A cerimônia será uma fusão de fé e ancestralidade, unindo a benção de Deus e dos Orixás em uma celebração que reflete a riqueza cultural e espiritual da herança afro-brasileira. A Missa Afro, com seus cantos, danças e elementos simbólicos de matriz africana, destaca a diversidade religiosa como um caminho para combater o preconceito e promover a tolerância.
Uma Caminhada de Resistência
Fundado em 1985, o GNPR nasceu com o propósito de combater todas as formas de racismo, preconceito, intolerância religiosa e violência contra a população negra. Mesmo tendo passado alguns anos sem militância publica, ao longo de quatro décadas, o grupo tem desempenhado um papel crucial na conscientização sobre os direitos da comunidade negra, promovendo o resgate cultural e incentivando o diálogo sobre igualdade racial.
A celebração dos 40 anos não é apenas uma comemoração, mas um chamado à ação e à continuidade de uma luta histórica. “Essa Missa Afro é um marco para reafirmar nosso compromisso de resistir e avançar. É uma forma de celebrar nossas conquistas e reforçar que a luta contra o racismo ainda é necessária e urgente”, afirmou Eliene Lima uma das líderes do grupo.
Luta Contra o Racismo e Intolerância Religiosa
A escolha de uma Missa Afro como ponto de partida das celebrações reflete o compromisso do GNPR com a integração entre fé e resistência. A comunidade Nossa Senhora da Assunção será o palco de uma mensagem clara: o combate ao racismo, à intolerância religiosa e à violência exige união e respeito à diversidade.
“É uma benção e um ato político. Com Deus e os Orixás nos guiando, seguimos firmes contra o racismo estrutural que ainda atinge a nossa sociedade”, declarou um membro da organização.
Um convite à comunidade
Com fé, ancestralidade e resistência, o GNPR inicia mais uma década de luta, lembrando que o racismo, o preconceito e a intolerância só serão vencidos com união, educação e respeito.
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