A realização de um festival de música carnavalesca é um sonho antigo da classe artística local, mas percebe-se certa insegurança (para ser eufemista) na comissão organizadora do evento, como artista e produtor cultural, apoio a realização do evento, mas como jornal ista fica impossível fechar os olhos à realidade, poderia agora por conhecimento e respaldo escrever uma matéria de minha propria pena, mas tem tanta gente boa na imprensa local, que reproduzo abaixo um texto de autoria de Louremar Fernandes que encontrei em um respeitado blog da Ilha, é melhor eu não escrever com minhas palavra pois iria ferir várias pessoas, perder alguns amigos e criar desafetos, desculpem, como jornalista não consigo ser eufemista. leiam o texto abaixo e tirem suas próprias conclusões.
O prefeito de Bacabal, José Alberto Veloso, não consegue passar uma imagem de austeridade e nem de um administrador com pulso forte.
Depois de nomear o promotor de micaretas José Clécio, como secretário de Cultura, contra a vontade de toda a classe cultural, o Prefeito deve arcar com o ônus da sua decisão. As críticas quanto a nomeação se deram principalmente pelo fato do nomeado não ter conhecimento do assunto e nem vivência no meio cultura. A nomeação, atribuída ao fato de ser o secretário apadrinhado do desembargador Guerreiro Júnior, só tem gerado dissabores. O concurso público, na modalidade festival, instituído pela secretaria de Cultura é um exemplo.
O ‘Festival de Música Carnavalesca de Bacabal’ está ceivado de irregularidades. Aquilo que já vinha sendo comentado nos bastidores da Cultura, ontem foram trazidos à público pelo blog do Sérgio Matias.
O primeiro artigo do regulamento diz que o certame é “aberto a compositores e autores residente em Bacabal”. Confrontando o regulamento com a relação das doze músicas selecionadas, nota-se o problema, os autores de pelo menos duas músicas não residem em Bacabal.
Gilvan da Mocidade dá o tom da irregularidade
O compositor Gilvan da Mocidade, residente em São Luis, inscreveu a música ‘Pacu Assado’. A música ‘Quero Saber’ é de autoria dos não-residentes em Bacabal, Albert Abrantes e Marcos Pimentel. Sem noção do que é uma triagem, o secretário José Clécio referendou as duas músicas para a final.
Como todo concurso que se preze, o Festival de Marchinhas dita em seu regulamento que “é proibida a participação de funcionários da secretaria de Cultura e pessoas ligadas à organização do evento”. No entanto a competente compositora Dalva Lopes figura como autora de uma das músicas selecionadas para a final.
Dalva Lopes é irmã do cantor e compositor José Lopes Filho, um dos diretores da Secretaria, espécie de porta-voz do secretário de Cultura. É justamente a Zé Lopes que cabe a função de convocar os jurados e coordenar os trabalhos da comissão julgadora. Além disso, é da irmã de Zé Lopes o endereço cedido para fazer a inscrição da música de Gilvan da Mocidade.
Em nenhum dos casos se questiona a competência dos autores. A questão é a lisura do certame que é público e financiado com o dinheiro público. A premiação será de R$ 7 mil reais.
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