FONTE: Pedro Sobrinho / Imirante
Representantes de diversas comunidades quilombolas do Maranhão e uma comitiva do governo federal estão reunidos, nesta manhã (14), na sede do Incra, no bairro do Anil.
De acordo com o padre Inaldo Serejo, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), os quilombolas serão os interlocutores direto na reivindicação junto à comitiva do governo federal, formada pelos ministérios de Promoção e Igualdade racial, Desenvolvimento Agrário, além da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. "A Comissão Pastoral da Terra (CPT), além da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos (SMDH), Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão (Aconeruq) entre outras entidades civis ligadas à questão da terra, está aqui para apoiar o movimento dos quilombolas", garantiu.
O objetivo dessa primeiro encontro com o governo federal é colocar os problemas enfrentados no dia a dia pelos quilombolas, inclusive ameaças de morte, e buscar uma solução para os conflitos fundiários no Maranhão, com a implantação de políticas públicas e a demarcação urgente das terras das comunidades quilombolas.
Em reunião, realizada no último sábado, (11), sob coordenação do vice-governador Washington Luiz Oliveira e com presença de secretários estaduais e de lideranças das comunidades do quilombo do Charco, de São Vicente Férrer, foram apresentados e discutidos os próximos pontos da pauta acertada e que ajudou a pôr fim ao movimento quilombola, na noite de sexta-feira (10).
Após intensas negociações com os governos do Estado e Federal, os quilombolas, que estavam acampados na sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, desde 3 de junho, cessaram a greve de fome iniciada na quinta-feira (9).
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