Sem concorrência real, o escritor maranhense será o sétimo ocupante da cadeira 37 da ABL. No passado, entre outros, a vaga foi preenchida por Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand e João Cabral de Melo Neto. Por mera questão de protocolo, outros escritores devem se candidatar à cadeira apenas para constituir uma peleja literária, como pede a etiqueta da academia. A votação que resultará na vitória de Gullar, no entanto, deverá ser unânime. O mineiro Zuenir Ventura e o carioca Antonio Cícero, os únicos outros dois nomes que poderiam provocar algum antagonismo, preferiram não concorrer.
“Publicaram que eu desisti da candidatura. Não foi bem assim. Nem cheguei a cogitá-la, na verdade. Não, desta vez”, revelou Zuenir, em entrevista ao Correio. Segundo ele, “o pleito da Academia para ter Gullar entre os imortais é antigo”. Assim, o próprio Zuenir endossou a escolha: “Liguei para ele e disse: ‘É a sua hora. Não há motivos para objeção’”.
FONTE: O IMPARCIAL
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