal por calúnia e injúria cometidas por Lobão Filho.
Veja na íntegra o pronunciamento de Flávio Dino que foi ao ar, na tarde de ontem, na Rádio Mirante AM:
DIREITO DE RESPOSTA
Meus amigos e minhas amigas. Aqui quem fala é Flávio Dino.
Estou aqui para conversar com você, ouvinte da rádio Mirante, porque, na semana passada, infelizmente, fui atacado neste mesmo nesse espaço pelo pré-candidato do grupo Sarney ao governo, com ofensas pessoais e calúnias contra mim e à minha família.
Exatamente por isso, determinei a meus advogados abrir processo no Supremo Tribunal Federal por calúnia e injúria. Conhecemos a lei, e sabemos que a verdade está ao meu lado. Ninguém pode, independente de quanto dinheiro tenha, dizer inverdades sobre alguém impunemente. O tempo em que algumas pessoas, pelo seu sobrenome, podiam fazer qualquer coisa, como se fossem acima da lei, está chegando no fim.
Eu tenho vinte anos de uma vida pública limpa, exercendo vários cargos. Fui Juiz Federal e sempre combati o crime organizado, a injustiça e defendi os Direitos Humanos. No Judiciário, ajudei a criar a norma contra o nepotismo nos governos, combatendo privilégios ilegais e imorais. Fui também Deputado Federal eleito pelo povo do Maranhão e ajudei a criar muitas leis. Leis boas, leis justas, entre as quais destaco a Lei da Ficha Limpa. Fui escolhido pela Presidenta Dilma Rousseff para presidir a Embratur durante o governo dela e trabalhei muito para que nosso país pudesse ser conhecido no mundo todo e mais turistas pudessem trazer dinheiro para o Brasil, gerando mais de 1 milhão de empregos por intermédio do turismo internacional.
Nesse tempo todo, não existe nada contra mim. Nenhuma ação na Jjustiça, nenhuma acusação séria. Nada. Rigorosamente nada, porque eu sempre agi com responsabilidade e respeitando as leis do meu país. Sempre estive ao lado da Constituição, tenho ficha limpa, e muito me orgulho disso. Sou um cidadão que sempre pagou seus impostos e cumpriu suas obrigações.
Sou casado, sou pai de três filhos. Meu pai e minha mãe nunca me deram nada da mão beijada, emprego, dinheiro, nada. Me deram educação e valores, e foi com eles que eu conquistei minha carreira de professor, de juiz, e de parlamentar. Eu amo a minha família e ela me ama, e eu não vou deixar que ninguém faça mal a ela por ambição política.
Esses ataques que venho sofrendo sem provas, com boatos, têm uma explicação verdadeira: são jogadas políticas. Essas pessoas querem se manter no poder a qualquer custo. E como sabem que a maioria do povo quer a mudança, inventam mentiras para tentar enganar as pessoas. Infelizmente, esse jogo baixo vai continuar até outubro.
Mas eu, Flávio Dino, não vou descer a esse nível, ao nível dos nossos adversários. Eu acredito numa política diferente, moderna, transformadora. Não vamos entrar em bate boca e acusações. O que nós queremos combater são os problemas do Maranhão. É isso que interessa a você, e esse é o nosso compromisso: melhorar a vida de todas as famílias do Maranhão.
Fotos, jantares e encontros nada casuais. Embora ainda discretos, celebridades já começam a anunciar suas preferências políticas para ocupar a Presidência da República a partir do ano que vem. Pelas redes sociais, programas de televisão, entrevistas e até encontros partidários, famosos revelam afinidades com as linhas ideológicas dos principais presidenciáveis, atiçando a largada do jogo eleitoral.
Oficialmente, a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) - principais candidatos ao Planalto - só podem fazer campanha a partir de junho, três meses antes das eleições. A data imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral não impede, porém, que os apoiadores antecipem seus favoritos nas urnas.
Pela segunda vez em quatro anos, o apresentador Luciano Huck se organiza para oferecer um jantar em sua casa em apoio ao senador Aécio Neves (PSDB). Sem alardes, o global analisa com o presidenciável qual a melhor data para o evento: se antes ou depois da Copa do Mundo, que vai de 12 de junho a 15 de julho. Por causa do Mundial, as campanhas começarão tardias este ano.
As festividades programadas por Huck tendem a seguir os mesmos ritos da praticada em 15 de abril de 2010, quando o famoso levou cerca de 40 celebridades e políticos para o condomínio dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Lá, em tom descontraído, convidados tiveram oportunidade de conversar com Aécio, que, na época, concorria à cadeira no Senado.
