terça-feira, 25 de maio de 2010

Flávio arranca para a vitória

Nenhum outro aguentaria o bombardeio de desinformação que a oligarquia dirige à candidatura de Flávio Dino. Vejam que, de acordo com o que dizem, ora Dino desiste, ora é o PT que desiste dele, em seguida é o PC do B que lhe tira a legenda... Isso sem contar fatos estapafúrdios, como quando anunciam que ele teria se aliado a Roseana Sarney para ser senador, ou que Lula iria chamá-lo para ordenar-lhe desistir da candidatura, ou que o PSB o abandonaria, e que sua vitória em convenção do PT não vale, e por aí vai...
Agora inventam que o PSB vai apoiar Roseana Sarney, o que é um descalabro e um desrespeito aos seus membros, que jamais aceitariam tal coisa. E eu, que mostro que a pobreza do Maranhão é culpa da oligarquia e que escrevo todas as terças no Jornal Pequeno, onde coloco nome e sobrenome da família que chefia a oligarquia, criticando-os diretamente, sem subterfúgios, colocando minha cara para as pancadas que não cessam de vir? Ora, por favor, contenham-se... Isso demonstra desespero!
Todos sabem que todos os dias eles postam mais mentiras e desinformações sobre Flávio Dino. E qual é o resultado disso?
Pois bem, para surpresa deles Dino é “osso duro de roer”. Sem entrar no jogo rasteiro, na baixaria, a tudo enfrenta e o resultado é que o feitiço está virando contra o feiticeiro. Flávio Dino vai se reafirmando como a grande e forte liderança que a população precisa na construção desse outro Maranhão que todos querem. Um líder de verdade!
Flávio mal começou a ir ao interior em pré-campanha e garante apoios por onde passa. Cresceu de 13% para 18% em menos de um mês de andanças. Dizem que pesquisas encomendadas por Roseana Sarney mostram-na com 43% e Flávio e Jackson empatados com 20% o que a deixam descontrolada!
Quanto a mim, os jornalistas que trabalham para o jornal da oligarquia todos os dias publicam que eu estou fazendo ou pensando fazer isto ou aquilo para barrar candidatos ao Senado. A lista já vai se tornando grande: começou com Clodomir Paz e em seguida Edson Vidigal, Bira do Pindaré, Jackson Lago e agora Roberto Rocha. Devem aparecer mais...
O problema é que eles pensam com a cabeça de seus chefes, que realmente também pensam assim. Lá, tal como uma organização familiar rígida, só membros da família em primeiro lugar têm vez e acesso a candidaturas majoritárias (e Roseana Sarney neste quesito é absoluta. Que o digam Edison Lobão, Sarney Filho, Mauro Fecury, João Alberto e outros). Depois daqueles, vêm os que passam pelo crivo dela. José Sarney, o patriarca, geralmente apóia essas decisões e vetos.
Assim, partem de pressupostos equivocados, já que eu, como já demonstrei para todo o Maranhão, não sou apegado a cargos e sou capaz de me sacrificar por uma causa que entenda justa e merecedora.
Em 2006 abri mão de uma candidatura vitoriosa ao Senado ou à Câmara para evitar a terrível manipulação do governo, que seria fatalmente feita pela oligarquia, em favor de sua candidata.
Fiquei sem mandato e permaneci assim até hoje. Quem antes de mim fez algo semelhante? Quem interromperia sua carreira política por outros? Quem já fez algo semelhante no Maranhão?
Dessa maneira, empenhados em lançar a discórdia e a desconfiança entre nós e tentando aproveitar imaturidades, eles me colocam nessa posição, contrariando tudo o que eu fiz, quando, inclusive, estava com o poder nas mãos.
Sei que eles agem nesse sentido utilizando tudo o que podem usar. Não me cabe aqui julgar ninguém, mas, pensando como eu penso, jamais farei nada para impedir nenhuma candidatura, mesmo que isso estivesse ao meu alcance. Quem convive comigo sabe disso. Perdem tempo com essa história. Nossa luta é contra a oligarquia e jamais será contra os que a combatem.
Minha pré-candidatura ao Senado nasceu da minha experiência no governo. Sei o que sofri e o que o Maranhão perdeu por não contarmos com nenhum senador. Um exemplo notório dessas dificuldades foi o empréstimo do Banco Mundial com a finalidade de combate a pobreza. O Banco e o governo brasileiro aprovaram o empréstimo rapidamente (afinal, o Maranhão havia chegado em 2002 a terrível condição de estado mais pobre do Brasil), mas apenas para receber autorização formal do Senado(já que estava tudo aprovado) o empréstimo ficou parado criminosamente durante três anos. O horizonte só mudou após uma histórica passeata, que contou com 18 mil pessoas pelas ruas de São Luís, e uma ida, em seguida, a Brasília, num clamor revoltado nas galerias do Senado, emitido por trezentos representantes da agricultura familiar e de sindicatos e organizações sociais, conseguimos a atenção de senadores de outros estados que exigiram a votação do empréstimo.
E este foi votado e aprovado, com enorme aclamação das galerias, ainda que sob o discurso colérico de Sarney, que deixava cair a máscara, mostrando seus requintes de suserania. “Esse dinheiro não sai!”, dizia o senador.
Mas saiu. E saiu com a ajuda do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, também presidente do PSB, em conversa não agendada que tivemos com Lula. Na ocasião, o presidente falou: “É demais, vamos liberar”. Além disso, foi muito valioso e determinante o enorme prestígio e respeito pessoal de Simão Cirineu entre os técnicos do governo para conseguirmos a liberação final.
E, prosseguindo, também tenho a convicção de que Jackson Lago foi mais facilmente tirado do governo por não termos eleito um Senador em 2006. Se isso tivesse acontecido as coisas iriam ocorrer de maneira diferente.
Daí veio toda a motivação para retomar a carreira política interrompida e me colocar para a defesa dos legítimos interesses do estado; há muito, abandonados. E fico feliz porque o povo maranhense compreende isso e está me incentivando e apoiando.
Para finalizar, recomendo que leiam a revista Veja desta semana e reparem como Roseana Sarney desrespeita o PT e os maranhenses. A matéria publicada pela revista comenta ofertas entre R$ 20 mil e R$ 40 mil para comprar apoios nas convenções petistas. De onde vem esse dinheiro? Que baixaria!
E Roseana Sarney pelos crimes que cometidos, que nunca são julgados, vai concorrer como “ficha oculta”? Quem responde isso?
O que pretende um candidato que é capaz de gastar tanto dinheiro ainda em pré-campanha certamente com caixa dois? Que governo sairia de uma pessoa assim?
Será que campanha desonesta leva a governo honesto? Pensem nisto.
E tudo por medo. Agora atentem para uma coisa: a corrente pró-Flávio Dino vai ficando caudalosa e não é a baixaria que vai pará-lo.
O ex-governador José Reinaldo Tavares escreve para o Jornal Pequeno às terças-feiras

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