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domingo, 31 de agosto de 2025

V Corrida das Cheetaras reúne mulheres em Bacabal e levanta bandeira contra a violência

Bacabal foi palco, neste sábado (30), da V Corrida das Cheetaras, considerada a maior corrida feminina do Nordeste. O evento aconteceu na Avenida João Alberto e contou com total apoio da Prefeitura de Bacabal, reunindo centenas de mulheres de diferentes idades e histórias de vida, todas unidas pelo esporte e pela mensagem de força e superação.

Com o tema “Denúncia da Violência contra a Mulher”, a edição deste ano foi marcada não apenas pela competição, mas também pelo engajamento social. Antes da largada, nossa equipe conversou com várias participantes, que destacaram a importância de usar o esporte como voz para causas urgentes.

A enfermeira Walmaria, responsável pelo setor de saúde da mulher, coordenou uma série de serviços gratuitos voltados para as corredoras, como aferição de pressão arterial, orientação sobre prevenção ao câncer de mama e útero, além de distribuição de materiais educativos. “A corrida é também uma oportunidade de cuidar da saúde física e emocional das mulheres”, explicou.

Várias empresas parceiras montaram estandes ao longo do percurso, oferecendo desde hidratação até brindes e produtos de incentivo à prática esportiva. A Secretaria Municipal de Esportes garantiu toda a infraestrutura para a realização da corrida, com apoio logístico, segurança e premiação para as vencedoras.

A organizadora Densa Guimarães destacou o crescimento do evento e seu impacto social. “A Corrida das Cheetaras é um marco para Bacabal e para o Nordeste. Mais do que correr, estamos correndo contra a violência, contra o silenciamento e a favor da vida de cada mulher”, ressaltou.

Após uma disputa acirrada, a vencedora da corrida subiu ao pódio emocionada, agradecendo pelo incentivo da torcida e dedicando o resultado a todas as mulheres que lutam por respeito e igualdade.

O prefeito Roberto Costa também marcou presença e reafirmou o compromisso do poder público com a causa. “A Prefeitura de Bacabal tem orgulho de apoiar um evento que fortalece o esporte feminino e, ao mesmo tempo, chama atenção para um problema tão sério como a violência contra a mulher”, declarou.

O clima foi de festa, superação e união, mostrando que a Corrida das Cheetaras vai muito além do esporte – é um grito coletivo por mais força, liberdade e segurança para as mulheres.






















sábado, 30 de agosto de 2025

Projeto “Amor no Olhar” realiza triagem para cirurgias de catarata e pterígio e atende 1.500 pessoas no CCS

Bacabal amanheceu com esperança renovada neste sábado (30), quando a quarta edição do Projeto Amor no Olhar reuniu cerca de 1.500 pessoas no Centro de Convivência Social (CCS), na Estrada da Bela Vista. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, teve início às 6h30 da manhã e promoveu triagem para cirurgias de catarata e pterígio, levando atendimento oftalmológico gratuito à população.

Durante a manhã, pacientes compartilharam a alegria de participar do mutirão. “Eu já não enxergava direito para ler nem para costurar. Agora sei que vou ter a chance de recuperar minha visão”, disse dona Maria de Lourdes, uma das atendidas.

O oftalmologista Dr. Enrique ressaltou a importância da ação, destacando também os cuidados necessários para preservar a saúde ocular em tempos de uso intenso de telas. “Hoje em dia, passamos horas em frente ao celular, computador e televisão. É fundamental fazer pausas, piscar com frequência e realizar consultas regulares para evitar problemas futuros”, alertou.

A secretária municipal de Saúde acompanhou de perto a realização do projeto e destacou o esforço conjunto das equipes. “Esta é uma iniciativa que envolve planejamento, dedicação e compromisso com a população ”, afirmou.


O prefeito Roberto Costa esteve presente no CCS, conversou com os pacientes e acompanhou cada etapa da triagem. “Esse é um projeto que devolve dignidade às pessoas. Cuidar da visão é cuidar da qualidade de vida de cada cidadão bacabalense”, destacou o gestor.

Com o sucesso desta edição, o Projeto Amor no Olhar segue consolidando-se como uma das mais importantes iniciativas de saúde pública da região, promovendo inclusão, bem-estar e prevenção para centenas de famílias.

















sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Prefeitura de Bacabal realiza Projeto Mamãe Feliz com entrega de kits enxovais para gestantes

Na manhã desta sexta-feira(29), o prefeito Roberto Costa participou de mais uma edição do Projeto Mamãe Feliz, iniciativa da Prefeitura de Bacabal voltada para gestantes do município. O evento aconteceu no Centro de Convivência Social (CCS), na Estrada da Bela Vista, com início às 9h, reunindo dezenas de futuras mamães em um clima de acolhimento e informação.

