segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Joãozinho Ribeiro analisa as primeiras escolhas do prefeito Edivaldo


Eecrevo este artigo numa manhã ensolarada de domingo, quando alguns nomes ainda estão por serem definidos, devido ainda a algumas divergências de determinados setores partidários, o que faz parte do jogo democrático, mas que não deverá desconstituir a precedência dos critérios até então adotados pelo prefeito eleito. A nota destoante, infelizmente, deve estar sendo entoada pelos instrumentos desafinados do PT, pra não variar, em torno do nome que deverá ocupar a presidência da Fundação Municipal de Cultura.


Editorial JP por Joãozinho Ribeiro
É bastante promissor o perfil do secretariado do novo prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, divulgado pela imprensa local neste último final de semana. A opção por pessoas jovens e de qualificação técnica apurada, sem descuidar do respeito aos movimentos sociais e da participação dos partidos que o apoiaram durante a campanha eleitoral, faz muita diferença na construção de uma administração que pode realmente estabelecer uma mudança nas práticas políticas e administrativas da nossa cidade.
Um outro elemento que deve ser levado em alta consideração, é que a imensa maioria das pessoas escolhidas já acumulam uma boa experiência nos seus respectivos campos de atuação, com conhecimento prático das questões e dos graves problemas que acometem o município, o que faz com que possamos acreditar numa adequação de soluções mais duradouras para os graves problemas nas áreas da saúde, educação, habitação, mobilidade urbana, cultura, turismo, patrimônio histórico, etc.
No plano das relações políticas e institucionais, acredito também que bons frutos podem ser colhidos e outros consolidados, considerando que o partido do prefeito Edivaldo integra a base de sustentação do governo presidente Dilma Rousseff, inclusive com a sua própria participação no Conselho Político da sua administração. Em relação ao governo estadual, apesar dos ventos complicados de 2014 já estarem soprando forte em nossas cabeças, creio também haver espaço para várias parcerias, no que diz respeito a execução de obras e serviços, extremamente esperados pela população ludovicense.
Portanto, as primeiras intervenções do prefeito, por enquanto são dignas de serem louvadas, considerando que esta fase de transição e de escolha de nomes para compor o secretariado é muito delicada, carecendo de uma condução firme e competente do ponto de vista político para não descontentar potenciais aliados, mas ao mesmo tempo não sucumbir ao fisiologismo e ao clientelismo oportunista já bastante conhecidos por estas plagas.
Até onde eu sei, o nome de considerável consenso, pela sua história e ligação direta com os movimentos culturais, além do próprio mote de campanha, era o do primeiro suplente de vereador Nelsinho Brito. Nome por quem, particularmente, tenho um grande respeito e que reputo capacitado, sob todos os aspectos, principalmente os da ética e da competência técnica, para assumir uma responsabilidade de tamanha monta.
Apesar de afastado ultimamente por completo das lides políticas e partidárias, em virtude de priorizar vários outros compromissos de minha vida profissional, permaneço atento aos movimentos do mundo e da nossa cidade e acredito que a próxima gestão cultural do município deve ser uma gestão altamente afinada com as políticas públicas das áreas de Educação, Comunicação, Turismo, Informação e Tecnologia e Criança e Assistência Social.
Os nomes que já se encontram definidos para estas áreas permitem vislumbrar a possibilidade de muitos programas, ações e projetos que poderão ser compartilhados, potencializando de tal maneira o papel estratégico da Cultura no desenvolvimento humano do município, contribuindo para que sejam reduzidos os índices escabrosos de exclusão social, além da valorização da nossa diversidade cultural e da alavancagem da Economia Criativa, fonte excepcional de geração sustentável de renda, trabalho, dignidade e cidadania.
Para tanto, espero, sinceramente, que até a publicação deste artigo, na próxima segunda-feira, 10 de dezembro, a situação da Fundação Municipal de Cultura já esteja resolvida satisfatoriamente, e que o seu titular já possa se debruçar na formação de sua equipe, seguindo os mesmos critérios de condução adotados pelo novo prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.
Se valer alguma coisa a torcida deste poeta e compositor, atualmente afastado destas pendengas político-partidárias, torço pelo nome de Nelsinho Brito para engrandecer e contribuir com a nova administração do município de São Luís, implantando em nossa cidade quatrocentona uma política pública de cultura democrática e participativa, descentralizada e focada na valorização da nossa diversidade cultural.

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