Por Jornal de Notícias/Vox
Cenário aproximado dentro das minas
Cientistas descobriram criaturas multicelulares a mais de um quilômetro de profundidade da superfícíe da Terra e publicaram interessante artigo na revista Nature. Encontrados numa mina de ouro na África do Sul, os vermes levantam novas possibilidades sobre a existência de vida no subsolo em outros planetas e luas.
Minhocas foram verificadas em duas minas e o DNA de outra foi encontrado numa terceira. Estes seres estão na água que flui dos poços nas rochas, a uma profundidade de 750 m e altas temperaturas. As que se encontravam mais perto da superfície foram levadas para laboratório a fim de um estudo mais aprofundado.
Os dois investigadores encarregados da expedição, Gaetan Borgonie, da Universidade de Ghent na Bélgica, e Onstott Tullis, da Universidade de Princeton, afirmaram que a descoberta de vida a este nível de profundidade é como procurar "Moby Dick no Lago Ontário".
Borgonie, que trabalha em cooperação com uma equipe da Universidade da África do Sul Free State, em Bloemfontein, desceu às minas profundas cerca de 25 vezes para recolher amostras. Afirmou ainda que "há boas razões para acreditar que existem nematóides e outros organismos multicelulares abaixo da superfície de muitas outras partes do mundo e, especialmente, debaixo dos leitos dos oceanos".
Chamadas de "minhocas do inferno" ou nematóides, estas criaturas são seres com uma complexidade multicelular bastante surpreendente, uma vez que têm sistema nervoso, digestivo e reprodutor. "Isso nos diz algo novo", afirmou Onstott, pioneiro na compreensão da vida microbiana. "Estes conhecimentos podem ajudar-nos a orientar o desenvolvimento de missões e experiências para o estudo de outros mundos", acrescentou Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) na Califórnia.
Halicephalobus mephisto é o nome cientificamente correto para estes específicos seres subterrâneos. Outro verme já conhecido, mas ali também encontrado é corretamente chamado por Aquatilis plectus.
Minhocas foram verificadas em duas minas e o DNA de outra foi encontrado numa terceira. Estes seres estão na água que flui dos poços nas rochas, a uma profundidade de 750 m e altas temperaturas. As que se encontravam mais perto da superfície foram levadas para laboratório a fim de um estudo mais aprofundado.
Os dois investigadores encarregados da expedição, Gaetan Borgonie, da Universidade de Ghent na Bélgica, e Onstott Tullis, da Universidade de Princeton, afirmaram que a descoberta de vida a este nível de profundidade é como procurar "Moby Dick no Lago Ontário".
Borgonie, que trabalha em cooperação com uma equipe da Universidade da África do Sul Free State, em Bloemfontein, desceu às minas profundas cerca de 25 vezes para recolher amostras. Afirmou ainda que "há boas razões para acreditar que existem nematóides e outros organismos multicelulares abaixo da superfície de muitas outras partes do mundo e, especialmente, debaixo dos leitos dos oceanos".
Chamadas de "minhocas do inferno" ou nematóides, estas criaturas são seres com uma complexidade multicelular bastante surpreendente, uma vez que têm sistema nervoso, digestivo e reprodutor. "Isso nos diz algo novo", afirmou Onstott, pioneiro na compreensão da vida microbiana. "Estes conhecimentos podem ajudar-nos a orientar o desenvolvimento de missões e experiências para o estudo de outros mundos", acrescentou Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) na Califórnia.
Halicephalobus mephisto é o nome cientificamente correto para estes específicos seres subterrâneos. Outro verme já conhecido, mas ali também encontrado é corretamente chamado por Aquatilis plectus.
crédito: gurumed
Detalhe de um verme mephisto
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Saiba mais em Cientistas encontram vermes em profundidade inédita da Terra.
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