O presidente interino, Michel Temer, foi vaiado por boa parte dos torcedores nas arquibancadas do Maracanã ao declarar abertos oO momento da vaia foi quando o presidente apareceu pela primeira vez no telão sozinho. Ele ainda pôde declarar os Jogos abertos antes de sofrer os apupos. Isso já vinha se ensaiando desde o início da cerimônia.
Antes disso, o Rio-2016 quebrou o protocolo e não anunciou o nome de Temer juntamente com outras autoridades como o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach. A divulgação de seu nome estava previsto no protocolo da cerimônia.
O político seria anunciado como "presidente em exercício" ou interino. Segundo informações da TV Globo, ele pediu para não ter seu nome anunciado.
Antes da festa, houve uma manifestação de protesto ao presidente interino. Um pequeno grupo começou a gritar "Fora Temer" e outro respondeu com uma vaia. Mas era uma parte minoritária do estádio.
Após os desfiles das delegações, o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, fez um discurso sobre o fato histórico que é o Brasil receber os primeiros Jogos da América do Sul. Em determinado momento, ele agradeceu os governos que tornaram possível a Olimpíada.s Jogos Olímpicos do Rio. Houve uma tentativa tímida de abafar os gritos e fogos logo em seguida. Ficou claro que Temer tinha razão ao pedir para evitar que seu nome fosse citado na cerimônia
"Estou orgulhoso da transformação (do Rio). Só pudemos realizar com apoio da população e com apoio dos governos federal, estadual e prefeitura", declarou o cartola. Neste momento, houve uma vaia de determinados setores do estádio. Era para os governantes, mas não ficou claro para quem.
Em nenhum momento, Nuzman ou o presidente do COI, Thomas Bach, citaram o presidente interino Temer. Só mencionaram autoridades brasileiras. O dirigente, ao agradecer o Rio pelos Jogos, ressaltou as dificuldade recentes enfrentadas pelo país.
"Vocês transformaram o Rio em uma metrópole moderna. Nossa admiração por vocês porque conseguiram isso em um momento difícil no Brasil. Nós, honestamente, acreditamos em vocês", discursou Bach. Ele já tinha feito anteriormente em discursos menções à "crise sem precedentes" no Brasil.
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