Dublador, maquiador, costureira de roupas sob medida e outros profissionais da cadeia produtiva da economia criativa estão se formalizando como empreendedores individuais (EI). Para facilitar o registro desse público, o Sebrae no Rio de Janeiro elaborou a cartilha Empreendedor Individual (EI) da Cultura. O documento foi elaborado pelas unidades de desenvolvimento da economia criativa e de políticas públicas do Sebrae no Rio de Janeiro em parceria com o Sindicato dos Escritórios de Contabilidade (Sescon).
Em linguagem simples e com ilustrações, as oito páginas da publicação apresentam as vantagens da formalização para os profissionais do setor e os procedimentos para realizar o registro. A tiragem é de 2 mil exemplares.
O sucesso da formalização por meio do EI é grande no meio artístico e cultural, porém algumas categorias ainda não foram inseridas na legislação. Ao elaborar a cartilha, o Sebrae no Rio de Janeiro fez também levantamento dessas atividades da cadeia produtiva da economia criativa.
“ O objetivo da cartilha é orientar e expandir a possibilidade de formalização dos empreendedores da cultura. E o levantamento vai permitir que mais pessoas vinculadas ao setor de cultura, lazer e entretenimento conquistem a cidadania empresarial”, afirma Heliana Marinho, gerente de Desenvolvimento da Economia Criativa do Sebrae no Rio de Janeiro. O aprimoramento da legislação do EI será alvo de articulações das entidades representativas do setor da cultura, lazer e entretenimento junto ao Congresso Nacional, informa a gerente.
“Certas funções ainda precisam ser atendidas pela legislação. Enquanto isso não acontece, os profissionais podem se adaptar. No caso dos atores, por exemplo, eles podem se enquadrar como humoristas e obter o registro como EI”, explica Heliana.
por:Vanessa Brito
fonte:Agência SEBRAE de notícias
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