O senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos coordenadores da vota de Dilma Rousseff, garante que já são 40 senadores contrários ao afastamento definitivo da presidente da República. A animação do parlamentar é procedida de uma sentença lacônica: “Já está resolvido: não vai ter golpe no Senado!”.
Para arquivar o processo de impeachment no Senado são necessários apenas 27 votos, ou seja, um terço dos 81 senadores (para aprovar o golpe são necessários dois terços, ou 54 votos).
A afirmação do senador peemedebista “coincide” com números desesperados do Datafolha, divulgados às pressas neste fim de semana, tentando salvar o interino Michel Temer (PMDB) e induzir senadores ao erro.
A pesquisa em tela é tão tosca ao ponto de assegurar que os brasileiros são favoráveis à política econômica de Temer, isto é, do desemprego crescente e do possível aumento da jornada para 80 horas semanais aos trabalhadores (sic).
Enfim, o Datafolha tortura os números para chegar a uma realidade que não existe no país.
“A experiência interina foi ruim. Vamos recomeçar, Dilma volta, apoia plebiscito e a decisão será do povo brasileiro. Questão de dignidade!”, exemplificou Requião.
Em seu Twitter, o senador do PMDB mostra o que podem ser os verdeiros números sobre a rejeição do interino Michel Temer. Nada mais nada menos que 87% responderam favoravelmente ao retorno da presidente eleita em enquete do parlamentar.
“Não vai ter golpe no Senado por que não teve crime de responsabilidade da presidente Dilma, segundo o Ministério Público Federal. Portanto, prevalece o princípio da legalidade nullum crimen nulla poena sine lege, que é cláusula pétrea da Constituição Federal de 1988″, disse Requião.
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