por- João Almeida Moreira- Ministra vedeta do governo Rousseff e irmã de Chico Buarque está a chegar ao fim de uma linha de cinco meses de casos e escândalos
Dilma Rousseff compôs o seu executivo com regra e esquadro de forma a satisfazer os partidos que sustentam a gigantesca coligação que a elegeu, mas sobretudo para deixar uma imagem: a de ser o mais feminino de todos governos brasileiros. De entre as nove ministras, Ana de Hollanda destacava-se pelo currículo, pela pose, pelo apelido, pelo charme do ministério que lhe coube, o da Cultura (MinC). Quatro meses depois, já nem o PT, o partido líder da coligação, nem os intelectuais, nem os artistas, nem a presidente Dilma a aguentam. Ela é a malandra da ópera que ela mesma compôs. O último – e mais grave – episódio da ministra é o das “diárias”. Ana de Hollanda recebeu dinheiro de pernoitas em dias de folga que passou no Rio de Janeiro, a cidade onde vive. No total, foram 65 dias de ajudas, injustificadas em pelo menos 16 deles, num valor de aproximadamente 8 mil euros, de acordo com a investigação dos jornais “Estado de São Paulo” e “O Globo”.
Por recomendação do responsável da Controladoria Geral da União, Ana de Hollanda devolveu cerca de 1500 euros, relativos a cinco desses dias. “Pela lei, os ministros têm de ter residência fixa em Brasília. Sendo assim, a ministra faz jus às diárias quando se desloca da Capital Federal”, defendeu numa nota atabalhoada o MinC, numa primeira abordagem ao caso. No entanto, mais tarde, o próprio ministério admitiu irregularidades.
José Fonteles, deputado do PT e um dos 2 mil subscritores de um movimento que pede a substituição da ministra, defende que, se “ela sente que já não consegue seguir as directrizes políticas do partido, deve sair antes que respingue para a presidenta as suas más políticas”. José de Abreu, actor da Globo próximo de Dilma e de Anna, também já retirou publicamente o seu apoio a Ana de Hollanda. E na imprensa circulam nomes de substitutos, entre os quais os de dois dos seus secretários de Estado.
Para já, Rousseff nomeou a secretária de Cultura do PT, Morgana Eneile, para o cargo de assessora especial de Hollanda para tentar minimizar os riscos políticos da sua actuação no MinC. Habitualmente intolerante com acções que contrariem a sua política, este acto da presidente Dilma é considerado pelos analistas o passo imediatamente anterior à demissão.
Por recomendação do responsável da Controladoria Geral da União, Ana de Hollanda devolveu cerca de 1500 euros, relativos a cinco desses dias. “Pela lei, os ministros têm de ter residência fixa em Brasília. Sendo assim, a ministra faz jus às diárias quando se desloca da Capital Federal”, defendeu numa nota atabalhoada o MinC, numa primeira abordagem ao caso. No entanto, mais tarde, o próprio ministério admitiu irregularidades.
José Fonteles, deputado do PT e um dos 2 mil subscritores de um movimento que pede a substituição da ministra, defende que, se “ela sente que já não consegue seguir as directrizes políticas do partido, deve sair antes que respingue para a presidenta as suas más políticas”. José de Abreu, actor da Globo próximo de Dilma e de Anna, também já retirou publicamente o seu apoio a Ana de Hollanda. E na imprensa circulam nomes de substitutos, entre os quais os de dois dos seus secretários de Estado.
Para já, Rousseff nomeou a secretária de Cultura do PT, Morgana Eneile, para o cargo de assessora especial de Hollanda para tentar minimizar os riscos políticos da sua actuação no MinC. Habitualmente intolerante com acções que contrariem a sua política, este acto da presidente Dilma é considerado pelos analistas o passo imediatamente anterior à demissão.
fonte: mobilizacultura.org
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