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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

CRÔNICA DO DIA: Entre o silêncio e o Grito

 Pedro sempre fora o tipo de pessoa que se esconde atrás de uma boa piada. O tipo que, se alguém perguntasse como estava, responderia com um sorriso torto e um "tô na luta, né?"... Era o que ele dizia para os outros, e mais importante ainda, o que ele dizia para si mesmo.

No entanto, nos últimos tempos, a luta parecia ter se intensificado. Cada dia era uma batalha silenciosa, uma guerra travada dentro dele, onde o inimigo não tinha rosto, nem forma, mas se fazia presente em cada esquina do pensamento. Ele acordava, sentia o peso do mundo sobre os ombros e tentava seguir, mas havia algo em sua mente que o paralisava. A sensação de estar afundando, de estar sem ar, de viver em uma vida que não parecia ser a sua, mas que ele não sabia como deixar para trás.

A depressão se infiltrou com a calma de uma maré alta. Não houve grandes sinais de alarde, não houve um momento específico que Pedro pudesse apontar como o começo. Mas, lentamente, ele percebeu que já não sentia prazer nas coisas que antes amava. O trabalho, as conversas, até o café da manhã... Tudo parecia uma repetição vazia de algo que já não fazia sentido.

E, no entanto, Pedro continuava a brincar, a fazer piadas, a dar risadas. Ele pensava que, se fosse o "engraçado", ninguém perceberia o que realmente estava acontecendo. Se ele fosse o "forte", ninguém questionaria sua dor. O problema é que o corpo não mente, e, aos poucos, ele foi se tornando um reflexo daquilo que sentia por dentro: uma sombra de si mesmo.

"Não é normal", ele pensava, enquanto olhava para o espelho. "Não posso estar assim. Eu não posso ser fraco."

O  que Pedro não sabia é que estar assim não o tornava fraco. Era o contrário, na verdade. A verdadeira força estava em admitir sua vulnerabilidade, em dar nome ao que ele sentia. Até que um dia, em uma das tantas conversas rasas que ele tinha com os amigos, alguém, talvez pela primeira vez, disse algo que ele não esperava ouvir:

 - Pedro, você não está sozinho nisso. Todos nós temos algo, você sabe?

Era uma frase simples, mas que caiu sobre ele como uma tempestade. Foi a primeira vez que ele percebeu que não precisava carregar o peso do mundo sozinho. E mais importante, foi a primeira vez que ele entendeu que não havia vergonha em pedir ajuda.

O Janeiro Branco chegou como uma onda, e Pedro, sem perceber, estava deixando-se levar por ela, surfando na sua miscelânea de sentimentos Era o momento de refletir, de olhar para si mesmo com mais cuidado. Afinal, quem nunca sentiu, ao menos uma vez, o peso da ansiedade, do estresse, da solidão mental? Quem nunca se viu escondendo suas angústias, pensando que ninguém entenderia?

A partir daquele momento, Pedro não se permitiu mais vestir a capa do "forte". Ele entendeu que, na verdade, ser verdadeiro consigo mesmo é o maior ato de coragem que alguém pode ter. Ele aprendeu a falar sobre o que sentia, a nomear suas dores, a ouvir mais seus próprios pensamentos sem medo de ser julgado. E ao fazer isso, foi como se a nuvem que pairava sobre ele começasse a se dissipar.

E, pela primeira vez em muito tempo, ele se sentiu leve, mesmo que apenas por alguns instantes.

Por José Casanova
Professor, Jornalista e Escritor Membro da 
Academia Bacabalense de Letras
Academia Mundial de Letras da Humanidade
Tutor da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Pessoas trans enfrentam rejeições em busca de vagas formais de emprego

Há um ano e dois meses, Bruna Valeska foi demitida de uma loja de perfumaria e cosméticos em que trabalhava. Segundo ela, o motivo principal foi transfobia da pessoa que gerenciava o estabelecimento. Até hoje ela não recebeu os valores da rescisão de contrato, nem conseguiu se reinserir no mercado de trabalho formal.

“Fui convidada para trabalhar nessa empresa com a promessa de um salário alto e bolsa de estudos para terminar a faculdade em Química. E em apenas quatro meses me mandaram embora”, conta Bruna. “E isso é uma constante. Eles contratam pessoas transexuais para trabalhar temporariamente e garantir o selo de empresa inclusiva”.

