A doutrina espírita surgiu com base nas
pesquisas e experimentações – apesar de não serem reconhecidas pela
Ciência – de Allan Kardec, o codificador.
Muitas informações que ela nos traz não
são novas. Vários povos, nos mais distantes pontos do planeta e em
diversas épocas, já eram possuidores de certas revelações trazidas pelos
espíritos, pois a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. Por
isso, a Revista Cristã de Espiritismo, apesar de ter como ponto de
partida a codificação, também procura apresentar outros conceitos
espiritualistas, a fim de que o leitor possa aprofundar seus
conhecimentos gerais na área da espiritualidade.
No Oriente, sempre se buscou o contato
interior com a espiritualidade, mas a mentalidade materialista do
Ocidente, aguçada pelos avanços científicos do Século XIX, não aceitava
nenhuma religião que não passasse pelo mesmo processo de investigação
empírica da Ciência. Por isso, foi instaurado, na América e Europa,
partindo do mundo espiritual, o movimento espírita, com o objetivo de, à
princípio, provar cientificamente, pelos fatos que se apresentavam, a
existência do mundo espiritual e dos espíritos. Uma vez demonstrada
sua realidade, viria o objetivo mais nobre desta doutrina: consolar a
alma humana!
William Crookes, Ernesto Bozzano, Léon
Denis, Kardec – além de outros grandes pesquisadores – analisaram as
comunicações com os espíritos, atestando sua veracidade. Hoje, raros
espíritas realizam pesquisas; alguns, através da Transcomunicação
Instrumental, vêm obtendo bons resultados.
Assim também é com as práticas e técnicas de projeção astral. Para os “kardecistas” – ou seja, dogmáticos – já demonstramos que Kardec jamais condenou sua prática (veja no capítulo sobre Emancipação da Alma, em O Livro dos Espíritos). Muito pelo contrário: colocou a projeção fora do corpo como algo natural, uma capacidade do espírito, independente de religião. Até os animais se projetam!
Assim também é com as práticas e técnicas de projeção astral. Para os “kardecistas” – ou seja, dogmáticos – já demonstramos que Kardec jamais condenou sua prática (veja no capítulo sobre Emancipação da Alma, em O Livro dos Espíritos). Muito pelo contrário: colocou a projeção fora do corpo como algo natural, uma capacidade do espírito, independente de religião. Até os animais se projetam!
Portanto, seja através de pesquisas ou por
meio de técnicas e práticas individuais, precisamos manter um contato
mais direto com os espíritos. Ainda que nem todos sejamos médiuns
ostensivos, todos sentimos em maior ou menor grau a influência dos
espíritos. Práticas de bioenergia, técnicas para desenvolver a
clarividência... tudo isso independe da mediunidade em si.
Claro que o desenvolvimento da nossa
sensibilidade parapsíquica deve ser natural, com muito estudo e
acompanhamento, mas, não basta praticarmos um “Espiritismo sem
espíritos”. Estudar ou saber de cor os conceitos espíritas é pouco.
Transcenda seus limites! Exerça sua mediunidade, procure aprender sobre
projeção astral, aprenda técnicas para harmonizar a aura ou
desenvolver a clarividência... Os que nunca se aprofundaram vão dizer
que é perigoso. Não desista! Ao contrário, procure ler a respeito e
busque aprender com quem tem experiência.
Cabe a cada um de nós tirarmos grandes
lições para o nosso crescimento e servirmos como ferramentas mais úteis
ao progresso da humanidade.
Paz, Amor e Harmonia!
FONTE: Revista Cristã de Espiritismo
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