E
se o seu irmão, aos 14 anos, sofresse um Acidente Vascular Cerebral
(AVC)? E se ele perdesse parte dos movimentos do lado esquerdo do corpo?
E se as sequelas o impedissem de erguer a parte da frente dos pés, a
ponto de ter que arrastá-lo para caminhar? Poucos fariam como o
estudante Daniel Veiga, 22 anos. Para ajudar o irmão, ele passou meses
em um laboratório de robótica.
Aluno de Engenharia Mecatrônica da Universidade Salvador (Unifacs), Daniel desenvolveu uma palmilha inteligente, batizada de Motus, capaz de levantar a ponta do pé de uma pessoa com deficiência física, ainda que o cérebro afetado não consiga emitir tal comando.
Com outros dois colegas - os estudantes Bruno Cavalcanti, 26 anos, e Bruno Rabelo, 22 - Daniel criou um aparelho capaz de fazer movimentar o músculo responsável pela chamada dorsiflexão. A palmilha rendeu aos três o Prêmio Ideias Inovadoras da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que pagou R$ 8 mil, além da escolha de Daniel para representar a Bahia em evento promovido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Funcionamento
É comum pacientes que foram vítimas de AVC ou lesões medulares sofrerem com a paralisação de movimentos dos membros inferiores ou superiores. Muitos perdem a dorsiflexão, movimento essencial para caminhar e correr. Daniel e os dois Brunos desenvolveram o Motus a partir do conceito da eletroestimulação muscular. "Pegamos a tecnologia e demos uma nova finalidade", diz Daniel.
No caso do Motus, uma central de processamento de dados é ligada ao músculo através de eletrodos. O sistema é acionado por uma conexão sem fios via rádio a partir da palmilha, onde está instalado um módulo de sensores que detecta as características do passo a ser dado após a retirada do calcanhar do chão. "A palmilha detecta a aceleração, inclinação, velocidade e deslocamento. É uma espécie de leitura da vontade do paciente, se ele vai correr ou subir uma escada", explica Daniel.
Diferente de uma prótese, que substitui um membro ou um órgão, o Motus é uma órtese, ou seja, ela complementa o membro. A palmilha foi desenvolvida em parceria com professores de fisioterapia da universidade. "Os dados registrados podem ser convertidos para a linguagem de fisioterapeutas. Até as visitas dos pacientes às clínicas podem diminuir", diz Bruno Rabelo.
Fonte: correio24horas.com.br/ Alexandre Lyrio
Aluno de Engenharia Mecatrônica da Universidade Salvador (Unifacs), Daniel desenvolveu uma palmilha inteligente, batizada de Motus, capaz de levantar a ponta do pé de uma pessoa com deficiência física, ainda que o cérebro afetado não consiga emitir tal comando.
Com outros dois colegas - os estudantes Bruno Cavalcanti, 26 anos, e Bruno Rabelo, 22 - Daniel criou um aparelho capaz de fazer movimentar o músculo responsável pela chamada dorsiflexão. A palmilha rendeu aos três o Prêmio Ideias Inovadoras da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que pagou R$ 8 mil, além da escolha de Daniel para representar a Bahia em evento promovido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Funcionamento
É comum pacientes que foram vítimas de AVC ou lesões medulares sofrerem com a paralisação de movimentos dos membros inferiores ou superiores. Muitos perdem a dorsiflexão, movimento essencial para caminhar e correr. Daniel e os dois Brunos desenvolveram o Motus a partir do conceito da eletroestimulação muscular. "Pegamos a tecnologia e demos uma nova finalidade", diz Daniel.
No caso do Motus, uma central de processamento de dados é ligada ao músculo através de eletrodos. O sistema é acionado por uma conexão sem fios via rádio a partir da palmilha, onde está instalado um módulo de sensores que detecta as características do passo a ser dado após a retirada do calcanhar do chão. "A palmilha detecta a aceleração, inclinação, velocidade e deslocamento. É uma espécie de leitura da vontade do paciente, se ele vai correr ou subir uma escada", explica Daniel.
Diferente de uma prótese, que substitui um membro ou um órgão, o Motus é uma órtese, ou seja, ela complementa o membro. A palmilha foi desenvolvida em parceria com professores de fisioterapia da universidade. "Os dados registrados podem ser convertidos para a linguagem de fisioterapeutas. Até as visitas dos pacientes às clínicas podem diminuir", diz Bruno Rabelo.
Fonte: correio24horas.com.br/ Alexandre Lyrio
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