Não esquentar a cabeça e comer de tudo, mas pouco, estão entre as atitudes que podem acrescentar mais velas ao bolo
Mesmo sem saber, dona Canô adotou hábitos cujos benefícios para a longevidade são cientificamente comprovados. Estudo da Universidade de Wisconsin (EUA) feito com ratos mostrou que manter uma dieta equilibrada, com redução calórica de 30%, fez com que os animais vivessem o dobro do tempo e os tornou quase imunes a câncer e diabetes. “Quando a pessoa come pouco, alguns genes ligados à longevidade são ativados”, ensina a especialista em envelhecimento Giulliana Moralez.
PAPEL DA GENÉTICA
“Além disso, é importante escolher alimentos que contribuem com o funcionamento do organismo, como frutas, legumes e verduras. Eles ajudam a evitar doenças degenerativas”, complementa.
A presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Pereira, lembra o papel da genética no envelhecimento: estudos apontam que mais da metade dos centenários têm parentes que atingiram os 100 anos ou mais. Mas, segundo ela, a forma como se vive pode dar um empurrãozinho a favor de alguns anos a mais.
“Desde jovens precisamos nos preparar para viver muito — e bem. Praticar exercícios e manter um peso adequado é essencial. Porém, também é preciso manter a mente ativa: jogar cartas, ler bastante, fazer quebra-cabeças. Manter-se perto de familiares e amigos também prolonga o tempo de vida, pois evita a depressão”, diz Silvia.
Até o fio dental pode acrescentar uma velinha a mais no bolo de aniversário. No best-seller ‘Vivendo até os 100’, o médico americano Thomas Perls explica que há uma relação direta entre inflamação da gengiva e doenças do coração. Quem cuida dos dentes, vive mais.“Quanto mais velho você está, mais saudável você foi”, conclui o escritor.
FONTE: O Dia
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