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Não há confirmação se destroços do Rosat (foto) atingiram áreas habitadas |
Pesquisadores
do Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão) confirmaram a
entrada e queda do satélite Rosat na atmosfera terrestre no período
entre 11h45 de sábado e 0h15 de domingo, no horário de Brasília
(veja vídeo com simulação da trajetória percorrida pelo equipamento).
Agora, os cientistas tentam descobrir a localização exata dos destroços.Estima-se
que o Rosat - que pesava 2,4 toneladas e tinha o tamanho aproximado de
uma minivan - tenha se chocado com a Terra a uma velocidade
de 450 quilômetros por hora e se estilhaçado em milhares de pedaços,
muitos dos quais teriam se desintegrado em atrito com a atmosfera.
Segundo Andreas Schuetz, porta-voz do DLR, até 30 fragmentos maiores,
pesando um total de 1,7 tonelada, podem ter caído na superfície do
planeta.Schuetz afirmou que podem ser necessários
vários dias para estabelecer com precisão o local da queda dos
destroços. Até o momento, afirma o DLR, não há confirmação de que eles
tenham caído em áreas habitadas.
Na ultima semana, especialistas trabalharam diariamente na tentativa de prever o momento e o local exato do impacto. A dificuldade devia-se, sobretudo, à alta velocidade
do satélite, que dava uma volta completa ao redor da Terra em 90
minutos. Os últimos cálculos registraram que o local mais provável da
queda era o Oceano Índico, com chances de destroços atingirem Myanmar e
a China.Durante sua missão, entre 1990 e 1999, o
satélite operou a uma distância entre 565 e 585 quilômetros da
superfície terrestre. Desde que foi posta fora de serviço, em 1999, a
sonda perdeu altitude continuamente até sua queda.
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