quinta-feira, 28 de junho de 2018

Contagem regressiva para o III Sarau Cultural do C. E. Maria Casimiro Soares

       
Acontece nesta quinta-feira(28) a partira das 19h, o III Sarau Cultural do Centro de Ensino Maria Casimiro Soares de Bacabal. O evento que já se tornou numa tradição educacional e cultural está aos poucos ganhando espaço no calendário de eventos da cidade. Este ano o tem  escolhido pelo corpo administrativo e docente da escola foi "Meu Nordeste, Minha Essência",  ma este que chamou atenção de toda sociedade bacabalense, já que o Nordeste vem sendo motivo de discriminação nas mídias digitais.
       O que as pessoas verão hoje na escola é resultado da pesquisa e talento do corpo discente daquela casa de ensino, os alunos através de diversas linguagens artísticas e culturais farão exposição dos vários aspectos da cultura nordestina.
        Vale ressaltar que os pontos mais esperados por todos são apresentações em palco e exposição sobre grandes nomes da cultura nordestina, como"Gonzaga conta e canta o Nordeste" e a polêmica exposição sobre "São Luis a Jamaica Brasileira" já que setores da cultura maranhense prefere "São Luis a Atenas Brasileira" numa alusão ao grande numero de poetas existentes na ilha. 
        Merece destaque a exposição "Forró: do nordeste para o mundo'. no Palco central do evento acontecerão performances teatrais, todas relacionadas à cultura nordestina, professor Luis Diretor da escola afirma que " nosso compromisso maior é com a educação, os jovens precisam conhecer sua história, sua cultura, somos todos nordestinos, essa é nossa essência, nossa brasilidade" conclui Professor Luis.
       
Veja o que vc pode aprender indo ao III Sarau Cultural do Centro de Ensino Maria Casimiro Soares;  na exposição "Gonzaga conta e canta o Nordeste":
  •  Conhecer aspectos da vida e obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga;
  •   Reconhecer o gênero musical (forró);
  •   Expressar ideias e sentimentos após a escuta e interpretação da música “Asa Branca.” " Respeita Januário, Xote das Meninas e A morte do Vaqueiro;
  •   Conhecer alguns elementos que caracterizam o sertão nordestino e a vida do homem do sertão, retratada nas letras das músicas do compositor e cantor Luiz Gonzaga.
  •  Fazer uma releitura da Asa Branca, através das artes visuais.
 EXPOSIÇÃO SÃO LUIS A JAMAICA BRASILEIRA

Você sabia que São Luís, capital do Maranhão, é conhecida como a Jamaica brasileira? O apelido veio por causa da influência que o reggae exerce e pela quantidade de ouvintes do estilo musical. O ritmo, que nasceu na Jamaica, atuou, e ainda hoje atua, fortemente na construção cultural da cidade.  
O reggae chegou por lá na década de 70, e seu balanço foi conquistando adeptos por onde passava. Em pouco tempo já tinha dominado as festas e casas noturnas, que até então tocavam merengue e salsa. Na primeira metade da década de 1980, o reggae chegava às rádios e às ruas. Dessa forma, forma-se paredões de caixas de som pilotadas por DJs em meio às ruas e praças, semelhantes aos Sound Systems jamaicanos, verdadeiros espetáculos ao ar livre.  
Desde então o gênero musical se enraizou de tal forma na terrinha que até hoje é um elemento essencial da cultura contemporânea do estado. A  maneira do maranhense de falar, vestir e, principalmente, dançar foi influenciada.
Não é exagero dizer que São Luís é o maior polo de cultura reggae fora da Jamaica. É possível curtir e dançar em bares e barracas de praia. Os maranhenses em geral, principalmente da capital, não apenas absorveram, mas também diversificaram o gênero musical, inclusive na versão eletrônica.

Sobre o Reggae

De origem jamaicana, o reggae é resultado da mistura de ritmos africanos, indígenas e europeus. A música foi usada pelo povo para exprimir o descontentamento com problemas que os país enfrentava, como o desemprego, a falta de moradia e as condições de trabalho precárias.
Considerado o precursor e rei do reggae, Bob Marley fez conhecido o estilo, e em suas músicas atrelava a filosofia rastafari, manifestando  sentimentos de rebeldia e revolução. Projetou um movimento pelo mundo de luta e denúncia.
O reggae tornou-se então mais do que simplesmente um ritmo para entretenimento, mas também a materialização da força do povo africano. E desperta naqueles que escutam o mesmo sentimento de liberdade no qual foi concebido.

 EXPOSIÇÃO FORRÓ: DO NORDESTE PARA O MUNDO
O que o VOCÊ poderá aprender com esta exposição:
  • Conhecer as origens do forró;
  • Conhecer os principais representantes do gênero;
  • Aprender a dançar forró;
  • Perceber elementos da cultura nordestina nas obras de forró;
  • Conhecer os tipos de forró;
  •  Produzir trabalhos artísticos baseados em canções de forró.
 

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