A inflação recorde de setembro já tinha sido uma má notícia para quem achava que o Banco Central (BC) não precisaria subir mais os juros do que o que já estava sendo esperado. Foram os desdobramentos da última semana, porém, que precipitaram uma nova onda de fortes revisões para cima.
Eles incluíram um aumento de última hora no Auxílio Brasil, uma possível expansão do teto de gastos, uma debandada de secretários do Ministério da Economia e o dólar voltando para mais de R$ 5,60.
Desde então, diversos bancos, corretoras e casas de análises divulgaram novas projeções para a Selic, a taxa básica de juros do país.
Elas indicam não só que a Selic deverá ficar mais alta, como deverá também subir mais rápido.
Por trás da nova visão está o aumento do risco às contas públicas que afrouxar o teto de gastos traz, na visão dos investidores, e, principalmente, o dólar mais alto que esse receio causa, o que tem impacto direto na inflação.
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