Os educadores públicos do Maranhão participam nesta sexta-feira,
16, da paralisação nacional e marcha pela educação, uma campanha na
qual estão envolvidas todas as entidades que lutam pela melhor
qualidade da educação pública no Brasil. Em São Luís, a programação
terá início na Praça Deodoro, a partir das 8h, com ato público seguido
de passeata pelas ruas do Centro da cidade até o Palácio dos Leões.
A idéia é sensibilizar a sociedade para os problemas da educação pública e para a luta dos trabalhadores pela valorização profissional, como a aplicação do piso salarial nacional, maior investimento na educação com a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Estatuto do Educador, que beneficia profissionais da rede estadual de ensino do Maranhão.
Os educadores do Maranhão também irão desenvolver as ações propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) que preveem o envolvimento da classe estudantil na luta dos profissionais da educação, por meio da arte e de conteúdo especial na sala de aula. Nas duas semanas após a programação do dia 16, serão realizadas aulas especiais sobre a importância do Piso Salarial e da carreira profissional do educador, e lançado um concurso literário no qual os estudantes poderão expressar suas idéias com relação às lutas dos educadores.
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, professor Júlio Pinheiro, o melhor trabalho apresentado será premiado com uma viagem a Brasília para participar da grande marcha do dia 26 de outubro pelos 10% do PIB para a educação brasileira, evento que pretende reunir mais de 10 mil pessoas.
Júlio Pinheiro conclama todos os trabalhadores da educação, estudantes, representantes de entidades e a sociedade em geral para a participação no ato público desta sexta-feira: “A luta é de todos nós. A nossa vitória depende da nossa união e participação de todos. A aprovação do Estatuto do Educador e a aplicação do Piso tratam efetivamente do futuro dos trabalhadores, portanto é nossa responsabilidade cobrar do Poder Público o cumprimento dessas ações”, enfatiza o presidente.
FONTE: SINPROESEMMA ON line
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