Mais uma travesti é morta em Bacabal com requinte de crueldade, dessa vez a vítima do crime ocorrido neste sábado (04) foi a travestir identificado por “Jailson Feitosa Borges”, conhecido por “Melissa” , seu corpo foi encontrado em um matagal por trás da quadra de Esporte Vereador Joãozinho, na Vila São João em Bacabal, O assassino não satisfeito, ainda decepou a mão da vítima e em seguida colocou na boca da mesma, dando entender que “Melissa” estaria falando demais.
Na manhã desse domingo (05) "José Ferreira de Sousa, conhecido por “Ferreirinha” se apresentou na delegacia Regional da cidade de Santa Inês- MA, ele é o principal suspeito de ter cometido o bárbaro crime, o que ele não sabia é que a justiça já havia expedido um mandato de prisão conta ele.
O suspeito deverá ser encaminhado na manhã dessa segunda-feira(06) para ser ouvido na Delegacia regional em Bacabal.Visto nas redes sociais como um cara tranquilo e trabalhador , o suspeito surpreendeu quem o conhecia.
O Crime chocou a comunidade bacabalense que demonstrou indignação nas redes sociais, A AMATRA, Associação Maranhense de Travestis e Transsexuais e o Grupo Identidade De Bacabal, ongs que atuam na defesa, inclusão e empoderamento de travestis e homens trans, combatendo as mais diversas formas de preconceito, discriminação e violência vividas por esta população, expediram nota manifestando-se contra o bárbaro caso de transfobia ocorrido em Bacabal.
O Homicídio com requintes de crueldade foi mais um caso entre milhares que assolam essa população, Segunda as ong's Melissa não foi apenas assassinada, fui cruelmente massacrada de forma mais violenta que se possa imaginar., tendo uma das mãos descepada e posta na boca.
Os militantes do movimento LGBT afirmam ainda que o Brasil vem alimentando discursos de ódio e de extermínio desta população, através de inverdades produzidas muitas vezes por intolerantes e fanáticos religiosos que violentam, discrimina,, e matam em nome de uma religião ou crença.
Agora é aguardar para ver qual a versão de Ferrerinha para o crime, já que não há justificativas para se tirar a vida do outro.
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