O Coletivo de Mulheres com Deficiência do Maranhão realizou dia 12 e 13 de novembro
o primeiro Seminário de mulheres com deficiência e sem deficiência . O evento
inédito na história do Maranhão ocorreu na sede da OAB em São Luis no bairro do
Calhau. Com o tema Gênero, sexualidade e violência: o que você tem a ver com
isso foi realizado com o objetivo de ponderar mulher com deficiência e mulher
sem deficiência trazendo visibilidade â luta desse segmento. A grande
homenageada durante os dois dias de debate foi a ativista Lúcia Correia, mulher
com deficiência do município de Bacabal, vitima de câncer de mama a mesma faleceu há quatro meses, militou no movimento
de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida de Bacabal onde fundou a
ASDEBAL – Associação dos Deficientes de Bacabal e no Coletivo de Mulheres com Deficiência
do Maranhão, atriz, escritora, guerreira, que por façta de acessibilidade no
exame de mamografia detectou tardiamente o câncer de mama, Lúcia foi
representada no evento por seu Marido o Professor e Jornalista Zezinho Casanova
e seus filhos Wladimir(18) e Dandara(5).
O Seminário também discutiu a categoria de
gênero e especificidades e o papel da mulher contemporânea, principalmente a
mulher com deficiência e seu empoderamento na defesa dos seus direitos e na transformação
da realidade social. Debateu também sobre sexualidade, derrubando estigmas a
respeito no que se refere a sexo.
Participaram do evento representantes do
Governo do Estado, Catarina Bacelar
Secretária de Estado da Mulher, Conselho
Estadual de Direitos das Pessoas com
Deficiência e o Representante da
Comissão dos Direitos Humanos da OAB Dr. Rafael Silva.
Uma Mesa de diálogos abriu o evento com as
palestrantes Marly Dos Santos, Marcia Gori ambas de São Paulo, Dr. Maciel
Junior ministrou uma palestra sobre Politicas Públicas, gênero e deficiência, o
ministério público também deu sua parcela de contribuição no evento, que
encerrou com apresentação do grupo “Marias Cadeirantes” uma performance de
dança sobre rodas.
Foi uma homenagem justa, pois Lúcia representa para nós, que milita nos movimentos sociais, sinônimo de garra, perseverança, típica das mulheres forte que não desiste apesar da indiferença, do preconceito, de falta ações concretas em favor da mulher com deficiência.
ResponderExcluirSomos gratas pela lição de vida que Lúcia nos deixou, pois uma cadeira de rodas não é obstáculo para lutar, sonhar, amar, desejar uma vida feliz. Lúcia estará sempre em nossos corações.
Ana Rute F. de Albuquerque