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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

O QUE FALTOU A FOLHA DE S. PAULO DIZER (OU: POR QUE UMA NOVA UNIVERSIDADE FEDERAL PARA O MARANHÃO)

Por Marcos Fábio Belo Matos – jornalista e professor dos Cursos de Jornalismo e Pedagogia do CCSST (Ufma Imperatriz) e Vice-Reitor da Ufma

Em tempos de extrema polarização social, como o que estamos vivendo hoje, há, em geral, o sacrifício de muitos aspectos saudáveis da vida – e um deles, talvez o mais importante para o estabelecimento de uma mínima razoabilidade nas relações, é a verdade. Na sanha por “sequestrar” a verdade, fragiliza-se a verdade – à direita, à esquerda e ao centro. E, com isso, claro, todos perdem – todos perdemos!

A matéria do site da Folha de S. Paulo da noite do domingo passado é uma boa prova disso. Sob o título “MEC prepara projeto para criar cinco universidades em redutos do centrão” ( leia aqui: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2021/10/mec-prepara-projeto-para-criar-cinco-universidades-em-redutos-do-centrao.shtml ), a reportagem traz dados, estatísticas, extratos de vozes que, ao fim e ao cabo, deixam claro que todos os projetos de criação de novas universidades e institutos federais estão maculados com o tom da negociata política. Enfim, e em resumo: é o pagamento do governo federal ao centrão pelos favores que este faz àquele.

Tese boa, tese demonstrada.

Mas faltou à Folha dizer algumas coisas. Coisas que, ou não sabia ou não quis dizer. E, por isso, acabou por construir uma verdade canhestra.

Faltou à Folha dizer, por exemplo, que nem todos os dirigentes de IFES são contrários à criação de universidades. Na matéria, o jornal faz questão de trazer as falas dos gestores que não apoiam a criação das universidades. Mas, estranhamente, deixou de fora o fato de que a UFMA aprovou, no seu Conselho Superior (a instância máxima deliberativa da universidade), no dia 24 de setembro de 2020, uma “Moção de Apoio à Criação de uma Nova Universidade Federal do Maranhão”, que foi transformada na Resolução Consun 326. Nem precisava, para saber disso, ouvir a Assessoria de Comunicação da universidade ou o seu reitor – só precisava “dar um Google” que achava; é o primeiro resultado que vem quando se coloca “Moção de apoio da Ufma à criação de uma nova universidade federal no Maranhão”.

Também faltou ao jornal paulista destacar que, em muitos desses atos de criação de novas universidades federais e institutos, está embutida uma luta de muitos anos das comunidades universitárias pela busca de autonomia – principalmente, autonomia financeira. Também, no caso do Maranhão, bastava aos repórteres digitarem, entre aspas, “Ufama” no Google, que encontrariam ao menos dez matérias que noticiam os passos do Movimento Nova Federal Maranhão – um coletivo de professores, técnicos e estudantes, dos câmpus de Imperatriz, Grajaú e Balsas, que desde 2020 vem trabalhando em prol da bandeira da criação de uma nova universidade federal para o Maranhão. E, se quisesse ser ainda mais profundo, o jornal poderia ter buscado para saber que, no caso maranhense, esta luta remonta, pelo menos, a outros três momentos: ali por 2017, quando o então deputado federal Deoclides Macedo trabalhou na Câmara Federal para fazer avançar o projeto da Ufmasul; ou antes disso, ali por 2005, quando a então senadora Roseana Sarney movimentou o mesmo tema, lutando pela criação da Univat (Universidade Federal do Vale do Tocantins); ou mais para trás ainda, quando se propôs, em 1996, a criação da Ufpam (Universidade Federal da Pré-Amazônia). Todos esses movimentos estão também registrados na internet, bastando “dar um Google”– exceto o da Ufpam, que me foi encaminhado pelo colega professor José Geraldo da Costa, o primeiro diretor do Campus da Ufma em Imperatriz.

Também faltou ao jornal centenário deixar claro que esses projetos de universidade não criam cursos novos, mas já nascem, muitos deles, com uma estrutura consolidada em termos de graduação e pós-graduação. É o caso do projeto da Ufama, que, caso seja criada, vai se desmembrar da Ufma e ficar com a sua estrutura de móveis, imóveis, pessoal técnico, docentes e, em funcionamento, nada menos que 15 cursos de graduação, 5 cursos de mestrado e 01 curso de doutorado – e nada menos que 40 anos de funcionamento, no caso do câmpus de Imperatriz.