A programação contou com palestras e orientações sobre cuidados na gestação, saúde da mulher e preparação para o parto e para a chegada do bebê. Profissionais da saúde estiveram presentes para tirar dúvidas, reforçar a importância do pré-natal e compartilhar informações práticas que contribuem para uma gestação mais saudável e tranquila.

Um dos momentos mais aguardados foi a entrega dos kits enxovais realizada pelo prefeito Roberto Costa. Os kits contêm itens básicos e essenciais para os primeiros meses de vida do bebê, oferecendo apoio às famílias que mais necessitam.

O prefeito destacou que o projeto vai além da entrega dos enxovais:
“O Mamãe Feliz é um gesto de carinho e cuidado com as futuras mamães de Bacabal. Queremos que elas se sintam acolhidas e seguras neste momento tão especial. Ações como essa reforçam o compromisso da gestão em apoiar nossas famílias desde o início da vida”, afirmou Roberto Costa.

Com essa iniciativa, a Prefeitura busca não apenas garantir um suporte material às gestantes, mas também fortalecer laços comunitários e promover a saúde preventiva, valorizando o bem-estar da mãe e da criança.

👉 O Projeto Mamãe Feliz segue como uma das ações de destaque da administração municipal, reafirmando o compromisso com a assistência social e a humanização no atendimento às famílias bacabalenses.



segunda-feira, 25 de agosto de 2025

CRÔNICA DO DIA: Quando as Palavras pegam fogo

 

Na praça da Família de Alto Alegre do Maranhão, debaixo da sombra de um velho pé de manga rosa, seu Djalma e Dona Zefinha discutiam como sempre. Não era briga, era só o jeito deles: falavam em tom de novela mexicana, cheio de drama e exagero.

Todo dia seu Djalma chegava primeiro,  sentava no banco e parecia está absorto,  pensando na morte da bezerra. Bastava Zefinha chegar pra começar os dois dedos de prosa de sempre.

-  Pois eu digo, Zefinha, eu ponho a mão no fogo por esse meu sobrinho, ele é trabalhador demais!  -  Garantiu Seu Djalma, estufando o peito.

Dona Zefinha arregalou os olhos, abanando-se com o leque  florido:

-  Oxente, Djalma! Tu tá é doido! Nessa quentura de meio-dia e ainda quer botar a mão no fogo? Vai era ficar sem dedo!

O rapazinho Carlinhos, que estuda na Escola Santa Mônica escutava a conversa, caiu na risada.

- Dona Zefinha, isso é só jeito de falar...

Ela retrucou, indignada:

-Jeito de falar? Pois se eu não entendo essas falas tortas de vocês, fico logo de cabelo em pé!

E ficou mesmo: o vento soprou, arrepiando-lhe a cabeleira desgrenhada.

Na outra ponta do banco, Seu Raimundo, o mais calado da turma, resolveu meter o bedelho:

- Vocês deviam era ficar de olho nesse negócio de expressão. Dia desses a professora do EJAI pediu pra escrever uma redação com “tirar o cavalo da chuva”. Pensei logo: que maldade com o bichinho, coitado do cavalo todo ensopado...

Carlinhos gargalhou.

-Mas, Seu Raimundo, não tem nada a ver com bicho, não! Quer dizer desistir, largar de mão.É apenas uma expressão idiomárica. - Explicou Carlinhos com a corda toda.

-Ah, então quando minha mulher diz “tira o cavalo da chuva que hoje não tem futebol”, é isso? - Perguntou ele, surpreso.

- Exatamente! - Confirmou Carlinhos, rindo. -  É pra o senhor nem insistir.

Dona Zefinha bateu palmas, animada:

- Tá vendo? Eu fico de boca aberta com essas descobertas!

Seu Djalma aproveitou a deixa e emendou:

- Boca aberta? Fecha logo, mulher, senão entra mosquito!

Foi uma gargalhada geral. Até Dona Zefinha, entre resmungos, não segurou o riso.

Enquanto a conversa corria solta, apareceu Toninha, a vizinha fofoqueira da rua do Tucum carregando sacolas da feira e botou a boca no trombone:

-  Ô gente, vocês já souberam da confusão lá no mercado? Zé Grandao chutou o balde com o fiscal, disse que não ia pagar taxa nenhuma!

-Ave Maria! - Exclamou Dona Zefinha. - Chutou o balde, foi? E derramou o quê? Água? Leite?

Carlinhos não aguentou.

- Não, Dona Zefinha! A senhora está viajando na maionese . Quer dizer que ele perdeu a paciência, se revoltou!

