sexta-feira, 20 de maio de 2011

"2012 – Profecias, Fim dos Tempos, e a Interação Ufológica"

magem do filme "Presságio".


Por Marco Antonio Petit
Não há dúvida, que a possível interação entre esses assuntos vem  despertando um debate cada vez mais acalorado, cuja temperatura só aumenta, conforme nos aproximamos da data limite do calendário maia. Estudos realizados em nossas tradições antigas, realmente parecem dar sustentação, pelo menos em termos de possibilidades, que em várias ocasiões de nosso passado remoto, tivemos que enfrentar momentos difíceis relacionados a cataclismos e outras circunstâncias cósmicas, que ameaçaram nossa presença no planeta.   Algumas dessas tradições, que parecem inclusive terem tido origem, ou mesmo foram inspiradas nos mesmos fatos e acontecimentos, agregam ainda a idéia de que justamente nesses momentos críticos de nossa história, a humanidade recebeu algum tipo de ajuda externa.  Deuses, ou seres especiais, desceram do céu, para ajudar seus “protegidos” a vencerem àquelas dificuldades e cataclismos, que poderiam ter colocado fim a experiência humana no planeta.

Uma das versões mais recentes desse tipo de realidade pode ser encontrada na própria Bíblia, e esta associada à história de Noé.  Mas o que foi realmente o dilúvio Bíblico?  O que se sabe, polêmicas a parte, é que a mesma história, com personagens supostamente diferentes, pode ser encontrada nas tradições de povos das mais variadas regiões do planeta.

Tomando com exemplo os personagens mencionados em nossa Bíblia, e a outros textos de caráter apócrifo, associados também a base do judaísmo e cristianismo, não é difícil perceber o componente ufológico interagindo justamente nos momentos cruciais desses mesmos personagens.  Noé, por exemplo, não era um homem comum.  Quando nasceu supostamente aparentava ser um “anjo”.  Era bisneto do profeta Enoch, que inúmeros autores garantem ter tido uma íntima ligação com povos extraplanetários no passado.  Seu livro, retirado do corpus bíblico por ser muito revelador, chega a descrever claramente uma viagem ao céu (espaço) realizada por ele, além de outras referências impressionantes sobre a natureza dos chamados anjos.  E o que seria a arca construída por Noé na verdade?

A Bíblia é clara apesar de todo o seu simbolismo. O objetivo era preservar não só elementos da espécie humana, como várias das formas de vida que existiam no planeta.  Podemos estar diante realmente de uma história simbólica associada a uma profunda intervenção extraterrestre.  Um projeto visando à preservação da vida no planeta frente uma catástrofe cósmica.  O curioso como já revelamos, é que esta idéia de uma intervenção para preservação da vida em escala planetária faz parte de inúmeras tradições.  Estaríamos frente apenas um devaneio de povos de nosso passado, ou existiria por trás desse tipo de mito, algo mais sólido, mais objetivo?

Justamente agora que nos aproximamos do ano fatídico do calendário maia (2012) não é de se surpreender que muitas pessoas estejam realmente envolvidas com este tipo de assunto.  E para dar mais força ainda a tudo que está relacionado a este tema, justamente este povo, não só possui em suas tradições referências a outros processos cataclísmicos, ocorridos no passado, mas referências claras a uma ligação direta com os “deuses” descidos do céu, seres extraterrestres de aspecto humano, responsáveis supostamente pelo seu próprio alvorecer civilizatório.  A arte maia esta repleta, inclusive, de representações desses seres e seus artefatos voadores. Os próprios conhecimentos relacionados ao calendário teriam chegado ao povo maia, segundo suas tradições, mediante este tipo de interação cósmica.

Dito isto não é de surpreender que estejamos convivendo com uma situação, eu diria até de perplexidade, frente os possíveis acontecimentos do próximo ano, e não é difícil compreender, que dentro desse contexto, a inegável abertura mundial dos arquivos ufológicos em uma escala acelerada, e progressiva, passou a ser fundida e vista por muitos como um acontecimento não só paralelo, mas associado.  Mas até que ponto a mídia, e mesmo os vários autores envolvidos com este tipo de temática estão sendo fiéis à realidade, ou pelo menos aos fatos e informações que necessariamente deveriam nortear qualquer investigação? E o que dizer da propalada possibilidade de uma descarga solar dentro do período de máxima atividade de nosso sol, prevista, também, curiosamente para o mesmo ano?  Existe fundamento científico para algum temor?
 

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