Em 2010, surpreendeu na eleição estadual e chegou em segundo lugar. O Maranhão ficou sem segundo turno por apenas 0,09% dos votos válidos.
Em 2012, outra surpresa. Pela primeira vez, a oposição estadualizou a campanha e agora os três principais partidos que apoiam Flávio estão fincados nos 217 municípios do estado.
Aqui, o leitor acompanha as opiniões de Flávio em publicação, quase, simultânea com o Jornal Pequeno. Boa Leitura.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Dois anos na Embratur
Nosso Maranhão se acende em fogueiras, cores e sons comemorando os dias de São Pedro e São Marçal, que marcam a fase final dos festejos juninos, com as características tão peculiares deste mês em nosso estado. Para mim, a festa de São Pedro, neste sábado, teve um sabor especial. Completei dois anos à frente da Embratur, prestando serviços à Nação na função de promover o turismo brasileiro.
A Embratur é uma instituição de 47 anos que tem uma competência reconhecida dentro e fora do Brasil pela promoção turística que faz do país. Por isso, quando assumi a presidência da autarquia, tive a preocupação de valorizar essa experiência acumulada. Assim, mantive as diretrizes do Plano Aquarela e promovi servidores do quadro efetivo a postos de comando, a exemplo da chefia de gabinete e da diretoria de mercados internacionais.
Por outro lado, também fiz questão de mudar coisas que considerava que tinham de melhorar. Renovei os quadros técnicos da Embratur, com a nomeação de dezenas de concursados, que trazem novos olhares e desafios. E modifiquei ações promocionais, como a nossa participação em feiras internacionais. A Embratur sempre teve como uma das suas principais atividades a participação em feiras de turismo, articulando estados, municípios e empresários do setor, interessados em apresentar seus produtos e destinos. Mantivemos uma grande participação nas principais feiras do mundo, mas consideramos que essa ação era insuficiente para um país que está sediando os principais megaeventos do mundo.
Por isso, em 2012, criei o Goal to Brasil, um evento específico, feito pela Embratur, durante o qual empresários, jornalistas e formadores de opinião passam um dia imersos em informações sobre o Brasil. Levamos representantes das unidades da federação, colocados frente a frente com os operadores de turismo dos principais mercados emissores para o Brasil. Conseguimos, assim, mostrar todos os detalhes dos destinos turísticos brasileiros, sem disputar atenção com países concorrentes. Foram 14 edições do Goal to Brasil, fazendo 3.080 agentes de viagens e operadores de turismo se tornarem “Especialistas em Brasil” e mais de 350 jornalistas conhecerem os preparativos do Brasil para os grandes eventos esportivos.
Esse tipo de ação é importante para que o turista que venha ao Brasil tenha o máximo de informações para conhecer o maior número possível de cidades. Assim, todos os cidadãos brasileiros poderão obter ganhos com o turismo advindo dos megaeventos. Nada mais justo, sabendo-se que todos os contribuintes estão pagando os investimentos que vão permitir a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Outra linha de trabalho que priorizamos nesses dois anos foi a referente à competitividade. O turista que vem ao Brasil tem de encontrar bons serviços a preços justos. Por isso, como presidente da Embratur, tenho o dever de agir nos casos de abusos que alguns empresários possam cometer. Durante a Conferência da ONU Rio+20, no ano passado, fui designado pela presidenta Dilma para cumprir esse papel. Na negociação com o setor hoteleiro e com a operadora do evento, conseguimos uma redução média de 20% nos preços das diárias para os participantes. Agora, estamos trabalhando para que na Copa do Mundo todos os empreendedores da vasta cadeia produtiva do turismo não cedam ao impulso de aumentar preços sem razoabilidade.
O resultado desse trabalho sério de toda a equipe da Embratur tem se revelado a cada final de ano: sucessivos recordes na entrada de turistas e no ingresso de dinheiro na nossa economia por conta do turismo. A boa notícia é que os recordes de 2011 e 2012 serão superados em 2013, que – apesar das adversidades internas e externas – será o melhor ano da história do nosso turismo.
Com justa razão, o povo na rua clama por serviços públicos decentes, compatíveis com a sexta maior economia do mundo. O crescimento da economia do turismo ajuda na concretização desse novo ciclo do projeto nacional de desenvolvimento. Por tudo isso, agradeço a Deus a oportunidade de atuar como gestor do turismo brasileiro, nesses dois anos tão desafiadores e repletos de boas realizações.
FONTE:Direto da Al
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