Seu Djalma, fingindo ser professor, ajeitou os óculos no nariz:

-Olha, Zefinha, cada expressão é um jeito danado de brincar com as palavras. Quando a gente fala “com a corda no pescoço”, não é que tem alguém enforcado, não. É só pra dizer que a pessoa tá numa situação difícil, devendo, apertada.

Zefinha coçou a cabeça.

- Então por isso que a Prefeita vive dizendo que tá com a corda no pescoço... É dívida pra todo lado!  Toda hora um puxa saco pedinado as coisas.

E todos riram de novo.

No fim da tarde, o sol já se escondia atrás dos telhados. Carlinhos, que não perdia a chance de inventar moda, concluiu a reunião filosófica da praça:

-Sabem de uma coisa? Essas expressões são igual conversa de vizinho: nunca é ao pé da letra, mas todo mundo entende.

Dona Zefinha olhou séria, pensativa, e decretou:

-Pois eu vou usar mais delas, porque ficar calada não é comigo. Agora, Djalma, põe a mão no fogo: amanhã quero meu café quentinho!

E foi embora rindo sozinha, deixando Seu Djalma de olhos arregalados, “com a corda no pescoço” e a turma inteira às gargalhadas.

José Casanova

Professor, Jornalista, Escritor e Crônista

Membro da Academia Bacabalense de Letras

Academia Mundial de Letras da Humanidade

Tutor da Academia Maranhense de Letras Infantojuvennil

CRÔNICA DO DIA: Acidente Vascular Cerebral

 

Eu estava na segunda fileira, caderno aberto e caneta na mão. O auditório da Universidade de Bacabal estava cheio, e a sensação era de que todos aguardavam algo especial. Afinal, não era todo dia que o professor doutor Augusto Cabalau, referência em neurologia, vinha à nossa universidade.

Estudantes de medicina, enfermeiros, psicólogos e curiosos ocupavam cada fileira de cadeiras azuis, aguardando o início da palestra do Neurologista renomado, pesquisador respeitado e autor de livros referência, Augusto era conhecido também por sua habilidade rara: transformar ciência em narrativa, sem perder a precisão dos dados.

O cheiro de café perfumava o ambiente emquanto o barulho da chuva lá fora trazia o aroma de terra molhada. No palco, ele ajeitou os óculos, respirou fundo e se aproximou do microfone. Ele começou a palestra com a firmeza de sempre.

- Boa noite, meus amigos. Hoje falaremos sobre um tema que, infelizmente, não está apenas nos livros, mas também nas estatísticas: o Acidente Vascular Cerebral, o AVC.

 Enquanto projetava os primeiros slides, sua fala desenhava números e conceitos com clareza: o AVC é uma das principais causas de morte no Brasil e também de incapacidades permanentes. Explicava que a doença se divide em dois tipos: o isquêmico, quando há obstrução de um vaso, e o hemorrágico, quando ocorre o rompimento.

Explicava os números assustadores do Acidente Vascular Cerebral, os tipos, os sintomas. A clareza dele impressionava, parecia que transformava dados em histórias.

De repente, percebi algo estranho. O professor levou a mão à cabeça, como quem tenta afastar uma tontura. Sua voz falhou, o controle escorregou dos dedos. O sorriso que ele tentou esboçar veio torto. e desfez em uma assimetria dolorosa de assistir. Tentou prosseguir:

- Os sintomas… são… -  As palavras saíram enroladas.

-  Professor, está tudo bem?  - Ouvi uma colega perguntar, a voz carregada de susto.

Dois alunos ajudaram a apoiar o professor, que, sentado na beira do palco, lutava contra a confusão.

- Professor, me escuta? Consegue apertar minha mão?  Perguntou um deles.

- Hhh…  - Augusto tentou articular, mas a fala estava comprometida.

O silêncio tomou conta do auditório. A cena que até então era apenas teoria nos livros se materializava diante de nós. Uma residente correu para o palco e diagnosticou em voz alta:

-  É um AVC! Precisamos agir rápido!

Corremos para ajudá-lo. Eu mesmo segurei sua mão.

-  Professor, aperta aqui! Consegue me ouvir?

Ele tentou falar, mas a voz veio arrastada, quase incompreensível. Aquilo me gelou por dentro. O mestre que sempre falara sobre rapidez no atendimento agora dependia dela para sobreviver.

Enquanto a ambulância era chamada, meus olhos caíram no telão. O último slide permanecia lá, parado, como uma ironia cruel:

“Prevenção: controlar a pressão, alimentação saudável, exercícios, evitar cigarro e álcool.”

Era como se o professor continuasse a nos dar aula, mesmo sem voz.

