POR DIEGO BARRETO
Rio - A morte não é barreira para Chico Xavier. No centenário de seu nascimento, o médium - morto em 2002 - protagoniza novo fenômeno: o crescimento sem precedentes do espiritismo. Embalados por inúmeros eventos, filmes e peças de teatro alusivos à data, centros espíritas de Norte a Sul do País registram aumento de até 50% de frequentadores (dados da Federação Espírita Brasileira), que buscam alívio e cura para o corpo e a alma na fé espírita.
“Vem crescendo significativamente o número de pessoas que buscam as casas espíritas, após os eventos do centenário do Chico e a exibição do filme ‘Nosso Lar’. Embora difícil de medir, já que somos mais de 15 mil centros no País, algumas casas experimentam crescimento da ordem de 50%”, afirma João Pinto Rebelo,
diretor executivo da federação.
Para atender a demanda de novos adeptos, algumas instituições já mudam horários de reuniões. No Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, a fila do primeiro atendimento dá voltas na quadra esportiva. “Como as sessões de quartafeira terminam às 20h, a triagem precisa começar cedo. O público cresceu muito: de 30% a 40%. Nas semanas seguintes às estreias de ‘Chico Xavier’ e ‘Nosso Lar’, a procura foi ainda maior”, explica Wilson Vasconcelos, diretor administrativo da instituição, que recebe mais de 4 mil pessoas por semana.
No Instituto Espírita Bezerra de Menezes, no Centro de Niterói, as reuniões nas tardes de terça e quinta-feira lotam o salão. “Toda a divulgação do centenário de Francisco Cândido Xavier contribuiu muito para a busca pela doutrina. Nosso público aumentou em até 50%. Por semana, passam mais de mil pessoas por
aqui”, diz o diretor Hélio Loureiro.
A presidente do Centro Espírita Joanna de Ângelis, na Barra, Iraci Campos, destaca outro fenômeno importante para a disseminação dos conceitos espíritas: “Toda a divulgação do espiritismo na mídia foi extremamente positiva porque ainda havia muito preconceito. Muitas pessoas tinham pensamento completamente equivocado. Depois de ver os filmes, passaram a estudar o espiritismo. Nosso meio é filosofia, ciência e religião”, explica ela.
O escritor Marcel Souto Maior, que fez a biografia de Chico Xavier, chama atenção para a reunião de lançamentos no ano do centenário. Segundo ele, os dois filmes que ajudaram a projetar a imagem de Chico deveriam ter ficado prontos bem antes. “Houve muitos atrasos nas filmagens. Muita coisa dava errada. Mas curiosamente tudo deu certo para terminar só em 2010”, surpreende-se ele, autor do livro ‘As vidas de Chico Xavier’.
Uma das mais famosas obras de Chico,‘Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho’, psicografada em 1938, revela que o País teria sido escolhido para a missão celeste de se tornar o centro mundial da fé espírita. Com o crescimento, a mensagem ganha ares de profecia. O número de praticantes cresceu 200% em 60 anos. Atualmente, são mais de 2,5 milhões de adeptos. Isso sem contar os 30 milhões de simpatizantes. Muitos até de outras religiões. “Chico sempre dizia que, quando não estivesse mais aqui, a palavra de Jesus seria mais espalhada”, afirma Eurípedes Higino, filho adotivo de Chico Xavier.
O Conselho Espírita do Rio cadastrou 676 centros. Porém, o número ultrapassa mil. “Chico solidificou o espiritismo, colocou a semente na cabeça de muita gente e agora está desabrochando”, afirma Ronie Lima, autor do livro ‘Os caminhos espirituais da cura’.
donte: O Dia
“Vem crescendo significativamente o número de pessoas que buscam as casas espíritas, após os eventos do centenário do Chico e a exibição do filme ‘Nosso Lar’. Embora difícil de medir, já que somos mais de 15 mil centros no País, algumas casas experimentam crescimento da ordem de 50%”, afirma João Pinto Rebelo,
diretor executivo da federação.
Para atender a demanda de novos adeptos, algumas instituições já mudam horários de reuniões. No Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, a fila do primeiro atendimento dá voltas na quadra esportiva. “Como as sessões de quartafeira terminam às 20h, a triagem precisa começar cedo. O público cresceu muito: de 30% a 40%. Nas semanas seguintes às estreias de ‘Chico Xavier’ e ‘Nosso Lar’, a procura foi ainda maior”, explica Wilson Vasconcelos, diretor administrativo da instituição, que recebe mais de 4 mil pessoas por semana.
No Instituto Espírita Bezerra de Menezes, no Centro de Niterói, as reuniões nas tardes de terça e quinta-feira lotam o salão. “Toda a divulgação do centenário de Francisco Cândido Xavier contribuiu muito para a busca pela doutrina. Nosso público aumentou em até 50%. Por semana, passam mais de mil pessoas por
aqui”, diz o diretor Hélio Loureiro.
A presidente do Centro Espírita Joanna de Ângelis, na Barra, Iraci Campos, destaca outro fenômeno importante para a disseminação dos conceitos espíritas: “Toda a divulgação do espiritismo na mídia foi extremamente positiva porque ainda havia muito preconceito. Muitas pessoas tinham pensamento completamente equivocado. Depois de ver os filmes, passaram a estudar o espiritismo. Nosso meio é filosofia, ciência e religião”, explica ela.
O escritor Marcel Souto Maior, que fez a biografia de Chico Xavier, chama atenção para a reunião de lançamentos no ano do centenário. Segundo ele, os dois filmes que ajudaram a projetar a imagem de Chico deveriam ter ficado prontos bem antes. “Houve muitos atrasos nas filmagens. Muita coisa dava errada. Mas curiosamente tudo deu certo para terminar só em 2010”, surpreende-se ele, autor do livro ‘As vidas de Chico Xavier’.
Uma das mais famosas obras de Chico,‘Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho’, psicografada em 1938, revela que o País teria sido escolhido para a missão celeste de se tornar o centro mundial da fé espírita. Com o crescimento, a mensagem ganha ares de profecia. O número de praticantes cresceu 200% em 60 anos. Atualmente, são mais de 2,5 milhões de adeptos. Isso sem contar os 30 milhões de simpatizantes. Muitos até de outras religiões. “Chico sempre dizia que, quando não estivesse mais aqui, a palavra de Jesus seria mais espalhada”, afirma Eurípedes Higino, filho adotivo de Chico Xavier.
O Conselho Espírita do Rio cadastrou 676 centros. Porém, o número ultrapassa mil. “Chico solidificou o espiritismo, colocou a semente na cabeça de muita gente e agora está desabrochando”, afirma Ronie Lima, autor do livro ‘Os caminhos espirituais da cura’.
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