Radicado na 'Cidade Maravilhosa' desde janeiro de 1975, aos 16 anos, com uma mala na mão e a cabeça cheia de sonhos, o cantor, compositor e ator, Vicente Telles embarcou em uma longa jornada em busca do sucesso.
Agora, ele está de volta ao Maranhão para divulgar o seu mais recente
trabalho: o CD Vicente por todos - Recordações e nada mais.
Natural de Santa Inês, Vicente Telles, de 57 anos, explicou que o disco é a realização de um sonho, pois conseguiu reunir neste projeto só música de compositores de sua terra natal como: Dokiñ Baldoino Jr, Ribinha de Nazaré, Gilberto Brito, Carlos Botelho, Nonato Canapum, Batista Mendes, Jorge Hadad, Tinoca Locutor, Ermano Timóteo, Pastor Zezinho, Lourival Tavares, Clésio Silveira e Raimundo Soldado.
Vicente Telles contou que o sonho de ser reconhecido como artista o levou morar fora do Maranhão. "A força da minha poesia bradava dentro do meu peito como um leão dentro de uma jaula louco para sair. A jaula não suportou a fúria do leão que se libertou por meio da arte de cantar e interpretar", filosofou o artista. Ele explicou que foi motivado a seguir seu sonho quando conheceu, em um show em Santa Inês, o músico Marcos Piter que tocava com vários artistas do movimento da Jovem Guarda.
Curioso, Telles perguntou a Piter o que era necessário para ter sua arte reconhecida. Como resposta, ouviu: "Aprenda a tocar violão. E se você for para o Rio de Janeiro pode me procurar", disse o músico.
Mesmo sem saber tocar um acorde, Vicente Telles seguiu para o Rio apenas com um endereço nas mãos. Ao desembarcar do ônibus, após três dias de viagem, Telles foi pedir uma informação e foi confundido com um garoto de programa.
"Eu fui perguntar qual o coletivo que deveria pegar para encontrar meu amigo. E durante a conversa o homem me perguntou se eu não queria fazer um programa que ele pagaria pelos meus 'serviços'. Tomei um susto. Expliquei que o único programa que queria fazer era no rádio e na televisão porque esse era o meu sonho. Agradeci o convite e fui embora. Ali, percebi que tinha que ficar esperto. Vi logo que nada seria tão fácil quanto imaginei", contou Telles sorrido da situação.
Depois de perambular pelas ruas cariocas e ter aprendido a tocar violão, Vicente Telles foi trabalhar em um cinema. O músico era responsável por fechar o estabelecimento. Com o passar do tempo começou a fazer amizades e entre tantas pessoas, conheceu o cantor Fagner, o qual produziu um compacto de Vicente Telles, em 1977 que tinha apenas duas músicas: Canção para um perdido e Vidas paralelas pelo selo Epic. O registro possibilitou a entrada de Vicente Telles no concorrido mundo da música.
"Comecei a brigar por espaço, a buscar novos caminhos. Depois disso gravei um outro compacto e um LP pela gravadora Poligram. Nesse vinil tinha uma música chamada Olhar Vagabundo que fez muito sucesso na região nordeste", contou Vicente Telles.
Em 1983, o músico conheceu, o cantor Guilherme Arantes que produziu um outro LP. Vicente Telles considera o disco um marco de sua carreira como músico, além da produção e de uma dedicatória na capa, o disco trás a música "Por isso estou aqui" de Roberto Carlos. O 'rei' já havia proibido a gravação de suas músicas sem sua autorização.