Hoje (29), quando se celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans, a história de Bruna é representativa das dificuldades enfrentadas por outras pessoas trans ao lidar com preconceitos e portas fechadas no mercado de trabalho. Fato que se soma às discriminações sofridas em outras dimensões da vida. Ela foi rejeitada e expulsa de casa pela família, abandonou uma universidade pública por falta de acolhimento e, sem dinheiro para se sustentar, acabou morando na rua por um tempo.

Tudo isso não a impediu de insistir em uma qualificação profissional. O primeiro emprego veio depois de participar de um projeto da prefeitura do Rio de Janeiro, quando conseguiu uma vaga como auxiliar de cozinha. De lá para cá, vieram outros empregos e cinco anos de experiência registrados na carteira de trabalho. Em comum, ela reclama do tratamento desigual das chefias em relação aos funcionários trans.

“Existem muitas empresas que se dizem inclusivas, mas são rigorosas com as trans. Escolhem muito por beleza, indicação, formação, enquanto outros funcionários prestam as mesmas funções e não são exigidos dessa maneira”, diz Bruna. “Não temos as mesmas oportunidades de crescimento das demais pessoas. Não adianta criar uma vaga específica para pessoas trans e você descobrir que, na mesma empresa, outras pessoas têm a mesma função com salários maiores”.

Enquanto tenta gerar alguma renda na internet, Bruna estuda na área de estética e beleza, e espera que surja uma oportunidade de trabalho formal que valorize seus conhecimentos e experiências.

“Eu tenho sonho de voltar ao mercado de trabalho. Eu fiquei muito magoada porque abri mão de muitas coisas para estar na última empresa. E muitas pessoas como eu passam por essas contratações temporárias. Você abre mão de toda uma vida, para depois ficar sem nada”, diz Bruna. “A sociedade conta com um número grande de pessoas trans que passaram dos 35 anos, merecem uma oportunidade, merecem ficar no mercado de trabalho, ter profissão e requalificação”.
Oportunidades de trabalho.
Uma iniciativa que busca romper os preconceitos e ajudar pessoas transexuais no mercado de trabalho é a Roda de Empregabilidade. O evento ocorre hoje (29) em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, promovido pelo Instituto Rede Incluir. São oferecidas mais de 100 vagas como auxiliar de comércio e de serviços gerais, vendedor, caixa, eletricista e mecânico de refrigeração.

O encontro promete oferecer também orientação profissional, preparação para entrevistas e encaminhamento direto para vagas em empresas comprometidas com a diversidade. Nélio Georgini, que é coordenador de Diversidade e Inclusão do Instituto Rede Incluir, diz que esse é um primeiro passo importante, mas que as pessoas trans precisam mais do que vagas. É fundamental que haja também reconhecimento profissional e dignidade.

“O mundo é muito binário, costuma pensar apenas em questões como preto ou branco, homem ou mulher. E tudo que foge ao binarismo, a sociedade tende a refutar. E o mercado de trabalho historicamente se fecha para as pessoas trans. Elas têm dificuldades como um todo. Acessar políticas públicas é sempre difícil. E quando você fala de empregabilidade, as condições ainda são precárias”, diz Nélio.

O coordenador do instituto entende que o momento é de retrocesso para a valorização de pessoas trans no mercado de trabalho. Ele cita o movimento de algumas corporações globais de revisar e eliminar políticas de diversidade e inclusão em seus quadros com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Nélio espera que empresários brasileiros escolham um caminho contrário e passem a valorizar mais os profissionais transexuais.

“Estamos em um momento decisivo em que as empresas precisam se posicionar sobre a nossa pauta. Porque é fácil fazer isso quando existe um apelo popular e esse posicionamento melhora a imagem da corporação. Mas, nas dificuldades, é que precisamos que as empresas façam parte dessa resistência também, para trazer dignidade às pessoas trans, independentemente do contexto político”, diz o coordenador do Instituto Rede Incluir.

FONTE: Agência Brasil
Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil

Bancários da CEF de Bacabal paralisam as atividades por falta de estrutura


As precárias condições de trabalho e a falta de qualidade no atendimento ao público motivaram os bancários da Caixa Econômica Federal (CEF) a paralisarem as atividades da unidade do Banco em Bacabal (MA), a partir da segunda-feira (27/01).