E, para aqueles que acham que a divisão, como apregoa o jornal, é um casuísmo sem o menor sentido, apenas para atender a interesses políticos e deixando de levar em conta que a autonomia financeira é fundamental para o desenvolvimento de muitos desses câmpus, eu cito apenas o caso, muito parecido, da criação da Uemasul. O que era a Uema em Imperatriz e o que é a Uemasul hoje, cinco anos depois de desmembrada e de ser uma nova universidade. Há uma diferença qualitativa visível. Mas talvez não valha a pena ver, para reforçar a tese do casuísmo… (Nota explicativa: a Uema, na época da criação da Uemasul, também se posicionou cautelosa e “surpresa”, como diz a sua Nota Oficial, publicada em 27 de setembro de 2016 – veja aqui: https://www.uema.br/2016/09/nota-de-esclarecimento-sobre-o-projeto-de-lei-de-criacao-da-uemasul/ . E, vale registrar, na época da criação da Uemasul, eu fui um dos que vieram a público defender o projeto, porque acreditava, como escrevi num artigo para o extinto jornal Correio, que melhor seria para os câmpus da uema da região sul-sudoeste do estado virarem uma nova universidade com baixo orçamento do que ficarem ainda vinculados a ela sem orçamento nenhum. Autonomia financeira é a chave do sucesso para qualquer pessoa ou instituição. O tempo provou que eu estava certo).

O jornal também cita, tangencialmente, o caso da Ufdpar, universidade recém-desmembrada da Ufpi e que fica em Parnaíba. Citou para, por meio de declaração do reitor da Ufpi, dizer que o processo de desmembramento deixou pontos negativos. Mas talvez fosse mais efetivo ouvir os reitores das universidades recém-desmembradas, nos últimos 5 ou 10 anos, para saber o que eles pensam desse desmembramento; ou ainda para verificar, por meio de quem as gere e de professores, técnicos e alunos, como estão essas universidades, depois da divisão.

Há ainda muitas outras questões que talvez valesse a pena enfocar, como o ganho, em termos de desenvolvimento, para as regiões onde essas universidades e institutos vão se instalar; a potencialidade que elas têm para gerar, num médio e longo prazos, novos cursos, a partir dos arranjos produtivos locais; a dificuldade que muitos desses câmpus sentem em viver vinculados e sem autonomia a reitorias que, no caso da Ufma, distam às vezes perto de 1.000 quilômetros deles – caso clássico da distância entre Balsas e São Luís.

Quem vive a realidade sabe mais do que quem apenas ouviu falar dela. E quem vive as realidades deveria ser ouvido antes de todos, para se colher, no caso do jornalismo (sobretudo aquele feito à guisa de reportagem, dentro dos critérios que nos ensinam os manuais, inclusive os da própria FSP), o melhor retrato, a melhor “verdade dos fatos”.

Mas o jornalismo, antes de ser uma técnica, é um discurso. É como nos ensina, sabiamente, o velho e sempre atual Foucault: o discurso é uma ferramenta de poder. E, na luta pelo sequestro da verdade, que gera poder, em tempos de hiperpolarização, o discurso também é construído para atacar. E, nessa sanha de gladiadores, todos perdem – todos perdemos…

Juros aumentam no Brasil

 

A inflação recorde de setembro já tinha sido uma má notícia para quem achava que o Banco Central (BC) não precisaria subir mais os juros do que o que já estava sendo esperado. Foram os desdobramentos da última semana, porém, que precipitaram uma nova onda de fortes revisões para cima.

 Eles incluíram um aumento de última hora no Auxílio Brasil, uma possível expansão do teto de gastos, uma debandada de secretários do Ministério da Economia e o dólar voltando para mais de R$ 5,60.

 Desde então, diversos bancos, corretoras e casas de análises divulgaram novas projeções para a Selic, a taxa básica de juros do país.
 
Elas indicam não só que a Selic deverá ficar mais alta, como deverá também subir mais rápido.

 Por trás da nova visão está o aumento do risco às contas públicas que afrouxar o teto de gastos traz, na visão dos investidores, e, principalmente, o dólar mais alto que esse receio causa, o que tem impacto direto na inflação.

