O Sebrae
comemora seu 39º aniversário com marcos importantes no apoio aos micro e
pequenos negócios brasileiros. Os números são expressivos. Desde o
início do ano, 1,2 milhão de empresas foram atendidas pelo Sebrae e 900
mil negócios foram formalizados com ajuda da instituição. O atendimento
aos 5,5 milhões de brasileiros donos de micro e pequenos negócios se dá
por meio de seus cerca de 630 pontos de atendimento presencial e pelos
canais eletrônicos. Em dez anos, mais de 2,2 milhões de empreendedores
foram capacitados nos cursos a distância.
“Nenhuma instituição sobrevive 39 anos se
não tiver qualidade no que faz. Temos muito orgulho do que o Sebrae já
realizou até hoje, incentivando o desenvolvimento das micro e pequenas
empresas, disseminando conhecimento, fortalecendo as cadeias produtivas,
estimulando a formalização, lutando por um ambiente legal cada vez mais
favorável aos pequenos negócios”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz
Barretto.
Para direcionar melhor suas capacitações,
a instituição dividiu seu público-alvo em cinco clientes prioritários –
microempresa, pequena empresa, pequeno produtor agrícola, empreendedor
individual e potenciais empreendedores. A cada público, são oferecidos
cursos específicos para atender suas demandas. Neste momento, cinco
programas são considerados prioritários: Sebraetec, Agente Local de
Inovação, Negócio a Negócio, Sebrae Mais, Sebrae 2014 e o Programa
Nacional Sebrae nos Territórios da Cidadania.
O objetivo principal é introduzir a
cultura da inovação nos micro e pequenos negócios brasileiros. Somente
de janeiro a setembro, o Sebrae capacitou mais de 36 mil empresas com
soluções específicas. Até 2014 serão investidos R$ 780 milhões em
programas de inovação. Segundo o presidente Luiz Barretto, a adoção de
técnicas inovadoras ajuda a elevar a produtividade das empresas
brasileiras, o que pode contribuir, inclusive, para elevar a
participação dos pequenos negócios na produção de riquezas no país. A
estimativa é que as micro e pequenas empresas contribuam com cerca de
20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“Ainda há desafios para potencializar a
participação desse segmento tão importante na economia brasileira e
promover a inclusão produtiva por meio do empreendedorismo. Certamente, o
Sebrae tem muito a contribuir com o país e nossa disposição aumenta a
cada ano”, afirma Barretto.
Formalizações
O apoio do Sebrae foi importante para
garantir a aprovação do projeto que ampliou a legislação sobre
benefícios tributários aos micro e pequenos negócios. Esta semana o
Congresso Nacional ampliou em 50% as faixas do Supersimples, o sistema
simplificado de tributação. O teto para enquadramento das pequenas
empresas passou de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões por ano, e o da
micro foi ampliado de R$ 240 mil para R$ 360 mil.
A instituição foi um importante ator para
formalizar os trabalhadores por conta própria dentro da figura jurídica
do Empreendedor Individual (EI), que também integram o Supersimples e
tiveram o teto expandido de R$ 36 mil para R$ 60 mil anuais. Desde julho
de 2009, foram formalizados 1,6 milhão de profissionais. Até 2014, a
expectativa é ter entre 3,5 milhões e 4 milhões de formalizações.
Mais do que formalizar, o Sebrae está
agora capacitando esses trabalhadores por conta própria, para que possam
se desenvolver. Em julho deste ano foi lançado o SEI, programa do
Sebrae para os empreendedores individuais. O pacote educacional é
composto por sete soluções que tratam de temas básicos para gestão
desses novos negócios: SEI Vender, SEI Comprar, SEI Controlar Meu
Dinheiro, SEI Planejar, SEI Administrar, SEI Empreender, SEI Unir forças
para melhorar.
Combate à miséria
Com o objetivo de inserir beneficiários
do Bolsa Família no mercado produtivo, o Sebrae vai fazer oficinas e
apresentar a figura jurídica do Empreendedor Individual em comunidades
carentes. A proposta é ajudar o país a reduzir a miséria. Atualmente,
segundo levantamento da instituição, há cerca de 100 mil empreendedores
individuais que recebem o benefício do governo federal. Nessa linha de
ação, nos próximos três anos o Sebrae vai trabalhar fortemente nos
Territórios da Cidadania, que têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH).
fonte: Agência Sebrae
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