"Fui pedir autorização na casa da mãe do Roberto, Dona Laura. Contei a ela toda a minha história. Foi a própria Dona Laura que me autorizou a gravar a música, mesmo sem consultar o Roberto Carlos. Todos os arranjos trabalho foram feitos pelo Guilherme Arantes que compôs a música Orquídea, exclusiva para mim. Na capa ele indicava para que as pessoas comprassem o trabalho com o seguinte dizer: 'Esse trabalho de Vicente Telles é marcado por sua sinceridade. O carinho com que foi feito transparece', Guilherme Arantes"
Natural de Santa Inês, Vicente Telles, de 57 anos, explicou que o disco é a realização de um sonho, pois conseguiu reunir neste projeto só música de compositores de sua terra natal como: Dokiñ Baldoino Jr, Ribinha de Nazaré, Gilberto Brito, Carlos Botelho, Nonato Canapum, Batista Mendes, Jorge Hadad, Tinoca Locutor, Ermano Timóteo, Pastor Zezinho, Lourival Tavares, Clésio Silveira e Raimundo Soldado.
Vicente Telles contou que o sonho de ser reconhecido como artista o levou morar fora do Maranhão. "A força da minha poesia bradava dentro do meu peito como um leão dentro de uma jaula louco para sair. A jaula não suportou a fúria do leão que se libertou por meio da arte de cantar e interpretar", filosofou o artista. Ele explicou que foi motivado a seguir seu sonho quando conheceu, em um show em Santa Inês, o músico Marcos Piter que tocava com vários artistas do movimento da Jovem Guarda.
Curioso, Telles perguntou a Piter o que era necessário para ter sua arte reconhecida. Como resposta, ouviu: "Aprenda a tocar violão. E se você for para o Rio de Janeiro pode me procurar", disse o músico.
Mesmo sem saber tocar um acorde, Vicente Telles seguiu para o Rio apenas com um endereço nas mãos. Ao desembarcar do ônibus, após três dias de viagem, Telles foi pedir uma informação e foi confundido com um garoto de programa.
"Eu fui perguntar qual o coletivo que deveria pegar para encontrar meu amigo. E durante a conversa o homem me perguntou se eu não queria fazer um programa que ele pagaria pelos meus 'serviços'. Tomei um susto. Expliquei que o único programa que queria fazer era no rádio e na televisão porque esse era o meu sonho. Agradeci o convite e fui embora. Ali, percebi que tinha que ficar esperto. Vi logo que nada seria tão fácil quanto imaginei", contou Telles sorrido da situação.
Depois de perambular pelas ruas cariocas e ter aprendido a tocar violão, Vicente Telles foi trabalhar em um cinema. O músico era responsável por fechar o estabelecimento. Com o passar do tempo começou a fazer amizades e entre tantas pessoas, conheceu o cantor Fagner, o qual produziu um compacto de Vicente Telles, em 1977 que tinha apenas duas músicas: Canção para um perdido e Vidas paralelas pelo selo Epic. O registro possibilitou a entrada de Vicente Telles no concorrido mundo da música.
"Comecei a brigar por espaço, a buscar novos caminhos. Depois disso gravei um outro compacto e um LP pela gravadora Poligram. Nesse vinil tinha uma música chamada Olhar Vagabundo que fez muito sucesso na região nordeste", contou Vicente Telles.
Em 1983, o músico conheceu, o cantor Guilherme Arantes que produziu um outro LP. Vicente Telles considera o disco um marco de sua carreira como músico, além da produção e de uma dedicatória na capa, o disco trás a música "Por isso estou aqui" de Roberto Carlos. O 'rei' já havia proibido a gravação de suas músicas sem sua autorização.
"Fui pedir autorização na casa da mãe do Roberto, Dona Laura. Contei a ela toda a minha história. Foi a própria Dona Laura que me autorizou a gravar a música, mesmo sem consultar o Roberto Carlos. Todos os arranjos trabalho foram feitos pelo Guilherme Arantes que compôs a música Orquídea, exclusiva para mim. Na capa ele indicava para que as pessoas comprassem o trabalho com o seguinte dizer: 'Esse trabalho de Vicente Telles é marcado por sua sinceridade. O carinho com que foi feito transparece', Guilherme Arantes"
fonte: Samartony Martins
0 comentários:
Postar um comentário