O líder do Partido Verde na Câmara, Sarney Filho (PV-MA), condenou
nesta terça-feira a chegada de mais um carregamento de lixo hospitalar
ao Brasil. “Estamos estarrecidos com a notícia de um carregamento de 46
toneladas de lixo hospitalar para Pernambuco. Boa parte desse lixo é
constituída por máscaras, cateteres, gazes, e, principalmente tecidos,
lençóis, fronhas e batas. Embarcado em Charlestone, nos Estados Unidos, o
lixo se destinava a dois municípios no interior do estado, Toritama e
Santa Cruz do Capibaribe, conhecidos polos de confecção. Trata-se,
portanto, de uma compra direcionada. Não por acaso parte desse lixo já
foi transformado em jalecos e lençóis e vendidos à população”, denuncia o
líder.
Sarney Filho alerta para o risco de a importação desse material hospitalar usado estar contaminado com vírus e bactérias. “Não se trata de criar o pânico, afinal o problema – tudo indica – está sob controle, mas temos de deixar claro o risco que representa para a população a entrada no País de elementos patógenos. Neste momento o mundo inteiro discute a difusão de bactérias imunes aos tratamentos conhecidos, e este é um dos motivos para se estabelecer tratamento especial para o lixo hospitalar.”
O deputado lembra que o caso fere a Convenção de Basileia, que veta o transporte fronteiriço de resíduos perigosos, e pede que o governo brasileiro denuncie o ocorrido e solicite providências à Organização das Nações Unidas (ONU). “Lamentavelmente não é a primeira vez que acontece o transporte ilegal de lixo entre países.” Sarney Filho lembra que, em junho de 2009, a Inglaterra enviou 1.200 toneladas de lixo doméstico e industrial para o porto de Santos (SP) e de Rio Grande (RS).
“Infelizmente empresas transnacionais adotaram como prática o despejo de lixo em território alheio. Países africanos como Gana e Somália, que não detêm um controle mais ostensivo de suas fronteiras, estão rotineiramente na lista de desova de lixo perigoso. Neles descarta-se o lixo da informática, o industrial e até o lixo nuclear.”
Novas remessas
De acordo com a Agência Brasil, a empresa pernambucana responsável pelos dois contêineres com lixo hospitalar vai receber outros 14 contêineres na próxima semana.
A agência marítima responsável por transportar a carga informou à Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que os contêineres foram despachados pela mesma empresa exportadora norte-americana que enviou mais de 46 toneladas de resíduos classificados como potencialmente infectantes pela legislação sanitária brasileira.
Sarney Filho alerta para o risco de a importação desse material hospitalar usado estar contaminado com vírus e bactérias. “Não se trata de criar o pânico, afinal o problema – tudo indica – está sob controle, mas temos de deixar claro o risco que representa para a população a entrada no País de elementos patógenos. Neste momento o mundo inteiro discute a difusão de bactérias imunes aos tratamentos conhecidos, e este é um dos motivos para se estabelecer tratamento especial para o lixo hospitalar.”
O deputado lembra que o caso fere a Convenção de Basileia, que veta o transporte fronteiriço de resíduos perigosos, e pede que o governo brasileiro denuncie o ocorrido e solicite providências à Organização das Nações Unidas (ONU). “Lamentavelmente não é a primeira vez que acontece o transporte ilegal de lixo entre países.” Sarney Filho lembra que, em junho de 2009, a Inglaterra enviou 1.200 toneladas de lixo doméstico e industrial para o porto de Santos (SP) e de Rio Grande (RS).
“Infelizmente empresas transnacionais adotaram como prática o despejo de lixo em território alheio. Países africanos como Gana e Somália, que não detêm um controle mais ostensivo de suas fronteiras, estão rotineiramente na lista de desova de lixo perigoso. Neles descarta-se o lixo da informática, o industrial e até o lixo nuclear.”
Novas remessas
De acordo com a Agência Brasil, a empresa pernambucana responsável pelos dois contêineres com lixo hospitalar vai receber outros 14 contêineres na próxima semana.
A agência marítima responsável por transportar a carga informou à Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que os contêineres foram despachados pela mesma empresa exportadora norte-americana que enviou mais de 46 toneladas de resíduos classificados como potencialmente infectantes pela legislação sanitária brasileira.
Da Redação
Com informações da Liderança do PV
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