Na semana passada, a Caixa interditou a agência da cidade e passou a operar em um caminhão e em um galpão improvisado. Sem extintores de incêndio, com apenas um banheiro e em um ambiente muito quente, o local coloca em risco a saúde e a segurança tanto dos funcionários quanto dos clientes.

Apesar das cobranças sistemáticas do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB/MA) à direção da CEF, nenhuma providência foi tomada. O coordenador do Sindicato Francisco Sousa ressaltou que diante da situação de total descaso, não houve alternativa senão a suspensão das atividades.

“Não é aceitável que um banco com lucros superiores a R$ 10 bilhões em 2024 exponha seus trabalhadores e a população a condições tão degradantes”, disse o sindicalista Francisco Sousa.

Após a mobilização, a Caixa disponibilizou quatro aparelhos de ar-condicionado de 60 mil btus e iniciou algumas melhorias no galpão, como a instalação de divisórias e mobiliário.

No entanto, os bancários avaliam que as condições de trabalho e de atendimento ao público ainda estão longe de serem adequadas. “Falta melhorar o sistema de refrigeração, reduzir os riscos de incêndio e garantir banheiros adequados”, enumerou o coordenador do SEEB/MA, Dielson Rodrigues.

De acordo com o coordenador Marcelo Bastos, caso o banco não tome providências para garantir um ambiente de trabalho e de atendimento digno, a paralisação vai continuar. “Exigimos respeito da Caixa. A colaboração e solidariedade do cidadão e da cidadã é fundamental nesta luta”, ponderou.

FONTE: Agência Tambor

sábado, 25 de janeiro de 2025

A Nova Direita e os Dilemas de Identidade Política na Atualidade


Nos últimos anos, o Brasil e grande parte do mundo têm testemunhado o fortalecimento de discursos que se identificam como "de direita".

 Esses membros da nova direita se intitulam como  conservadores nos costumes, mas muitas vezes escondem práticas preconceituosas e segregacionistas, gerando um debate sobre os limites e as contradições dessa ideologia em relação à diversidade e à inclusão.

Enquanto isso, muitas pessoas sentem dificuldade em se enquadrar nas rótulos políticos polarizados da atualidade. Afinal, é possível valorizar a ciência e a cultura, preservar os valores tradicionais da família e, ao mesmo tempo, respeitar a diversidade e zelar pela ética e pelo bem comum?

O dilema é real para aqueles que transitam entre esses campos. Eu, por exemplo, sou amante do conhecimento, defensor da ciência e da cultura, e, ao mesmo tempo, valorizo profundamente os laços familiares e as tradições. 

Não acredito que seja preciso escolher entre princípios conservadores e o respeito à diversidade. Prezo pela convivência ética e harmoniosa entre todos os segmentos da sociedade.

Nesse cenário, surge a pergunta: existe um rótulo ou uma tribo para quem valoriza a pluralidade, mas não abre mão dos valores familiares? Ou será que a busca por rótulos é, por si só, parte do problema? 

Talvez a solução esteja em reconhecer que não precisamos nos limitar a um espectro político fixo. É possível construir um caminho próprio, guiado por princípios sólidos, respeito mútuo e o compromisso com a convivência pacífica.

E você, caro leitor? Sente-se representado pelos rótulos políticos atuais? Ou também busca um espaço que una tradição, ciência e diversidade? Compartilhe sua visão nos comentários.

POR Rogério Alves

Advogado e Escritor 


Grupo Negro Palmares Renascendo celebra 40 anos com Missa Afro em Bacabal

 

Em uma celebração repleta de simbolismo, o Grupo Negro Palmares Renascendo (GNPR) realizou na última sexta-feira(24), uma Missa Afro na Igreja Católica do bairro Alto da Assunção. O evento, em ação de graças pelos 40 anos do movimento, reuniu militantes históricos, convidados como a UNEGRO (União de Negras e Negros pela Igualdade) – Núcleo Bacabal, e representantes de comunidades Quilombolas e de terreiros da região. A celebração foi marcada por elementos da cultura afro-brasileira e pela reafirmação da luta antirracista.

A igreja foi transformada em um cenário de respeito e valorização à ancestralidade africana, com uma ornamentação rica em cores, símbolos e elementos que remetem às tradições do continente africano. Durante a celebração, foram ofertados itens representativos das religiões de matriz africana e da cultura negra brasileira, como frutas, objetos rituais e danças que ecoavam a resistência e a espiritualidade do povo negro.

