FONTE: O Estado
De acordo com Paulo Mendonça, até 2015 deverão ser perfurados 15 poços na Bacia do Parnaíba, onde a OGX possui sete blocos de exploração, abrangendo uma área de 21 mil km² em 39 municípios. “Estamos montando uma base para perfurar um terceiro poço, em Lima Campos. Em 2011, serão perfurados nove poços e mais três em 2012”, disse.
A OGX já está providenciando uma campanha de delimitação e desenvolvimento da produção. “Isso com o objetivo de antecipar a produção, que é o que interessa ao Estado, à OGX e a todos”, observou.
Em relação ao segundo poço em Santo Antônio dos Lopes, onde foi anunciada semana passada nova presença de gás natural na Bacia do Parnaíba, nos testes realizados, as chamas chegaram a 30 metros de altura, o dobro do verificado no poço de Capinzal do Norte.
Geração térmica
E justamente em Santo Antônio dos Lopes, a MPX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, instalará, em parceria com a Petra, um complexo de geração térmica que terá como principal insumo o gás natural a ser produzido nos blocos da Bacia do Parnaíba. O empreendimento, que já obteve licença prévia para instalação, terá capacidade para gerar 1.863 MW de energia elétrica.
Paulo Mendonça reafirmou que potencial da Bacia do Parnaíba é estimado em 15 trilhões de pés cúbicos de gás, o que permitiria uma produção de 15 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural. E se esse volume estimado de hidrocarboneto vier a mudar, será para cima.
Diante dos resultados já obtidos na Bacia do Parnaíba, o diretor-geral da OGX disse não ter dúvidas de que “estamos em cima de uma província de hidrocarbonetos poderosa”. Ele adiantou que em poucos anos se estará produzindo comercialmente os primeiros hidrocarbonetos na região.
Segundo Paulo Mendonça, o investimento da OGX na Bacia do Parnaíba, estimado entre 30 e 40 anos, trata-se de um projeto fundamental para o estado e para o país. “Não tenho dúvida de que se trata de um projeto estruturante tanto para o Maranhão quanto para o país”, avaliou.
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