País direciona 56% das doações para entidades que cuidam do bem-estar das crianças
Quase um terço dos brasileiros doa dinheiro para instituições de caridade. É o que diz uma pesquisa realizada pela GfK, com 13.950 pessoas, maiores de 15 anos, em 14 países (Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca e Romênia). A média de doações entre as nações é de 38% e a Europa foi o continente que alcançou o melhor desempenho, com o índice de 36%.
O levantamento aponta que os holandeses (66%) são os que mais contribuem com dinheiro para caridade todo ano, seguidos igualmente pelos ingleses e suecos, com 50%. Dos europeus, os alemães são os que menos colaboram, com apenas 20% de ajuda aos mais necessitados. Já os Estados Unidos se destacam com 41% de doadores. Das pessoas que ofertam dinheiro, mais da metade (52%) revela que pretende doar este ano o equivalente a R$ 456,00.
A pesquisa também mostra que os brasileiros e os franceses possuem o costume de doar roupas e cestas de alimentos (17%), enquanto os holandeses são os que menos realizam este tipo de ação, apenas 3%, comparado à média global de 9%. As instituições que cuidam do bem-estar de crianças são as que mais recebem a ajuda dos brasileiros (56%) e da população europeias (39%). As organizações religiosas recebem o segundo maior suporte no Brasil (24%). Em contrapartida, na Europa, a posição é ocupada por entidades que realizam programas humanitários e de combate à pobreza (34%).
O estudo apresenta ainda quais são os principais motivos que levam as pessoas a contribuírem. No Brasil, 74% afirmam que faz parte da religião/filosofia ajudar pessoas necessitadas. Já na Europa, as crenças religiosas são o motivo apontado por 50%, sendo que Portugal e Espanha se destacam, com 71%. A segunda razão, de acordo com os entrevistados brasileiros (18%) e europeus (35%), é a sensibilização a favor da causa.
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