domingo, 16 de maio de 2010

Secretaria de Direitos Humanos combate a pedofilia

A Secretaria de Direitos Humanos (SDH), ligada à Presidência da República, lança uma campanha neste domingo (16/5) para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. O lançamento da campanha, que mais uma vez deve utilizar uma flor com o slogan “Faça bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes”, será no Parque da Cidade, às 8h da manhã.

A SDH reinicia a campanha para marcar a passagem do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, terça-feira. Nesse dia, será lançado o Prêmio Neide Castanha, para projetos e iniciativas com resultados eficazes no enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Neide Viana Castanha, morta em janeiro deste ano, foi secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A secretaria também prepara a exibição de filmes com a temática voltada para os direitos humanos. Sonhos roubados, de Sandra Werneck, será exibido na segunda-feira e A trajetória X, dirigido por Fernando Villar, na terça, ambos nas salas do Pier 21.

Rio de Janeiro
No Rio, a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) desencadeou ontem uma operação especial de combate à pedofilia em todo o estado. Um homem de 27 anos foi preso em seu local de trabalho, em Botafogo, Zona Sul do Rio, acusado de ter praticado violência sexual contra sua enteada de 12 anos. O crime teria sido presenciado pelo irmão da vítima, de 8 anos.

A prisão foi a primeira ação da operação que vai até a próxima terça-feira. Até lá, a equipe da Dcav fará uma força-tarefa para cumprir mandados de prisão e fechar inquéritos. “Praticamente toda a equipe da delegacia está envolvida nessa operação. Vamos acelerar o trabalho para ter resultados”, destacou o delegado Luis Henrique Marques Pereira.

De acordo com o delegado, 68% dos casos investigados pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima são de abuso sexual de crianças e adolescentes. A maioria das denúncias é feita por pais, familiares ou vizinhos das vítimas. 

FONTE: Correio Braziliense

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