Além de Huck, Aécio também contou com o apoio do ex-jogador de futebol Ronaldo Fenômeno, que usou o aplicativo Instagram para postar uma foto ao lado do "amigo". "Deixando de ver o Timão por causa do meu grande amigo e futuro presidente do Brasil @aecionevesoficial, que hoje, como visita, eu deixei ele escolher assistir ao Cruzeiro! Vamos Timão e vamos Cruzeiro!", postou o jogador, há menos de 15 dias.
Artistas
Na linha de afinidades, o cineasta brasileiro Fernando Meirelles também já insinuou apoio a um dos candidatos. Fã de Marina Silva (PSB), vice na chapa do socialista Eduardo Campos, Meirelles deve assumir a produção dos filmes de TV da campanha presidencial da dupla. Em 2010, quando Marina arriscou o Planalto pelo Partido Verde, foi o roteirista que colaborou com as produções de tevê.
Outro influente a se posicionar ao lado da dupla Campos e Marina é o escritor Ariano Suassuna. No lançamento do “casamento do açaí com a tapioca”, como Marina descreveu o anúncio da chapa, em 14 de abril passado, Ariano assumiu o posto de presidente de honra do partido. Ao discursar, Suassuna frisou, com orgulho, o apoio ao ex-governador de Pernambuco.
Até mesmo a atriz global Maitê Proença já adiantou o apoio ao candidato pernambucano. Em entrevista ao Programa Roda Viva, em 14 de outubro do ano passado, a atriz disse do desejo de ter Campos governando o Brasil, ao lado do rival, Aécio. “Minha chapa ideal seria o Eduardo Campos com Aécio de vice, mas um vice ponderado, e a Marina Silva com ministérios importantes”, afirmou.
Estrela
Uma das principais estrelas do PT, o ator José de Abreu abraçou calorosamente a presidente Dilma Rousseff quando ela chegou ao Planalto. "É um dia histórico", afirmou. Petista de carteirinha, o artista anda mais acanhado nas manifestações ao apoio político. No último vídeo divulgado demonstrou insatisfação com a militância. Chegou a dizer que os colegas de partido não estavam colaborando com os companheiros presos (José Dirceu, condenado pelo mensalão do PT). Ele não é o único a se resguardar.
A lista de apoiadores famosos de Dilma em 2010 era extensa. Os cantores Alcione, Chico Buarque, Chico César, Beth Carvalho e Alceu Valença apoiaram a campanha dela. Este ano, eles ainda não mencionaram se continuarão na mesma linha.
Em decisão liminar datada da última sexta-feira (09), o juiz titular da Comarca de São Luiz Gonzaga do Maranhão, João Paulo Mello, determinou à operadora de telefonia TIM que “forneça serviço público de telefonia móvel de forma adequada, dentro dos requisitos de eficiência e permanência necessários à plena utilização deste serviço”.
O prazo para o cumprimento da decisão é de 60 (sessenta) dias. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 1.000,00 (mil reais). O juiz destaca que, se persistirem os problemas após o prazo inicial, a multa deverá aumentar. “Persistindo a recalcitrância, fica de logo a multa majorada para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), limitada a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)”, ressalta.
No documento, o magistrado determina ainda a imediata proibição à operadora de vender novas assinaturas, habilitar novas linhas ou fazer portabilidade na comarca. A medida vale tanto para o serviço pré-pago quanto para o pós-pago e deve vigorar até que os requisitos anteriormente citados sejam restabelecidos. João Paulo Mello estabeleceu multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada venda em desacordo com a decisão.
O valor das multas será revertido em prol do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos – FDD, cuja finalidade é a reparação dos danos causados ao consumidor e a outros interesses da coletividade.
Péssima qualidade
A decisão atende à Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público estadual contra a TIM. Consta da ação que os serviços da operadora, a única que presta serviço de telefonia no Município de São Luiz Gonzaga do Maranhão, são tão precários que já ensejaram a propositura de mais de 400 ações judiciais por parte de usuários insatisfeitos. Ainda segundo a ação, a principal reclamação diz respeito à constante interrupção do sinal da operadora, interrupção essa que “chega a durar horas”.
Em suas considerações, João Paulo Mello cita o Código de Defesa do Consumidor, cujo artigo 22 estabelece aos órgãos públicos “por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, a obrigação de fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”.
O magistrado destaca ainda o art. 6º da Lei Federal específica para concessões de serviço público, que dispõe a prestação de “serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários”, bem como o art. 7º da mesma lei, onde se lê: “serviço adequado é o que satisfaz às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação e modicidade das tarifas”.
Prejuízos incalculáveis
João Paulo Mello enumera as elevadas ocorrências relatadas por usuários insatisfeitos, com destaque para a ausência de sinal, frequente indisponibilidade do serviço, falha no envio de dados e de mensagens.