Estados sem mortes por Covid-19




O Brasil registrou 187 mortes por Covid-19 durante a notificação do domingo, de acordo com o Ministério da Saúde. Neste período, cinco estados não reportaram óbitos pela doença causada pelo novo coronavírus: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.
O levantamento realizado pela Agência CNN mostrou ainda que o estado do Mato Grosso também não registrou casos no período.
Outros quatro estados contabilizaram apenas uma morte cada no período: Espírito Santo, Maranhão, Pará e Sergipe.
O monitoramento da pandemia no país revelou que seis estados tiveram duas mortes cada nas últimas 24 horas: Alagoas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Bolsonaro indica novo aumento de combustíveis

 

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou ontem um novo reajuste no preço dos combustíveis na próxima semana. Ao comentar sobre a situação do aumento do combustível e sobre a Petrobras, Bolsonaro afirmou que "não vai interferir no preço de nada" e que há conversas sobre "o que fazer com ela (Petrobras) no futuro", citando o monopólio da exploração do petróleo por parte da empresa.
 Ao lado de Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a reforma administrativa poderia compensar parte da conta de R$ 30 bilhões que o governo precisou articular para acomodar o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 até o fim de 2022. 
Segundo Guedes, com uma economia de R$ 300 bilhões prevista no acumulado da próxima década a partir da aprovação da reforma, "não teria problema" em conceder o auxílio para os vulneráveis neste momento.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Brasil registra menor número de mortes pela Covid-19

O Brasil registrou ontem o menor número diário de mortes por Covid-19 em 2021. Em comparação ao domingo anterior, são 43 mortes a menos no período de 24 horas e 365 casos a menos da doença.


Ao todo, o território brasileiro acumula 601.011 mortes e 21.575.820 infectados.

 Segundo levantamento da Agência CNN junto aos dados do Ministério da Saúde, os estados do Acre, Amapá, Roraima, Rio Grande do Norte e Rondônia não registraram nenhuma morte por Covid-19 em 24 horas. 

Nesta semana, o Brasil atingiu a marca de 250 milhões de doses de vacina aplicadas em toda a população, quarto país no mundo em número absoluto de aplicações. Apesar disso, o Brasil ainda é o segundo país com mais vítimas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

WhatsApp, Facebook e Instagram ficam fora do ar por mais de 6 horas

O aplicativo de mensagens WhatsApp voltou a funcionar na noite de ontem após quase sete horas fora do ar. Foi a última das redes sociais a ter a função normalizada após uma interrupção dos serviços do Facebook ao longo de toda a tarde até o começo da noite. Facebook e Instagram retornaram suas operações por volta das 18h30, assim como o Messenger, também de troca de mensagens.
Os primeiros relatos de que havia algo errado com Facebook, Instagram e WhatsApp — todos aplicativos da empresa Facebook — começaram a aparecer pouco antes das 13h (horário de Brasília) da segunda-feira (4).
Falhas de acesso pontuais nos serviços de grandes empresas de tecnologia não são raras, embora tampouco sejam frequentes. Desta vez, porém, foi atípica: ela varreu o Facebook da internet e durou sete horas. Em uma postagem no blog oficial da rede, o Facebook atribuiu a falha a uma "mudança de configuração defeituosa".
Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook e sexto homem mais rico do mundo, perdeu US$ 5,9 bilhões de sua fortuna após queda de quase 5% no preço das ações de sua empresa na Nasdaq, a bolsa de tecnologia de Nova York.

Diário do Mearim com informações da CNN

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Cai número de mamografias realizadas por mulheres maiores de 50 anos

 

O número de mamografias realizadas por mulheres entre 50 e 69 anos pelo SUS sofreu uma redução de 42%. De acordo com a coordenadora do estudo sobre a queda do número de exames, Jordana Bessa, a análise também identificou um aumento na proporção de mulheres submetidas à mamografia que já apresentavam nódulos palpáveis
Pesquisadores brasileiros e canadenses realizaram um estudo para identificar os motivos para a baixa adesão à mamografia no país.
 A pesquisa faz uma análise de 22 artigos sobre o tema, publicados entre 2006 e janeiro de 2020. 
Os especialistas identificaram 41 fatores que podem influenciar na adesão ao exame.
 Entre todos os aspectos considerados, o levantamento indica que ter idade elevada, estar em um relacionamento, ter ensino superior, maior renda, residência urbana e morar na região Sudeste do Brasil são aspectos mais comumente relacionados à realização da mamografia e consequente tratamento precoce do câncer.