Aline Louise e Francisco Júnior
Com uma eleição decidida no primeiro turno, com uma diferença de aproximadamente 2,5 mil votos, o segundo e terceiro colocados na disputa (Flávio Dino e o pedetista Jackson Lago, respectivamente) contrataram um grupo de analistas em sistema operacional eleitoral, comandados pelo engenheiro Amílcar Brunazzo, para identificar possíveis problemas na condução do processo eleitoral e na apuração dos votos. Um dos casos de uma urna de São José de Ribamar, que registrou 20 votos sem erros (a tecla “corrige” não foi apertada) entre às 16h30 e 17h, e 26 votos após às 17h, horário de encerramento das sessões eleitorais. Outro aconteceu na cidade de Raposa, que teve 33% de erro na utilização da urna biométrica, muito acima da média nacional foi de 1% por urna.
A representação alega que o relatório feito pelos especialistas contratados
pela coligação indica a existência de uma incompatibilidade verificada na ata de Geração de Mídia no que se refere aos Flash cards. Flash Card é um cartão de memória eletrônico, uma espécie de disco rígido das urnas. Cada um possuidois flash cards: um interno cujo acesso é feito somente pela equipe de técnicos que faz o armazenamento de dados no sistema operacional e o externo que tem a função de armazenar informações complementares ao funcionamento do sistema e pelo registro dos votos.
O relatório que embasa a representação dos advogados da coligação de Flávio Dino indica que no caso das eleições do último domingo a ata de Geração de Mídia afirma que teriam sido gerados 694 flashs de carga. Mas posteriormente é informado que teriam sido 931. Os registros logs, (informações técnicas
das urnas) solicitados pela coligação apontam um total de 961 flash cards. “Em tese, essa quantidade de flashs a mais permitiria carregar aproximadamente 10.000 (dez mil) urnas, o que causa estranheza em relação ao destino desse material.
Afinal, o que teria ocorrido com as mais de duas centenas de flashs em excesso?”, diz um trecho da representação. Os advogados da coligação de Flávio Dino argumentam ainda: “Nesse sentido, numa eleição em que o resultado da eleição em 1º turno se decidiu por apenas 0,08% dos votos, qualquer irregularidade, por menor que possa parecer, teria força sufi ciente para alterar o resultado da votação.”
O outro lado
A reportagem de O IMPARCIAL ouviu um dos coordenadores da campanha de Roseana que rechaçou qualquer possibilidade de existência de supostas fraudes nas eleições. “Não tenho conhecimento do que foi que eles entraram, mas temos certeza de que houve lisura completa no pleito, tanto no momento da votação quando na apuração”, disse Hildo Rocha, um dos coordenadores de campanha da coligação “O Maranhão não pode parar”.
FONTE; O Imparcial
domingo, 10 de outubro de 2010
Dino pede apuração de indícios de fraudes
outubro 10, 2010
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A coligação “Muda Maranhão”, que teve como candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), deu entrada na tarde de ontem (9) em um pedido de procedimento administrativo ao Ministério Público Eleitoral e à Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão para que sejam apurados indícios de fraude nas eleições ocorridas no último domingo dia 3 de outubro.
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