Entre os participantes, destacaram-se nomes históricos do GNPR, como a professora Francisca Rodrigues, Manoel Rodrigues, Eliane Lima, Martiliana, Maria da Paz e outros que participaram ativamente da organização e condução da celebração. Também foram homenageadas as irmãs Zenaide e Maria José, fundadoras e figuras centrais do movimento, reconhecidas por suas décadas de dedicação à luta contra o racismo e à promoção da igualdade.

A celebração contou com a presença vibrante de comunidades de terreiros, que trouxeram sua espiritualidade para o altar, enriquecendo o momento com cânticos e rituais. A participação desses representantes reforçou o diálogo inter-religioso e destacou a importância das religiões de matriz africana na construção da identidade cultural e espiritual da população negra no Brasil.

Ao final da missa, os participantes se reuniram em uma confraternização que simbolizou a união do movimento na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. "Hoje celebramos não apenas a história do Grupo Negro Palmares Renascendo, mas também a resistência e a força do povo negro em Bacabal e em todo o Brasil", afirmou Francisca Rodrigues, emocionada com o evento.

Para os militantes, o evento foi mais do que uma celebração – foi um chamado à continuidade da luta antirracista. A união de diferentes movimentos sociais e religiosos em torno de um objetivo comum reforça o compromisso coletivo em transformar a sociedade. "Nossos ancestrais abriram os caminhos, e agora é nossa vez de mantê-los vivos e lutar por um mundo mais inclusivo e igualitário", concluiu  Manoel Rodrigues.

O GNPR segue firme em sua missão de valorizar a história e a cultura afro-brasileira, promovendo ações que combatam o racismo estrutural e fortaleçam a identidade do povo negro. A celebração dos 40 anos do movimento não apenas revisitou suas raízes, mas reafirmou seu compromisso com o futuro.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Avesol promove Assembleia Ordinária e traça diretrizes para 2025

 

Na manhã desta sexta-feira (24), a Avesol - Associação Vencer Juntos em Economia Solidária - realizou sua Assembleia Ordinária no auditório da UAEFAMA em Bacabal, reunindo associados e lideranças para discutir os rumos da entidade durante o ano. O encontro foi marcado por debates propositivos, reflexões sobre as conquistas sociais e a defesa da democracia brasileira.

O evento teve início com os relatórios apresentados pelo assessor técnico da entidade, Neto Ribeiro, que trouxe atualizações e informações relevantes para os participantes. Em seguida, os associados se dividiram em três grupos de trabalho, com o objetivo de criar propostas estratégicas para orientar as ações da Avesol em 2025. Após momentos de troca de ideias e discussão, as sugestões foram apresentadas em plenária e serão sistematizadas pela diretora para definição de um plano de ação.

O presidente da entidade, Santana Lago, encerrou os trabalhos com um discurso sobre as conquistas sociais do povo brasileiro, destacando o impacto positivo dos programas de transferência de renda promovidos pelo governo federal. Durante sua fala, Santana também reforçou a importância da defesa da democracia no contexto atual, ressaltando o papel da economia solidária como instrumento de transformação social.

O clima de união e comprometimento que marcou a Assembleia foi concluído com uma oração conduzida por um dos sócios da entidade, reforçando o espírito coletivo que permeia as ações da Avesol.

A Assembleia reafirmou o compromisso da entidade com o fortalecimento da economia solidária e com a construção de um Brasil mais justo e democrático, destacando a importância da participação ativa de seus associados no planejamento e execução de suas iniciativas em 2025.





















HOJE É DIA DE... José Carlos Aroucha no Diário do Mearim

Minha trajetória como um Ambientalista Prático

Prof. Esp. José Carlos Aroucha.

 Desde a minha infância, fui incentivado por meus pais a ter um contato direto e profundo com a natureza. Nasci na zona rural, em um povoado chamado São Benedito, pertencente ao município de São Bento no Maranhão. Foi nesse cenário que desenvolvi meu amor e respeito pelo meio ambiente. Ainda adolescente, percebi que o meu papel precisava ir além da contemplação da natureza – era necessário agir.

