Esses membros da nova direita se intitulam como conservadores nos costumes, mas muitas vezes escondem práticas preconceituosas e segregacionistas, gerando um debate sobre os limites e as contradições dessa ideologia em relação à diversidade e à inclusão.
Enquanto isso, muitas pessoas sentem dificuldade em se enquadrar nas rótulos políticos polarizados da atualidade. Afinal, é possível valorizar a ciência e a cultura, preservar os valores tradicionais da família e, ao mesmo tempo, respeitar a diversidade e zelar pela ética e pelo bem comum?
O dilema é real para aqueles que transitam entre esses campos. Eu, por exemplo, sou amante do conhecimento, defensor da ciência e da cultura, e, ao mesmo tempo, valorizo profundamente os laços familiares e as tradições.
Não acredito que seja preciso escolher entre princípios conservadores e o respeito à diversidade. Prezo pela convivência ética e harmoniosa entre todos os segmentos da sociedade.
Nesse cenário, surge a pergunta: existe um rótulo ou uma tribo para quem valoriza a pluralidade, mas não abre mão dos valores familiares? Ou será que a busca por rótulos é, por si só, parte do problema?
Talvez a solução esteja em reconhecer que não precisamos nos limitar a um espectro político fixo. É possível construir um caminho próprio, guiado por princípios sólidos, respeito mútuo e o compromisso com a convivência pacífica.
E você, caro leitor? Sente-se representado pelos rótulos políticos atuais? Ou também busca um espaço que una tradição, ciência e diversidade? Compartilhe sua visão nos comentários.
POR Rogério Alves
Advogado e Escritor
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