Não tem mais jeito. A presidência da Assembleia Legislativa deve
encaminhar amanhã para a Corregedoria e à Comissão de Ética a denúncia
de que o deputado Stênio Rezende recebeu uma “propina” de R$ 1,5 milhão
de empreiteiros para ajudar na aprovação de um projeto que
flexibilizasse a lei contra as derrubada dos babaçuais em todo o Estado
do Maranhão.
As
informações caíram hoje como uma bomba no plenário do Legislativo. O
deputado Tatá Milhomem pediu que a CPI do convênio contra João Castelo
incluisse a apuração da denúncia contra Resende. Não cabe e o mpedido
não será acatado.
Mas foi César Pires quem revelou da tribuna que um colega seu de
plenário foi indagado por um construtor, no avião em que ambos viajavam,
se ele havia recdebido a sua parte. O R$ 1,5 milhão seria distribuído
entre 30 parlamentares, listados por Stênio Resende aos empresários,
cabendo a cada um R$ 50 mil. Olhem só o valor a quem cada deputado foi
vendido.
O blog do Neto Ferreira conta em detalhes (veja aqui)
que o primeiro a saber da negociação foi o deputado Rogério Cafeteira,
em uma festa de aniversário, quando indagado por um empresário se havia
recebido sua parte. Cafeteira foi o mesmo parlamentar que viajou ao lado
de um construtor, conforme Neto Ferreira.
A situação é vexatória e complica tanto o parlamentar envolvido
quanto a imagem da Assembleia Legislativa. Por essa razão, o deputado
César Pires entrou com um requerimento pedindo que a lei aprovada pelo
Legislativo seja revogada. É aguardar o dia de amanhã, quando o
requerimento estará em pauta.
FONTE: Blog do luis Cardoso
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