segunda-feira, 30 de maio de 2011

Doença rara faz com que irmãs envelheçam antes do tempo

Para a maioria dos pais, a sensação constante é a de que os filhos estão crescendo rápido demais. Para a britânica Trudy Carroll, de 40 anos, a sensação é uma realidade. Suas filhas Niamh, de 6 anos, e Isabel, de 4 anos, nasceram com um distúrbio de pele chamado Cutis Laxa, que resulta na ausência de elasticidade e surgimento precoce de rugas.

Foto: Reprodução
A doença resulta na ausência de elasticidade da pele, além de complicações no coração e pulmões | Foto: Reprodução Internet
A mãe sabe que a doença - ainda sem cura - levará suas filhas a ficarem iguais a mulheres mais velhas. O problema, porém, não para por aí. O tipo de Cutis Laxa das meninas também afeta seus tecidos internos, resultando em graves complicações no coração, pulmões e sistema digestivo - o que deve reduzir drasticamente a expectativa de vida das duas.
Além das rugas, Niamh tem propensão a desenvolver uma enfisema pulmonar, além de complicações no coração e sistema digestivo, enquanto a irmã mais nova tem complicações nos ossos, dores nas juntas e problemas de flexibilidade. As informações são do jornal The Sun.

Trudy conta que sua primeira gravidez decorreu normalmente e nenhum exame detectou a doença de Niamh. "Quando ela nasceu, fiquei chocada. Era muito pequena e completamente enrugada, diferente de outros recém-nascidos", conta. O médico chegou a dizer que a probabilidade de nascer com Cutis Laxa é um em 40 milhões.

"A lista de problemas da minha filha recitada pelo médico parecia não ter fim. Cheguei a pensar no porquê disso tudo ter acontecido logo com a gente", contou

Quando descobriu estar grávida novamente, Trudy procurou especialistas para saber sobre as chances de seu segundo bebê nascer com o problema. Segundo médicos, a probabilidade era uma em quatro. "Nem passou pela minha cabeça fazer um aborto, mas passei o resto da gravidez com uma tensão interminável", disse. "Quando Isabel nasceu, percebi imediatamente que ela tinha a doença também".

Em 2008, a família foi à França para conhecer membros do Grupo de Apoio Internacional do Cutis Laxa. Foi a primeira vez que viram outras crianças com a mesma condição e a primeira vez que o pai das meninas conseguiu, efetivamente, admitir que elas tinha Cutis Laxa.
FONTE: O Dia 

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