A Controladoria Geral da União certificou, na tarde de ontem (18), que não há qualquer registro de imputação de improbidade ou corrupção relacionados à gestão de Flávio Dino na presidência da Embratur. O órgão de controle das contas federais desmonta o roteiro montado pelo grupo Sarney para tentar macular a imagem de Flávio Dino no Maranhão.
A certidão emitida pela CGU desfaz todas as tentativas de acusação contra Flávio Dino impetradas pelo jornal O Estado do Maranhão. O relatório diz que NÃO CONSTA, em Relatórios de auditoria, fiscalizações, processos disciplinares ou quaisquer outros procedimentos da Controladoria-Geral da União, qualquer imputação de corrupção ou improbidade ao Senhor FLÁVIO DINO DE CASTRO DE COSTA no período em que exerceu o cargo de presidente da EMBRATUR.
Desde o último domingo (16), os meios de comunicação ligados ao grupo Sarney afirmam que, segundo a CGU, Flávio Dino teria causado prejuízos ao erário. A acusação do jornal baseava-se no relatório da Controladoria-Geral da União relacionadas à Embratur em 2012, mas a certidão do CGU diz exatamente o contrário.
O relatório opinava pela aprovação das contas da Embratur sob gestão de Flávio Dino, mas afirmava que havia uma ressalva a respeito de um contrato assinado em 2009, foi anos antes de Dino assumir a presidência da Embratur, quando Flávio Dino ainda era deputado federal.
Ainda no domingo, a Embratur emitiu nota de esclarecimento ao referido jornal, afirmando que as informações questionadas pela CGU já haviam sido fornecidas ao órgão e explicando que, após assumir o comando da Embratur, Flávio Dino diminuiu o valor dos gastos com informática em 50% (referente ao contrato questionado pela CGU).
Ou seja, além de não ter assinado o contrato divulgado pelo jornal O Estado do Maranhão, Flávio Dino ainda diminuiu o contrato em quase metade do valor inicial.
O jornal afirmou ainda que a gestão de Flávio Dino era marcada por desvios. Contudo, a certidão da Controladoria Geral da União desfaz as acusações levantadas pelo jornal da família Sarney.
FONTE: JP
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