Estão abertas, até o dia 30 de setembro, as inscrições para o Paes
2012, o processo seletivo de ingresso na Universidade Estadual do
Maranhão (Uema). Estão sendo oferecidas 4.480 vagas para todos os campi
do Estado, sendo 2.610 vagas para o primeiro semestre, e 1.870 para o
segundo semestre. A primeira etapa do processo seletivo ocorre em 13 de
novembro, e a segunda, em 18 de dezembro. As provas serão realizadas de
13h às 18h.
As provas serão realizadas em São Luís e em mais 33
municípios: Caxias, Imperatriz, Bacabal, Balsas, Santa Inês,
Açailândia, Pedreiras, Timon, Grajaú, Lago da Pedra, Zé Doca,
Itapecuru-mirim, Colinas, Carolina, Pinheiro, Presidente Dutra, São
João dos Patos, Coelho Neto, Barra do Corda, Codó, Alto Parnaíba,
Anapurus, Arari, Bom Jesus das Selvas, Fortaleza dos Nogueiras,
Humberto de Campos, Dom Pedro, Nina Rodrigues, Porto Franco, Santa
Quitéria do Maranhão, Santo Antonio dos Lopes, São Bento e Timbiras.
Cotas
Uma
novidade no Paes 2012, a reserva de vagas para negros e descendentes de
índios foi um dos temas comentados pelo reitor da Uema, José Augusto da
Silva Oliveira, em entrevista no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM,
na manhã desta terça-feira (13). Ele defende que a universalidade ainda
seria um princípio a ser adotado no ingresso à Uema, mas diz que a
universidade, a partir deste seletivo para 2012, passa a obedecer uma
lei estadual, que obriga a Uema a reservar 10% das vagas oferecidas aos
negros e indíginas que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas.
“Adotamos como critério a autodeclaração do candidato. Estamos
obedencendo, também, à classificação do IBGE. No entanto, essa
autodeclaração é o documento que a Uema está utilizando para colocar o
canditado dentro da cota. Vamos partir do princípio que quem a faz está
fazendo de boa fé”, comentou o reitor José Augusto Oliveira. Ele
ressaltou, porém, que caso seja provado que aquele candidato não se
enquadra na cota, e ele tenha se autodeclarado, utilizando de má fé,
ele será excluído do processo. Caso já esteja cursando, pode ser
excluído do curso. Caso as vagas das cotas não sejam todas preenchidas,
elas serão ocupadas pela demanda universal.
O reitor da Uema
revelou, durante a entrevista, que a Uema foi procurada pelo Ministério
Público, para que a universidade oferecesse as cotas para os
deficientes físicos. “Discutimos uma reserva de 5% das vagas, de acordo
com legislação federal, mas pedimos um tempo para adequação da
universidade, para que possamos receber essas pessoas. Essa cota
passará a valer, então, apenas no processo para 2013”, frisou José
Augusto Oliveira. De acordo com ele, vários prédios da universidade
precisão ter acessibilidade, que ainda não têm. “Precisamos ter a
estrutura necessária para receber esses candidatos. Não podemos
oferecer vagas e não ter como recebê-los”, completou.
À distância
Estão
sendo oferecidos, no Paes 2012, quatro cursos à distância, uma
modalidade de ensino que visa ofertar educação superior a pessoas de
municípios, onde a estrutura física e humana para cursos presenciais
são mais difíceis de chegar. “Os cursos à distância são uma alternativa
encontrada para a educação. No Maranhão, por exemplo, as universidades
públicas, somadas às privadas, não conseguem atingir nem 8% da demanda
da educação superior do Estado. Quando, ainda, não se tem as condições
necessárias para um processo de interiorização adequada, a educação à
distância se apresenta como uma alternativa. Chegamos a mais
municípios, com uma estrutura baseada em algum ponto, como São Luís,
com a estrutura e professores da universidade, levando o mesmo
conhecimento a essas pessoas. Claro que temos que ter tutores de
diferentes disciplinas, que estarão acompanhando presencialmente os
alunos, sempre preparados para tirar dúvidas, para ajudar os
estudantes”, comentou José Augusto Oliveira, em entrevista à Mirante AM.
Os
cursos à distância são oferecidos a 32 municípios, sendo 15 com
exclusividade na modalidade. O número de vagas a distância será de
1.300, distribuídas em Administração Pública (870 vagas), Filosofia
Licenciatura (225 vagas) e Pedagogia Licenciatura (205 vagas), além de
Tecnologia de Alimentos. Este último está enquadrado, ainda, em outro
tipo de curso, o tecnológico, que está sendo valorizado pela Uema. “O
Maranhão está num momento que se sinalizam grandes investimentos, no
setor industrial, além da própria necessidade que do setor de serviços,
para absorver essa demanda. Se não tivermos mão de obra preparada, para
que ela possa responder às necessidades, teríamos muita dificuldade
para o desenvolvimento. Então, a Uema tem que participar de alguma
maneira. Resolvemos contribuir com o programa “Maranhão Profissional”,
oferecendo cursos de dois anos, para formar tecnólogos”, disse o reitor
da Uema.
São oferecidos quatro cursos, com 245 vagas distribuídas
para sete municípios, sendo quatro à distância e três presenciais.
Estão sendo disponibilizadas vagas em Tecnologia de Alimentos (Balsas,
Açailândia, Grajaú e São Bento); Tecnologia em Gestão Ambiental
(Açailândia), Tecnologia em Agronegócios (Itapecuru-Mirim); e
Tecnologia em Agroindústria (São João dos Patos).






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