Bacabal viveu nesta segunda-feira (22) um marco histórico na defesa da cidadania e da democracia. O Centro de Convivência Social sediou a 1ª Conferência Municipal de Direitos Humanos (CMDH), que reuniu representantes do poder público, sociedade civil e movimentos sociais em torno do tema: “Fortalecendo a democracia a partir dos territórios: Direitos Humanos e justiça social para todas as pessoas”.
A abertura foi conduzida pela secretária municipal da Juventude, Gleciane Brandão, e contou com a chegada do prefeito Roberto Costa, acompanhado de Dona Pureza, símbolo nacional da resistência contra o trabalho análogo à escravidão. Após a formação da mesa de autoridades, o cantor Frahm Almeida interpretou o Hino Nacional e o Hino do Maranhão, emocionando o público.
Em seguida, um momento ecumênico reuniu diferentes expressões de fé com a participação de Irmã Alessandra, Mãe Angela e Wanderson Ricardo. A programação também teve espaço para a arte e a cultura, com uma performance poética do ator Francisco Luciano.
A conferência contou ainda com a presença da secretária de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Lílian Raquel, que destacou a importância do evento como instrumento de fortalecimento das políticas públicas. O prefeito Roberto Costa também fez uso da palavra, reforçando o compromisso de sua gestão com a justiça social.
A palestra magna foi ministrada pelo professor Fladiney Rodrigues, que abordou os desafios e perspectivas para a promoção dos direitos humanos no Maranhão. Logo depois, a servidora municipal Conceição leu o regimento interno, aprovado em plenário, dando início à etapa de debates.
Os participantes foram divididos em seis eixos temáticos, cada grupo apresentando duas propostas municipais e uma estadual. Ao final, foram eleitos sete delegados da sociedade civil e três do poder público, que representarão Bacabal na etapa estadual.
Durante o encontro, a secretária de Administração, Érika Lucena, anunciou uma das novidades mais aguardadas: a criação da Secretaria de Juventude e Direitos Humanos, fruto de uma reforma administrativa em curso. A medida já concretiza uma das propostas aprovadas no evento — a criação do Sistema Municipal de Direitos Humanos.
A 1ª CMDH encerrou-se em clima de celebração cívica, reafirmando Bacabal como território de luta, democracia e construção coletiva.





















































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