Quando a equipe de resgate chegou, o silêncio no auditório foi cortado pelo barulho da maca sendo movimentada. Vi o professor sair pela porta, e confesso que me senti pequeno diante da fragilidade humana.

No hospital, passou pelo protocolo de atendimento. Tomografia, exames, medicação adequada. Foi estabilizado. A notícia trouxe alívio a todos: não havia sequelas graves.

Dias depois, para nossa surpresa, ele voltou. Entrou no mesmo auditório, um pouco mais lento, mas vivo, firme, corajoso. A fala estava mais lenta, mas firme. Ao entrar, foi recebido de pé, com aplausos que misturavam emoção e respeito.

-  Eu vivi na pele o que sempre ensinei. - Disse, pausadamente. -  O AVC não escolhe hora, nem lugar. Eu que o diga., mas prevenir é escolha nossa. Esse é o maior aprendizado que posso deixar a vocês. Guardem isso.

O auditório permaneceu em silêncio por alguns segundos, até que os aplausos explodiram, mais intensos que antes. E naquela noite, cada estudante saiu dali com a certeza de que aprendera mais do que técnicas ou estatísticas. Aprendera sobre fragilidade, urgência e cuidado.

O professor tinha razão: às vezes, a vida escreve suas lições com letras de susto.

Naquele momento, percebi que não era apenas medicina que estávamos aprendendo. Era sobre a vida, sobre limites, sobre responsabilidade com o próprio corpo. Foi a aula mais dura e, ao mesmo tempo, a mais verdadeira que já tive.

José Casanova
Professor, Jornalista, Escritor e Cronista membro da
Academia Bacabalense de Letras
Academia Mundial de Letras da Humanidade
Tutor da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil

 

sábado, 23 de agosto de 2025

Gracilene Pinto: memória, resistência e identidade na literatura maranhense

A escritora Gracilene Pinto, ou Grace do Maranhão, é mais do que uma autora que publica livros: ela é uma guardiã de memórias e uma voz de resistência cultural. Sua obra literária, ao mesmo tempo poética e documental, recolhe fragmentos da história do Maranhão e os transforma em narrativas que unem passado e presente, vida íntima e destino coletivo.

Em “Um Voo Poético sobre Athenas”, Gracilene traduz São Luís em versos de louvor e saudade. Mais do que um retrato lírico, o livro é um exercício de pertencimento: a cidade é cantada como espaço de formação, onde infância, juventude e vida adulta se entrelaçam em paisagens e lembranças.

Já em “Do Líbano ao Maranhão – A Saga dos Braide”, a autora percorre as rotas da imigração sírio-libanesa, mostrando como o Maranhão é também terra de encontros, mestiçagens e influências culturais vindas de longe. Ao narrar a saga dos Braide, a obra ultrapassa o registro familiar e se inscreve como contribuição histórica para toda a comunidade árabe no Brasil.

O livro “E aí, troca comigo?” é talvez o mais visceral de sua produção. Nele, Gracilene expõe a própria vida, marcada por um AVC há mais de duas décadas. Mas a narrativa não é lamento: é testemunho de fé, resiliência e superação. O relato pessoal torna-se coletivo ao inspirar leitores a enxergar, na dor, caminhos para a esperança.

Em “Serões na Baixada do Maranhão”, a escritora devolve ao leitor o sabor das conversas de calçada, das rodas de prosa que guardavam saberes e tradições. Mais que crônicas, os textos são um chamado à preservação da cultura da Baixada, um território rico em natureza e história, mas também atravessado por desafios sociais e econômicos.

Por fim, “Cem Anos como os Lírios do Campo” é a síntese da vocação de Gracilene: dar voz ao que ficou à margem da história oficial. Ao narrar a vida de uma mulher de Cajapió que atravessou o século XX, viveu na Zona de Baixo Meretrício e morreu centenária, a autora resgata não apenas uma biografia singular, mas também os bastidores sociais, culturais e políticos de uma época.

O valor da obra de Gracilene Pinto vai além da literatura: está em registrar, em linguagem acessível e sensível, o que muitas vezes é silenciado. Ela escreve como quem costura pedaços da memória maranhense, fazendo de cada livro uma peça de resistência cultural. Em tempos de esquecimento acelerado, sua produção nos lembra que contar histórias é também um ato político.

💰 Valores e contatos
Cada exemplar custa R$ 50,00 + frete.
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📲 Pedidos pelo Instagram ou WhatsApp (98) 98202-2570.

Gracilene Pinto confirma, com sua literatura, que a palavra tem poder de preservar, ensinar e emocionar, e que a identidade maranhense permanece viva sempre que é narrada com paixão e coragem.