domingo, 14 de agosto de 2016

Morre aos 76 anos o escritor maranhense Jomar Moraes

Morreu na manhã deste domingo, aos 76 anos, o escritor maranhense Jomar Moraes.
O escritor deu entrada em um hospital particular da capital na noite desse sábado. De acordo com a família, Jomar teve um mal estar com queda de pressão e chegou a passar pelo procedimento de colocação de marca-passo provisório. Ele não resistiu e faleceu por volta das 6h30 de hoje.
O velório será na Academia Maranhense de Letras.
Natural do município de Guimarães, Jomar da Silva Moraes era pesquisador, ensaísta, cronista, crítico e historiador da literatura maranhense. Como editor, colaborou amplamente com a imprensa de São Luís.

Vida e Obra

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (1976), era especialista em Direito Empresarial. Era também especialista em Comunicação Social, áreas de Rádio e TV, Publicidade e Propaganda, pela UFMA (1982 e 1984). Mestre em História, com área de concentração em História do Brasil.
Jomar também pertenceu ao quadro da Polícia Militar do Maranhão onde permaneceu de 1959 a 1967, chegando, por cursos, à graduação de 3° sargento. Exerceu também cargos públicos como diretor da Biblioteca Pública do Estado (1971-73); diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Fundação Cultural do Maranhão (1973-75); diretor do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado-Sioge (1975-80); diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão (1981-85); secretário de Estado da Cultura do Estado do Maranhão (1985-87).
Pertenceu, em dois mandatos consecutivos, ao Conselho de Administração do Instituto de Previdência do Estado do Maranhão-IPEM e ao Conselho Estadual de Cultura, que posteriormente presidiu, na condição de secretário da Cultura. Representou a Academia Maranhense de Letras no Conselho Universitário da Universidade Federal do Maranhão em cinco mandatos de dois anos cada. Integrou, de 1987 a 1988, a Comissão Nacional do Centenário da Abolição e a Comissão Nacional do Guia Brasileiro de Fontes para a História da África, da Escravidão Negra e do Negro na Sociedade Atual.
Foi estagiário da Escola Superior de Guerra (Rio de Janeiro, 1980).
Membro correspondente dos Institutos Históricos e Geográficos do Piauí e do Distrito Federal, da Academia Paraibana de Letras e da Academia Paranaense de Letras.
Cidadão honorário de São Luís, de Buriti Bravo e de Alcântara.
Auditor Fiscal do Estado do Maranhão; advogado da Universidade Federal do Maranhão, desde setembro de 1984 e, a contar de 1990, procurador federal com exercício na referida Instituição de Ensino Superior, da qual foi procurador-chefe no período de novembro de 1996 a agosto de 2006.
Jomar Moraes recebeu 11 prêmios literários e com os diplomas de Personalidade Cultural (1980) e de Mérito Cultural (1981, 1988, 2000 e 2005) da União Brasileira de Escritores – Seção do Rio de Janeiro.
Com informações da Academia Maranhense de Letras

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