terça-feira, 8 de junho de 2010

REVISTA DE CIRCULAÇÃO NACIONAL RECONHECE ARTISTAS BACABALENSES

Saiu na revista Sentidos: Viver é Adaptar-se , peça bacabalense



Viver é Adaptar-se
Bacabal (município a 250 km de distância de São Luís, capital do Maranhão) vem se destacando com o teatro na área da inclusão através da Companhia Curupira de Artes Cênicas. A trupe tem 11 anos de existência e conta com o trabalho de Zezinho Casanova e de sua esposa Lúcia Correia, que é cadeirante. Sua oficina segue a mesma linha da Tam Tam, há os atores com e sem deficiência e as limitações são respeitadas e superadas no elenco.
Um dos últimos espetáculos produzidos pela Cia. é "Viver é Adaptar-se". A trama mostra, de forma engraçada, situações comuns que ocorrem no cotidiano das pessoas com deficiência, como automóveis estacionados em cima das rampas ou em outros locais reservados. "A ideia surgiu da necessidade de chamar a atenção da sociedade para um fato: de que existem pessoas com deficiência e que elas precisam de respeito. Faço trabalhos sociais e tenho ministrado palestras para algumas universidades sobre a inclusão. Todas essas ações ajudam, mas um espetáculo é muito mais eficiente", diz Zezinho.
Mesmo fazendo um bom trabalho, a Cia tem sofrido com a falta de incentivo governamental. "Procuramos os gestores locais, mas eles fecharam todas as portas. Bacabal pode ser considerada a cidade cemitério das artes no Maranhão. Não há nenhuma política pública para atender artistas e produtores culturais, imaginem as pessoas com deficiência!", enfatiza Zezinho.
Apesar dos obstáculos, a Companhia Curupira de Artes Cênicas continua com seus planos. O grupo também faz teatro com bonecos e trata de questões ligadas às pessoas com deficiência no trânsito, por exemplo. Outro projeto em andamento é um espetáculo que fala sobre temas po- lêmicos como doações de órgãos e o tratamento com células-tronco. A peça trará informações para a sociedade e contará com personagens e atores com deficiência.
Fonte: http://revistasentidos.uol.com.br/inclusao-social/58/artigo173775-2.asp

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