Em Carta Aberta encaminhada a todos os candidatos a
procurador-geral de Justiça, os profissionais de comunicação social,
concursados, do Ministério Público, relatam a relação conflituosa que
mantêm com a atual coordenação da área.
Na carta, assinada por sete profissionais do MP, é citado
nominalmente o nome do advogado Tácito Garros, que exerce a função de
coordenador de Comunicação Social.
- Nos últimos anos, a Coordenadoria
de Comunicação foi dividida. Alguns de seus melhores profissionais
concursados foram transferidos para outros setores por razões nunca
esclarecidas. Fomos vítimas de agressões, perseguições xingamentos e
ataques pessoais quase diários, que continuam sendo perpetrados pelo
coordenador Tácito de Jesus Lopes Garros - afirma o documento.
Eles também denunciam que Garros comandava o boicote na divulgação de
notícias envolvendo os demais membros do Ministério Público,
privilegiando apenas a procuradora Fátima Travassos.
Para jornalistas, radialistas, publicitários e outros profissionais
da área de comunicação do MP, o setor deve ser tratado como estratégico, “que só pode ser gerido por alguém realmente capacitado e com formação na área”.
- Ao próximo(a) procurador(a)-geral
de Justiça colocamo-nos à disposição para colaborar, como sempre
fizemos, indepedentemente de quem seja o (a) vencedor (a) - afirmam os profissionais.
Assinam a Carta Aberta os servidores Adriano Rodrigues, Eduardo Júlio
Canavieira, Francisco Colombo, Johelton Gomes, José Luís Diniz, Lucina
Medeiros e Rodrigo Freitas.
A eleição no Ministério Público acontce nesta segunda-feira…
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