O primeiro ancestral dos humanos modernos a dominar a habilidade de cozinhar provavelmente foi o 'Homo erectus', que evoluiu cerca de 1,9 milhão de anos atrás, segundo um estudo americano. A habilidade de cozinhar e processar alimentos permitiu ao 'Homo erectus', aos neandertais e ao 'Homo sapiens' darem enormes saltos evolutivos que os diferenciou dos chimpanzés e de outros primatas, afirmaram cientistas da Universidade de Harvard.
Com base em análises de DNA, do tamanho do molar e da massa corporal entre primatas não humanos, humanos modernos e 14 hominídeos extintos, as descobertas, publicadas na edição de segunda-feira da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences sustentam estudos anteriores que sugerem que o 'Homo erectus' devia dominar a arte de cozinhar. Preparar comida com ferramentas e fogo significava que mais calorias poderiam ser consumidas e menos tempo seria gasto na colheita e na alimentação. O tamanho dos molares diminuiu e a massa corporal aumentou.
Entre os primatas, animais com tamanhos corporais mais robustos desenvolvem molares maiores e levam mais tempo comendo. Grandes símios com tamanho similar ao dos humanos gastam cerca de 48% do dia consumindo calorias. "O 'Homo erectus' e o 'Homo neanderthalensis' gastavam 6,1% e 7%, respectivamente de seu dia ativo comendo", destacou o estudo de Harvard, segundo o qual os humanos modernos gastam 4,7% de seu dia com alimentação.
"O tempo de alimentação humana e o tamanho do molar são realmente excepcionais em comparação com outros primatas e sua singularidade começou por volta do início do Pleistoceno", acrescentou o estudo, em alusão à era iniciada cerca de 2,5 milhões de anos atrás e que terminou há 11.700 anos.
A prática de cozinhar pode ter começado, na verdade, com outras espécies que também habitaram a África e antecederam o 'Homo erectus', incluindo o 'Homo habilis' e o 'Homo rudolfensis', acrescentou a pesquisa. Em todo caso, as ferramentas e os comportamentos necessários para sustentar uma cultura culinária "relacionada com a alimentação e agora necessária para a sobrevivência de longo prazo dos humanos modernos evoluiu na época do 'Homo erectus' e antes de nossa linhagem deixar a África", concluíram os cientistas.
Com base em análises de DNA, do tamanho do molar e da massa corporal entre primatas não humanos, humanos modernos e 14 hominídeos extintos, as descobertas, publicadas na edição de segunda-feira da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences sustentam estudos anteriores que sugerem que o 'Homo erectus' devia dominar a arte de cozinhar. Preparar comida com ferramentas e fogo significava que mais calorias poderiam ser consumidas e menos tempo seria gasto na colheita e na alimentação. O tamanho dos molares diminuiu e a massa corporal aumentou.
Entre os primatas, animais com tamanhos corporais mais robustos desenvolvem molares maiores e levam mais tempo comendo. Grandes símios com tamanho similar ao dos humanos gastam cerca de 48% do dia consumindo calorias. "O 'Homo erectus' e o 'Homo neanderthalensis' gastavam 6,1% e 7%, respectivamente de seu dia ativo comendo", destacou o estudo de Harvard, segundo o qual os humanos modernos gastam 4,7% de seu dia com alimentação.
"O tempo de alimentação humana e o tamanho do molar são realmente excepcionais em comparação com outros primatas e sua singularidade começou por volta do início do Pleistoceno", acrescentou o estudo, em alusão à era iniciada cerca de 2,5 milhões de anos atrás e que terminou há 11.700 anos.
A prática de cozinhar pode ter começado, na verdade, com outras espécies que também habitaram a África e antecederam o 'Homo erectus', incluindo o 'Homo habilis' e o 'Homo rudolfensis', acrescentou a pesquisa. Em todo caso, as ferramentas e os comportamentos necessários para sustentar uma cultura culinária "relacionada com a alimentação e agora necessária para a sobrevivência de longo prazo dos humanos modernos evoluiu na época do 'Homo erectus' e antes de nossa linhagem deixar a África", concluíram os cientistas.
FONTE: O Imparcial
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