Com o passar dos anos, comecei a observar de perto os impactos do racismo ambiental em comunidades tradicionais das florestas. Essas comunidades, que dependem diretamente dos recursos naturais para sobreviver, sofrem as consequências de poluição, contaminação e degradação ambiental causadas por ações humanas. Durante minhas andanças e observações, presenciei muita poluição, contaminação e degradação ambiental antropogênica dos nossos recursos naturais e ambientais, além de grandes quantidades de resíduos sólidos (lixo). Essa situação tem transformado o meio ambiente e a natureza em uma grande lixeira humana, sob os olhares omissos, inoperantes e negligentes dos gestores ambientais e das autoridades políticas das esferas federal, estadual e municipal.

Imagem de Internet
A minha trajetória profissional e missão ancestral com relação a dimensão ambiental, o meu olhar como militante nas relações entre o homem, meio ambiente, natureza e a crise socioambiental, desenvolveu-se no meu egresso no curso de Engenharia Florestal na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no ano de 1992. Porém, já me identificava muito com os povos e comunidades tradicionais das florestas, os biomas e/ou ecossistemas brasileiros, os recursos hídricos, a fauna silvestre e as plantas, desde adolescente.

Na Faculdade de Engenharia Florestal e no curso de Biologia na UNIASSSELI (Centro Universitário Leonardo da Vinci) e na minha Pós-graduação como especialista em Gestão Interdisciplinar do Meio Ambiente e Educação Ambiental, compreendi a importância e os objetivos de ações de práticas sustentáveis destinadas à preservação e/ou conservação de áreas naturais, ambientais e outras manifestações de cunho ambiental.

Não tenho a pretensão de ser o melhor ambientalista prático do mundo, eu quero ser o meu melhor modo de ser um ambientalista prático, porque eu tenho que fazer por merecer e me afastar da mediocridade. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Seminário em Bacabal Debate Construção Participativa do Plano Municipal de Educação Ambiental

 

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), em parceria com a Prefeitura de Bacabal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realizou nesta quinta-feira (23), no Centro de Convivência Social, o Seminário de Construção Participativa do Plano Municipal de Educação Ambiental do Município de Bacabal .

O evento reuniu representantes de diversos setores da sociedade e contou com a participação da promotora Dra. Clícia, da secretária de Educação, Dra. Rosilda Alves, da secretária de Meio Ambiente, Liduina Tavares, e do jornalista Wanderson Ricardo, assessor de imprensa do município, que representou o prefeito Roberto Costa. Também marcou a presença da engenheira florestal Talita Carvalho, representante da SEMA e palestrante do seminário.

Programa Conexão Ambiental em Ação

O Seminário faz parte do Programa Conexão Ambiental , promovido pela SEMA, que realizou uma série de seminários em municípios do estado com o objetivo de incentivar a criação de Planos Municipais de Educação Ambiental. O programa segue uma metodologia participativa, integrando professores, gestores de educação, representantes de órgãos públicos e membros da sociedade civil organizada para discutir e construir propostas de ação voltadas para a educação ambiental.

Atividades e Discussões no Seminário

Durante o evento, os participantes assistiram a palestras sobre temas como gestão da educação ambiental, escolas sustentáveis, metodologias para construção de políticas públicas e discutiram, em grupos, ações específicas para estruturar o plano municipal. Essas ações seguem os moldes do Plano Estadual de Educação Ambiental , previsto pela Lei nº 10.796/2018, que é um desdobramento da Política Estadual de Educação Ambiental, regulamentado pela Lei nº 9.279/2010.

Importância do Plano Municipal

A criação do Plano Municipal de Educação Ambiental é um passo estratégico para promover a conscientização e o engajamento da população em práticas sustentáveis ​​no município. De acordo com a engenheira florestal Talita Carvalho, palestrante do evento, “o envolvimento de diversos setores no processo de construção do plano garante que ele seja mais representativo e eficiente na implementação de ações externas para a preservação ambiental.”

A secretária de Meio Ambiente de Bacabal, Liduina Tavares, destacou a importância do seminário para fortalecer as bases da educação ambiental no município: “Esse é um momento de unir forças e construir um plano que reflita as necessidades e aspirações de nossa comunidade em relação ao meio ambiente.”

Próximos Passos


Após o seminário, as propostas discutidas pelos grupos de trabalho serão consolidadas e organizadas para integrar o Plano Municipal de Educação Ambiental, que, uma vez implementado, será um marco na promoção de práticas sustentáveis ​​e na conscientização ambiental em Bacabal.

A iniciativa reforça o compromisso do estado e do município em trabalhar em prol do desenvolvimento sustentável, integrando esforços entre o poder público, a educação e a sociedade.















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