O trabalho do cineasta Cícero Filho, famoso pela comédia "Ai, que vida", é retratado no documentário "Passarinho lá de Nova Iorque", lançado neste domingo (26) durante a 17ª Mostra de Cinema Tiradentes. O filme foi idealizado pelo carioca Murilo Salles, conhecido pela direção de fotografia de "Dona Flor e seus dois maridos" e os prêmios conquistados com "Nunca fomos tão felizes" e "Como nascem os anjos".
O documentário mostra o esforço de Cícero Filho para refilmar cenas de "Flor de Abril". A exibição está marcada para 20h, na cidade de Tiradentes (MG). O cineasta maranhense definiu este domingo como um dia muito especial.
"Os papeis se inverteram, agora como personagem da minha própria vida", escreveu Cícero Filho em sua página no Facebook. O cineasta foi contatado por Murilo Salles há dois anos e não aceitou a ideia no começo. "Logo em meio às insistências de Murilo acabei cedendo. Murilo supervisionou todos os meus passos, dia após dia, meses após meses capitando minhas dificuldades em tentar regravar cenas de Flor de Abril, correndo atrás de apoio, dos laços afetivos criados durante as viagens... Foi corrido, mas em fim, o documentário está pronto".
Sem ter visto ainda o documentário, Cícero Filho não escondeu o nervosismo. "Confesso que estou com um frio na barriga, mas creio também que seja necessário. Eu preciso alçar vôos mais altos que os habituais".
Ainda não há data para exibição do documentário no Piauí. Após o evento, Cícero Filho deve reunir amigos para uma exibição privada.
Veja o que Cicero postou na sua página no Facebook:
Hoje é um dia bastante especial pra mim. Participo da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos festivais mais importantes do país, mas não como diretor. Os papeis se inverteram, agora como personagem da minha própria vida. Há dois anos, enquanto gravava FLOR DE ABRIL, um cineasta do Rio, Murilo Salles entrou em contato comigo. Ele havia se interessado em documentar a minha forma de fazer cinema. Para ele, fazer cinema já difícil, e no meu caso, ele dispara “Você faz milagre”, conta o bom amigo. Eu de início revidei, pois me parecia assustador ter minha vida e meus percalços documentados em áudio e vídeo. Não parece, mas sou reservado. Logo em meio às insistências de Murilo acabei cedendo. Murilo supervisionou todos os meus passos, dia após dia, meses após meses capitando minhas dificuldades em tentar regravar cenas de FLOR DE ABRIL, correndo atrás de apoio, dos laços afetivos criados durante as viagens... Foi corrido, mas em fim, o documentário está pronto e hoje estréia nacionalmente nessa 17ª Mostra de cinema. Confesso que estou com um frio na barriga, mas creio também que seja necessário. Eu preciso alçar vôos mais altos que os habituais. O documentário se chama “PASSARINHO LÁ DE NOVA IORQUE“. De início achei o nome meio estranho, mas segundo Murilo, a idéia é causar estranhamento e curiosidade. Eu não assisti o documentário, resta-me esperar a noite chegar, hoje às 20h pra entender todo o processo.
SINOPSE
Passarinho lá de Nova Iorque é um documentário sobre o esforço de um cineasta para conseguir refilmar uma cena de seu filme. No decorrer da trama, acabamos por perceber que o processo fílmico de Cícero dá origem a criação de novos laços afetivos, gerando novas famílias. "As famílias de Cícero Filho", o cineasta de Poção de Pedras, no Maranhão, seria um título possível. Um filme nômade-afetivo, que repensa o sonho dentro do sonho.
Fábio Lima
O documentário mostra o esforço de Cícero Filho para refilmar cenas de "Flor de Abril". A exibição está marcada para 20h, na cidade de Tiradentes (MG). O cineasta maranhense definiu este domingo como um dia muito especial.
"Os papeis se inverteram, agora como personagem da minha própria vida", escreveu Cícero Filho em sua página no Facebook. O cineasta foi contatado por Murilo Salles há dois anos e não aceitou a ideia no começo. "Logo em meio às insistências de Murilo acabei cedendo. Murilo supervisionou todos os meus passos, dia após dia, meses após meses capitando minhas dificuldades em tentar regravar cenas de Flor de Abril, correndo atrás de apoio, dos laços afetivos criados durante as viagens... Foi corrido, mas em fim, o documentário está pronto".
Sem ter visto ainda o documentário, Cícero Filho não escondeu o nervosismo. "Confesso que estou com um frio na barriga, mas creio também que seja necessário. Eu preciso alçar vôos mais altos que os habituais".
Ainda não há data para exibição do documentário no Piauí. Após o evento, Cícero Filho deve reunir amigos para uma exibição privada.
Veja o que Cicero postou na sua página no Facebook:
Hoje é um dia bastante especial pra mim. Participo da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos festivais mais importantes do país, mas não como diretor. Os papeis se inverteram, agora como personagem da minha própria vida. Há dois anos, enquanto gravava FLOR DE ABRIL, um cineasta do Rio, Murilo Salles entrou em contato comigo. Ele havia se interessado em documentar a minha forma de fazer cinema. Para ele, fazer cinema já difícil, e no meu caso, ele dispara “Você faz milagre”, conta o bom amigo. Eu de início revidei, pois me parecia assustador ter minha vida e meus percalços documentados em áudio e vídeo. Não parece, mas sou reservado. Logo em meio às insistências de Murilo acabei cedendo. Murilo supervisionou todos os meus passos, dia após dia, meses após meses capitando minhas dificuldades em tentar regravar cenas de FLOR DE ABRIL, correndo atrás de apoio, dos laços afetivos criados durante as viagens... Foi corrido, mas em fim, o documentário está pronto e hoje estréia nacionalmente nessa 17ª Mostra de cinema. Confesso que estou com um frio na barriga, mas creio também que seja necessário. Eu preciso alçar vôos mais altos que os habituais. O documentário se chama “PASSARINHO LÁ DE NOVA IORQUE“. De início achei o nome meio estranho, mas segundo Murilo, a idéia é causar estranhamento e curiosidade. Eu não assisti o documentário, resta-me esperar a noite chegar, hoje às 20h pra entender todo o processo.
SINOPSE
Passarinho lá de Nova Iorque é um documentário sobre o esforço de um cineasta para conseguir refilmar uma cena de seu filme. No decorrer da trama, acabamos por perceber que o processo fílmico de Cícero dá origem a criação de novos laços afetivos, gerando novas famílias. "As famílias de Cícero Filho", o cineasta de Poção de Pedras, no Maranhão, seria um título possível. Um filme nômade-afetivo, que repensa o sonho dentro do sonho.
Fábio Lima
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