João Paulo destaca ainda a descontinuidade do serviço por nove dias seguidos, objeto de Boletim de Ocorrência registrado por consumidor, segundo consta da ação. “O princípio da continuidade visa garantir a qualidade do serviço prestado aos usuários, uma vez que a interrupção do serviço público de caráter essencial ou a sua prestação de forma deficitária acarreta prejuízos incalculáveis aos usuários que dele se utilizam”.
E continua: “a sua suspensão gera transtornos de toda ordem à massa de consumidores, máxime quando se trata da única concessionária a prestar serviço de telefonia móvel em São Luiz Gonzaga, deixando a massa de consumidores sem qualquer alternativa”.
Apopulação da cidade de São Mateus (distante 190 quilômetros da capital) assistiu na manhã da última sexta-feira, 9 de maio, à inauguração do “Fórum Eleitoral Desembargador Leomar Barros Amorim”, nova sede da 84ª zona, que abrange os municípios de Alto Alegre do Maranhão e Matões do Norte.
A deputada Eliziane Gama (PPS) anunciou ontem a desistência oficial da pré-candidatura ao governo do estado. Na oportunidade, a parlamentar, que é presidente estadual do PPS, declarou ainda o apoio à pré-candidatura de Flávio Dino (PCdoB), enquanto candidato do campo oposicionista.
Em entrevista coletiva, Eliziane declarou que estava "em paz" com a decisão tomada e que a demora em anunciar se devia ao fato de não gostar de trabalhar sob pressão. "Eu nunca tomei decisão sob pressão, eu sempre fiz a coisa com muita paixão. Eu tenho que me convencer das coisas para ser verdadeira. Eu tenho tanta convicção da decisão que tomei que foi o caminho melhor, por isso que estou em paz", declarou.
No evento, Flávio Dino agradeceu o apoio de Eliziane Gama, do PPS e considerou que a deputada deu vários passos adiante porque "ajuda a iluminar o caminho de mudança política que se faz necessária para o Maranhão". Segundo Dino, Eliziane Gama ajuda a escrever uma nova história para o Maranhão "com letras de Verdade e Justiça".
Dentro do partido, a presidente do PPS enfrentou algumas opiniões favoráveis e desfavoráveis em relação ao apoio a Dino. A família Lago, por exemplo, egressa do PDT por não concordar com a aliança com o PCdoB, apoiava integralmente a candidatura de Eliziane, como uma alternativa à de Dino.
Porém, de acordo com a parlamentar, esse problema foi superado e ela teve todo o apoio para consolidar a decisão. "Dr Igor é pré-candidato a deputado federal. Tem o nosso apoio incondicional, dona Clay Lago é uma pessoa a quem respeito muito. O apoio a Flávio foi uma coisa que ficou acertada de forma muita clara e muito tranquila. Eles nos ajudaram a tomar essa decisão", garantiu.
Os caminhos
Diante da renúncia da pré-candidatura ao governo do estado e também da aliança com os outros partidos de oposição que mantêm aliança com Flávio Dino, resta a Eliziane Gama a tentativa de disputa para a Câmara dos Deputados ou reeleição para deputada estadual.
Dentro do partido era notória a formação de um grupo que apoiava a pré-candidatura de Eliziane. Eles atualmente são pré-candidatos a deputados estadual e federais, a exemplo de Carlos Wellington, Igor Lago e Pastor Porto.
Com a mudança de cenário, o PPS passa agora a rediscutir as pré-candidaturas de modo a não causar atrito e nem diminuir o espaço de cada um dentro da legenda. Eliziane não afirmou explicitamente se será cândida a deputada federal, mas acenou positivamente para tal possibilidade e adiantou que esse assunto será pauta na legenda. "Pré-candidata a deputada estadual é um caminho muito natural, porém a nossa candidatura será decidida no PPS. Se forem os três (Igor Lago, Pastor Porto e Eliziane Gama) candidatos deputado federal e se os três ganharem vai ser bom", disse a deputada.
Questionada a respeito de estar se unindo ao PCdoB em troca de um possível apoio para uma candidatura em 2016, Eliziane não escondeu o desejo de concorrer à prefeitura de São Luís, mas ponderou que a discussão não se daria agora. A parlamentar levou em consideração também o fato de o pré-candidato Flávio Dino ser aliado do atual prefeito Edvaldo Holanda Júnior, que pode concorrer à reeleição. "A cada tempo o seu tempo, meu futuro está nas mãos de Deus. Nós temos o prefeito Edivaldo Holanda Júnior que é aliado do Flávio Dino e seria inconveniente de minha parte tratar do assunto agora. Nesse momento, estamos concentrados em 2014, mas depois disso cada partido tomará suas decisões, mas saibam que eu me apaixonei por São Luís, eu amo essa cidade", falou Eliziane.