Amigos, venho escrevendo e repetindo que, para mim, é incompreensível
a força que tem no governo Dilma esse partido nanico e sem votos que é o
PC do B.
Só na primeira linha do governo, manda no Ministério do
Esporte desde o primeiro dia do lulalato, há quase nove anos – e ainda
hoje estava lá, na reunião do Rio que acabou se tornando um desagravo ao
ilustríssimo ex-presidente da FIFA João Havelange, o atual ministro,
Aldo Rebelo, depois que o anterior, Orlando Silva, viu-se catapultado
por um escândalo de roubalheira sob suas barbas.
Controla, também,
a importantíssima Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), com o ex-deputado baiano Haroldo Lima, velho e
ferrenho adversário do capitalismo, do lucro e do empresariado num posto
em que é vital ter, para o bem do país, boas relações com a iniciativa
privada.
E ocupa outras posições mais, mas fiquemos com essas duas.
Pois
bem, intrigado há tempos, pedi a minha colaboradora no blog, a
incansável Rita de Sousa, que levantasse o TSE quantos votos, afinal,
teve o PC do B nas eleições do ano passado para que, fazendo parte da
coligação que apoia Dilma, desfrute de tanto poder.
Refiro-me a votos que contam, votos conscientes, na legenda, mesmo: os votos para deputado federal.
Sim,
porque ninguém que tenha neurônios em ordem vai achar que os 7,7
milhões de votos atribuídos em São Paulo ao cantor Netinho para o Senado
– sem que ele chegasse lá – possam ser considerados votos de
“comunistas “: ele era um dos dois candidatos de Lula ao Senado e fazia
dobradinha com a ex-deputada, ex-prefeita e atual senadora Marta
Suplicy, do PT.
Leia a íntegra em Me expliquem, que eu quero entender: por que um partido sem votos como o PC do B tem tanta força no governo DilmaFONTE: Blog de Ricardo Setti
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