domingo, 29 de junho de 2014

Dilma afirma que aliança com PCdoB é estratégica


Um ato político repleto de militantes e dirigentes do PCdoB marcou o apoio da legenda à reeleição de Dilma Rousseff à Presidência da República. A manifestação aconteceu no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (27), durante a Convenção Nacional do partido. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff destacou a importância da aliança.

“O PCdoB é um partido de gente forte, determinada, corajosa. É um partido de alma popular, moderno e arrojado. E é um partido pé quente. A manutenção dessa aliança significa o fortalecimento da defesa dos quem mais precisam, significa estar comprometido com o que há de mais avançado no nosso país. Esse apoio só reforça a nossa certeza de que vamos ganhar as próximas eleições”, afirmou Dilma.
Para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, a campanha deste ano vem se delineando entre dois caminhs: abrir uma nova etapa com mais mudanças e conquistas ou voltar ao modelo da década de 1990, liderado pelos tucanos. “Temos a oportunidade histórica de avançarmos nas conquistas. Avaliamos que o Brasil de Lula e Dilma é outro: mais avançado em todos os aspectos. Mas queremos ainda mais”, afirmou Rabelo em referência às reformas estruturais que o PCdoB entregou à presidente.
Entre elas, a legenda quer avançar numa reforma política democrática, no fim do monopólio da mídia, na reforma do Judiciário e na reforma urbana.
Petrobrax, nunca mais
Em seu discurso, Dilma aproveitou para falar da decisão da União de contratar a Petrobras, sem licitação, para explorar quatro campos do pré-sal. A presidente garantiu que a contratação é regular, prevista em lei, e que foi feita para manter as riquezas produzidas com a exploração do petróleo no Brasil. Segundo ela, com a medida o governo pretende fortalecer a Petrobras.
“Tornamos irreversível o grande papel estratégico da Petrobras no novo ciclo de desenvolvimento que estamos abrindo no país. A Petrobras passa a ser muito valiosa. Nunca mais a Petrobras, com ‘Bras’ de Brasil, será transformada em Petrobrax”, disse em referência à tentativa tucana de mudar a marca da estatal petrolífera brasileira.
Em 2000, o governo de Fernando Henrique Cardoso fez a mudança com a justificativa de facilitar o processo de internacionalização da empresa, alegando que o Brasil não tinha mais o monopólio das ações. Para Dilma, a oposição “sempre quis diminuir a Petrobras”.
“As vozes interessadas em diminuir a Petrobras vão se perder no mar do pré-sal”. brincou Dilma. Segundo ela, o governo federal desenvolve uma “política de longo prazo” para a estatal, que trará resultados e lucro nos próximos anos. Como exemplo, Dilma citou a contratação direta da Petrobras para a exploração do volume excedente de óleo em quatro campos de petróleo do pré-sal: Búzios (antigo campo de Franco), Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi.
“Com esses campos, capazes de produzir de 10 a 14 bilhões de barris de petróleo, a Petrobras passa a ter acesso ao maior volume de petróleo tornado acessível no mundo a uma empresa”, disse.
Segundo ela, com  a exploração desses campos será possível destinar mais de R$ 1 trilhão para educação no país nos próximos 35 anos. “Pela primeira vez na história temos um volume suficiente de recursos numa magnitude que permite que possamos ter educação de qualidade ao longo dos próximos anos.  Não estamos aqui fazendo nenhuma demagogia. Sabemos onde está o dinheiro e qual é o destino, por isso a aprovação do PNE [Plano Nacional de Educação] foi muito importante”, disse.
O Plano Nacional de Educação foi sancionado nesta quarta-feira e prevê a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
FONTE:Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB CD
Christiane Peres

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